quinta-feira , 21 novembro , 2024

Crítica | Canção de Ninar – Um lindo recorte contemporâneo da maternidade [Festival do Rio 2022]

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Exibido na Mostra Panorama do Festival de Berlim e selecionado para o Festival do Rio, Canção de Ninar nos leva para uma jornada profunda de uma forte protagonista, cheia de conflitos sobre a chegada da primeira filha, e também do reencontro com o seu passado além das surpresas que chegam na sua trajetória. Escrito e dirigido pela cineasta espanhol Alauda Ruiz de Azúa, o filme, extremamente sensível, delicado, que se entrega à melancolia de forma inteligente, é um recorte contemporâneo da maternidade.

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Na trama, conhecemos a jovem Amaia (Laia Costa), de cerca de 30 e poucos anos, que acaba de ser mãe de primeira viagem. Após o nascimento da criança, ela passa por diversas fases, como: a relação com o seu lado profissional agora sendo mãe e os conflitos com o marido Javi (Mikel Bustamante) muitas vezes ausente. Em todos esses momentos, seu pai Koldo (Ramón Barea) e sua mãe Begoña (Susi Sánchez, em grande atuação) se mostram presentes e em certo momento onde já não consegue mais lidar com tudo que vem passando sozinha resolve passar um tempo com eles na casa onde morou quando pequena. Esse período será de grande aprendizado e também trará grandes surpresas.

As dificuldades da primeira gestação é o abre alas desse interessante projeto que vai apresentando ramificações mas que não chega a ser um conflito de gerações, os intensos diálogos nos mostram paralelos entre mãe e filha talvez aí um embate implícito dentro do olhar maternal. Não chega a ser uma reviravolta mas o roteiro apresenta surpresas onde quem ajuda e é ajudado se inverte levando esse projeto para outras questões onde o olhar da protagonista se reconstrói chegando à conclusão que a perfeição é algo inalcançável. Em muitos desses momentos brilha o talento de Laia Costa e do grande destaque do filme Susi Sánchez. Impressiona a carga dramática alcançada das duas em cena, nosso olhar fica atento a cada diálogo entre as duas.

Em seu primeiro longa-metragem da carreira, após uma série de curtas que ganharam mais de cem prêmios nacionais e internacionais, Alauda Ruiz de Azúa, que é formada em Filologia (o estudo da linguagem por meio de fontes históricas), consegue passar ao público as fases emocionais mais intensas de um período na vida de sua protagonista, as descobertas, aprendizados e principalmente as várias formas de enxergar o amor.

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Na trama, conhecemos a jovem Amaia (Laia Costa), de cerca de 30 e poucos anos, que acaba de ser mãe de primeira viagem. Após o nascimento da criança, ela passa por diversas fases, como: a relação com o seu lado profissional agora sendo mãe e os conflitos com o marido Javi (Mikel Bustamante) muitas vezes ausente. Em todos esses momentos, seu pai Koldo (Ramón Barea) e sua mãe Begoña (Susi Sánchez, em grande atuação) se mostram presentes e em certo momento onde já não consegue mais lidar com tudo que vem passando sozinha resolve passar um tempo com eles na casa onde morou quando pequena. Esse período será de grande aprendizado e também trará grandes surpresas.

As dificuldades da primeira gestação é o abre alas desse interessante projeto que vai apresentando ramificações mas que não chega a ser um conflito de gerações, os intensos diálogos nos mostram paralelos entre mãe e filha talvez aí um embate implícito dentro do olhar maternal. Não chega a ser uma reviravolta mas o roteiro apresenta surpresas onde quem ajuda e é ajudado se inverte levando esse projeto para outras questões onde o olhar da protagonista se reconstrói chegando à conclusão que a perfeição é algo inalcançável. Em muitos desses momentos brilha o talento de Laia Costa e do grande destaque do filme Susi Sánchez. Impressiona a carga dramática alcançada das duas em cena, nosso olhar fica atento a cada diálogo entre as duas.

Em seu primeiro longa-metragem da carreira, após uma série de curtas que ganharam mais de cem prêmios nacionais e internacionais, Alauda Ruiz de Azúa, que é formada em Filologia (o estudo da linguagem por meio de fontes históricas), consegue passar ao público as fases emocionais mais intensas de um período na vida de sua protagonista, as descobertas, aprendizados e principalmente as várias formas de enxergar o amor.

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