sexta-feira , 15 novembro , 2024

Crítica | As Duas Faces de Janeiro

Malandro se soubesse quanto é bom ser honesto, seria honesto só por Malandragem. Após um curta-metragem no longínquo ano de 1989, o cineasta iraniano Hossein Amini, que adaptou o roteiro elogiado de Drive (do Refn), deve ter lido muito Georges Simenon e Agatha Christie para criar e dirigir a confusa, e nada atraente, trama de As Duas Faces de Janeiro. O filme é ambientado em uma Grécia na década de 60 mas para irritação dos cinéfilos, não consegue criar elementos para aproveitar todo o charme do lugar, fora os personagens fracos e com péssimas atuações de Viggo Mortensen e Kirsten Dunst. Um dos piores filmes do ano, não tenham dúvidas.

Na trama, somos apresentados rapidamente ao vigarista Chester MacFarland (Mortensen), um homem cheio de segredos que deixou para trás um passado de roubos em pessoas importantes e resolveu fugir para uma “trip” com sua linda esposa Colette MacFarland (Kirsten Dunst). Após uma noite agradável em Athenas, um homem confronta Chester para retomar o dinheiro roubado, nisso, após uma briga, o protagonista acaba matando ele. Para tentar ajudar o personagem principal e sua esposa a fugir do país, um guia turístico, também outro malandro, chamado Rydal (Oscar Isaac) aparece em cena não estabelecendo limites para conseguir outras coisas em troca.

janeiro2



As Duas Faces de Janeiro é o tipo de filme que te cansa logo nas primeiras cenas. Um charme debochado, totalmente clichê, é visto nas primeiras sequências embutido em cada personagem que é apresentado. A trama, é lenta, com poucas razões para os desenvolvimentos das ações, tudo é muito gratuito. A única tentativa de agradar ao público fica a cargo do suspeito personagem interpretado por Oscar Isaac, mas mesmo esse não tem o desenvolvimento nem influência suficiente para agradar ao público no desfecho. É nítido que Mortensen, Dunst e Isaac não conseguem entrosamento em nenhuma sequência, parecem textos lidos e não interpretados.

Com tanto filme bom em cartaz no circuito brasileiro, ainda mais agora que vão chegar os filmes que possuem indicações aos grandes prêmios do cinema mundial, As Duas Faces de Janeiro se torna um prato indigesto, uma apática história blasé que gera mais sonolência que o rivotril.

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Na trama, somos apresentados rapidamente ao vigarista Chester MacFarland (Mortensen), um homem cheio de segredos que deixou para trás um passado de roubos em pessoas importantes e resolveu fugir para uma “trip” com sua linda esposa Colette MacFarland (Kirsten Dunst). Após uma noite agradável em Athenas, um homem confronta Chester para retomar o dinheiro roubado, nisso, após uma briga, o protagonista acaba matando ele. Para tentar ajudar o personagem principal e sua esposa a fugir do país, um guia turístico, também outro malandro, chamado Rydal (Oscar Isaac) aparece em cena não estabelecendo limites para conseguir outras coisas em troca.

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As Duas Faces de Janeiro é o tipo de filme que te cansa logo nas primeiras cenas. Um charme debochado, totalmente clichê, é visto nas primeiras sequências embutido em cada personagem que é apresentado. A trama, é lenta, com poucas razões para os desenvolvimentos das ações, tudo é muito gratuito. A única tentativa de agradar ao público fica a cargo do suspeito personagem interpretado por Oscar Isaac, mas mesmo esse não tem o desenvolvimento nem influência suficiente para agradar ao público no desfecho. É nítido que Mortensen, Dunst e Isaac não conseguem entrosamento em nenhuma sequência, parecem textos lidos e não interpretados.

Com tanto filme bom em cartaz no circuito brasileiro, ainda mais agora que vão chegar os filmes que possuem indicações aos grandes prêmios do cinema mundial, As Duas Faces de Janeiro se torna um prato indigesto, uma apática história blasé que gera mais sonolência que o rivotril.

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