sexta-feira , 22 novembro , 2024

Crítica | As Leis da Fronteira – Os dilemas entre o certo e o errado

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Os caminhos que aparecem pelo caminho. Abordando a solidão e algumas formas de descobrir o mundo e buscar a liberdade tão sonhada, As Leis da Fronteira é um recorte de uma juventude perdida em suas inconsequências. Dirigido pelo cineasta espanhol Daniel Monzón, o longa-metragem disponível na Netflix fala sobre as questões familiares de maneira profunda principalmente a partir das escolhas que o protagonista toma quando resolve sair de uma bolha conservadora no final da década de 80. As Leis da Fronteira nos mostra a verdade e a consequência.



Na trama, que tem um ping pong temporal entre seus arcos extremos, acompanhamos o jovem Nacho (Marcos Ruiz), em 1978, um jovem que sofre bullying todo ia em sua escola. Um dia, quando estava em seu único lugar de refúgio (uma loja de fliperamas), acaba conhecendo Zarcco (Chechu Salgado) e Tere (Begoña Vargas), dois jovens mais velhos que fazem parte de uma gangue de ladrões de pequenos furtos na periferia da cidade onde moram. Logo a atração por Tere acontece e o protagonista se deixa levar a diversas situações que envolvem muitas coisas de errado e uma alta dose de inconsequência.

Indicado para muitos prêmios ao próximo prêmio Goya (o Oscar Espanhol), possui um roteiro muito interessante que traça um raio-x de um protagonista em eterna crise que busca na inconsequência um novo refúgio onde a facilidade em viver com liberdade o cega a todo instante. A partir de um amor que iria acompanhá-lo durante toda a vida, se envolve em muitas coisas erradas, em uma vida que nunca foi pra ele. A partir disso vemos conflitos familiares sérios, principalmente com seu pai que percebe a situação que o filho se colocou mas a falta de comunicação acaba sempre deixando um enorme hiato entre os dois.

Na ótica da gangue, vemos jovens sem limites que estão à margem da sociedade que vivem em conflito entre o errado e o mais errado gerando sérios problemas de reflexão sobre as próprias vidas. O sentido de liberdade e os seus entendimentos acabam ganhando contornos diferentes a partir das reflexões propostas.

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Na trama, que tem um ping pong temporal entre seus arcos extremos, acompanhamos o jovem Nacho (Marcos Ruiz), em 1978, um jovem que sofre bullying todo ia em sua escola. Um dia, quando estava em seu único lugar de refúgio (uma loja de fliperamas), acaba conhecendo Zarcco (Chechu Salgado) e Tere (Begoña Vargas), dois jovens mais velhos que fazem parte de uma gangue de ladrões de pequenos furtos na periferia da cidade onde moram. Logo a atração por Tere acontece e o protagonista se deixa levar a diversas situações que envolvem muitas coisas de errado e uma alta dose de inconsequência.

Indicado para muitos prêmios ao próximo prêmio Goya (o Oscar Espanhol), possui um roteiro muito interessante que traça um raio-x de um protagonista em eterna crise que busca na inconsequência um novo refúgio onde a facilidade em viver com liberdade o cega a todo instante. A partir de um amor que iria acompanhá-lo durante toda a vida, se envolve em muitas coisas erradas, em uma vida que nunca foi pra ele. A partir disso vemos conflitos familiares sérios, principalmente com seu pai que percebe a situação que o filho se colocou mas a falta de comunicação acaba sempre deixando um enorme hiato entre os dois.

Na ótica da gangue, vemos jovens sem limites que estão à margem da sociedade que vivem em conflito entre o errado e o mais errado gerando sérios problemas de reflexão sobre as próprias vidas. O sentido de liberdade e os seus entendimentos acabam ganhando contornos diferentes a partir das reflexões propostas.

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