sexta-feira, abril 19, 2024

Crítica | American Horror Story: Roanoke – 6×06

A reviravolta que todos nós estávamos esperando finalmente aconteceu, e, ao contrário das diversas teorias complicadas a respeito da direção que a série seguiria, os roteiristas escolheram a opção mais óbvia e a que mais fez sentido no conceito geral da trama. American Horror Story: Roanoke finalmente se tornou completa com este sexto episódio, deixando para trás aquele sentimento de que “havia algo faltando”, e abraçando de vez o molde de “terror” com que vem flertando desde o começo deste sexto ano. Ryan Murphy também disparou várias declarações interessantes sobre o que podemos esperar daqui para frente – não só a respeito da temporada em si, mas da série em geral, fazendo alusão a novas conexões em futuras temporadas.

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Uma das suas declarações mais importantes é quando ele disse que a personagem da Lady Gaga é, na verdade, a Suprema Original, o que remete diretamente ao que acompanhamos em Coven. Ele disse que esse conceito ainda será explorado em futuras temporadas, o que nos leva a pensar que teremos um novo ano focando em bruxas – ou se ele usará o tema como plano de fundo para desenvolver um tema original. Particularmente acho que essa segunda opção faz mais sentido, mas nós nunca sabemos o que esperar quando se trata de Ryan Murphy. Ele também deixou escapar de voltaremos a ver a atriz Taissa Farmiga nesta temporada – em uma participação especial –, mas obviamente não revelou como isso irá acontecer. Seria ela um dos espíritos “reais” do terreno maldito ou irá reprisar o seu papel da terceira temporada?

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Passando a falar sobre o episódio em si, achei absolutamente natural essa transição do mockumentary para o found footage. Os bastidores do reality show, com o personagem do Cheyenne Jackson apresentando a ideia da continuação para os executivos da emissora foi muito boa, assim como as investidas do roteiro em subverter nossas expectativas em torno da personalidade dos atores que protagonizaram “My Roanoke Nightmare“. Acredito que a maior surpresa vem da personagem da Sarah Paulson, que aparece de cabelo curto e sotaque britânico, além de estar casada com o personagem do Evan Peters. Os dois não tiveram muito tempo para serem aprofundados como um casal, mas eu gostaria de ver visto um pouco mais do Evan Peters. Seu personagem parecia ser bem comum – o típico jovem divertido e festeiro –, mas ao mesmo tempo diferente das personalidades “torturadas” que interpretou antes na série.

“R” é de “Rory”, dando conclusão à palavra favorita das enfermeiras psicopatas. O verdadeiro aspecto delas é muito mais bizarro que as do documentário. Os espíritos têm uma aparência mais “suja”, como se estivessem podres, resultando em um visual muito mais assustador. Já estou ansioso para conferir a aparência real da Açougueira e da Scáthach – apesar de ficar um pouco triste, porque queria ter visto um pouco mais da Lady Gaga. Nem para morrer no found footage ela apareceu, o que é uma pena. Mas, considerando que sua atriz nunca apareceu em off, acredito que a série possa até mantê-la no personagem. Nós já vimos que o enredo ignora essa casualidade, principalmente quando a Queenie apareceu no Hotel e deu de cara com alguns rostos familiares, mas não mostrou qualquer forma de reconhecimento.

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A única coisa que eu não consegui engolir em torno desse novo formato foi a facilidade que os produtores conseguiram trazer de volta os personagens “verdadeiros” da Shelby, Matt e Lee. Quero dizer, até entendo os atores e a produção não acreditarem na maldição do lugar, mas o trio viveu aquele pesadelo e ninguém em sã consciência escolheria voltar para lá. E o pior é que os motivos dos três foram muito fracos; mal justificaria uma passagem rápida fora do período da lua de sangue, quem dirá participar de uma “continuação” no exato período de tempo que eles sabem que pode ser mortal. Talvez o motivo mais considerável seja o da Lee, que quer provar sua “inocência”, apesar de ainda fazer pouco sentido. Aliás, a América assistiu todos os acontecimentos sobrenaturais e tudo o que eles absorveram foi “Lee matou o marido”? Para mim o caso estava encerrado, mas pelo fato deles terem dado destaque a isso, não descartaria uma reviravolta mostrando que a Lee de fato o matou.

O episódio deixa claro que todas as pessoas que participaram em De Volta à Roanoke: 3 Dias no Inferno morreram, com exceção de uma pessoa. A série terá a oportunidade de se desenvolver como uma espécie de slasher sobrenatural, eliminando os seus personagens semanalmente até que só reste um sobrevivente – exatamente como um filme de terror comum. Mal posso esperar para saber o que acontecerá nas próximas semanas, e por enquanto aposto da sobrevivência da “verdadeira” Shelby ou na personagem da Sarah Paulson, apesar de que todos os “atores” se mostraram um tanto quanto maldosos. Por fim, vale lembrar da aparição do totem de madeira que apareceu no começo da temporada, e que fazia referência à franquia A Bruxa de Blair. Mais do que uma homenagem, o símbolo também fazia uma alusão à própria direção que a temporada seguiria: found footage. Curioso, não?

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