domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Castlevania – 4ª e última temporada encerra o anime de forma sangrenta

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Sucesso é o nome que se dá a algo que conquista voluntariamente o coração das pessoas sem que tenha que fazer esforço para isso. É o que aconteceu com ‘Castlevania’, jogo eletrônico de videogame elaborado pela empresa japonesa Komani e que em 1986 virou série animada no Japão. Desde 2017, a trama ganhou nova versão seriada para a Netflix, que, esta semana, estreou sua quarta e última temporada.



Depois da morte de Drácula na temporada anterior, o mundo está fora de controle com uma grande briga entre humanos, vampiros e criaturas do submundo. Trevor Belmont (Richard Armitage) e Sypha Belnades (Alejandra Reynoso) passaram as últimas seis semanas perambulando sem objetivo pelas vilas, combatendo as criaturas malignas que continuam a cultuar a morte, desejando o retorno de Drácula. Alucard (James Callis) recebe um pedido de socorro de um vilarejo próximo, mas, para melhor proteger a população, decide levar todos a seu castelo. Enquanto isso, Hector (Theo James) forja seu martelo mágico para transformar os mortos em serviçais malignos, e Carmilla (Jaime Murray) traça planos de conquistar todos os territórios humanos para torná-los sob seu domínio.

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Dividido em dez episódios curtos de vinte e poucos minutos, a temporada final de ‘Castlevania’ dosa bem a expectativa dos fãs em ir de pouco em pouco apresentando quais foram os personagens que sobreviveram da última guerra e o que eles andam fazendo, para, já na segunda metade da trama, finalmente conectá-los para se encaminhar ao grande encerramento. O equilíbrio entre o avanço da história e o afago aos fãs é o grande mérito do roteiro de Warren Ellis, que não se esqueceu de inserir diálogos com provocações e palavrões que tanto animam a garotada.

A estética do anime segue o padrão até então apresentado nas temporadas anteriores, delineando os personagens principais com características mais marcantes e afinadas, deixando o fundo e as criaturas malignas com traços mais turvos e inconclusivos.

Por outro lado, os primeiros cinco episódios têm um ritmo bem mais devagar que os cinco últimos, apesar das boas cenas de luta com direito a decepação, tripas voando e sangue jorrando. Isso pode causar certa impaciência no jovem espectador, que anseia por brigas e cenas de lascívia que tanto promoveram o sucesso do anime. Apesar desses poréns, a quarta temporada de ‘Castlevania’ entrega um bom enredo com resgate de personagens antigos e inserção de novos, para construir mais um grande conflito que coloca queridinhos em lados opostos da briga.

É difícil nos despedirmos de uma produção que conquistou tantos fãs ao redor do mundo, e em tão pouco tempo. Mas o animeCastlevania’ chegou ao fim, e trouxe um encerramento à altura da história que veio sendo construída ao longo dos anos.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Sucesso é o nome que se dá a algo que conquista voluntariamente o coração das pessoas sem que tenha que fazer esforço para isso. É o que aconteceu com ‘Castlevania’, jogo eletrônico de videogame elaborado pela empresa japonesa Komani e que em 1986 virou série animada no Japão. Desde 2017, a trama ganhou nova versão seriada para a Netflix, que, esta semana, estreou sua quarta e última temporada.

Depois da morte de Drácula na temporada anterior, o mundo está fora de controle com uma grande briga entre humanos, vampiros e criaturas do submundo. Trevor Belmont (Richard Armitage) e Sypha Belnades (Alejandra Reynoso) passaram as últimas seis semanas perambulando sem objetivo pelas vilas, combatendo as criaturas malignas que continuam a cultuar a morte, desejando o retorno de Drácula. Alucard (James Callis) recebe um pedido de socorro de um vilarejo próximo, mas, para melhor proteger a população, decide levar todos a seu castelo. Enquanto isso, Hector (Theo James) forja seu martelo mágico para transformar os mortos em serviçais malignos, e Carmilla (Jaime Murray) traça planos de conquistar todos os territórios humanos para torná-los sob seu domínio.

Dividido em dez episódios curtos de vinte e poucos minutos, a temporada final de ‘Castlevania’ dosa bem a expectativa dos fãs em ir de pouco em pouco apresentando quais foram os personagens que sobreviveram da última guerra e o que eles andam fazendo, para, já na segunda metade da trama, finalmente conectá-los para se encaminhar ao grande encerramento. O equilíbrio entre o avanço da história e o afago aos fãs é o grande mérito do roteiro de Warren Ellis, que não se esqueceu de inserir diálogos com provocações e palavrões que tanto animam a garotada.

A estética do anime segue o padrão até então apresentado nas temporadas anteriores, delineando os personagens principais com características mais marcantes e afinadas, deixando o fundo e as criaturas malignas com traços mais turvos e inconclusivos.

Por outro lado, os primeiros cinco episódios têm um ritmo bem mais devagar que os cinco últimos, apesar das boas cenas de luta com direito a decepação, tripas voando e sangue jorrando. Isso pode causar certa impaciência no jovem espectador, que anseia por brigas e cenas de lascívia que tanto promoveram o sucesso do anime. Apesar desses poréns, a quarta temporada de ‘Castlevania’ entrega um bom enredo com resgate de personagens antigos e inserção de novos, para construir mais um grande conflito que coloca queridinhos em lados opostos da briga.

É difícil nos despedirmos de uma produção que conquistou tantos fãs ao redor do mundo, e em tão pouco tempo. Mas o animeCastlevania’ chegou ao fim, e trouxe um encerramento à altura da história que veio sendo construída ao longo dos anos.

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