domingo , 8 dezembro , 2024

Crítica | Chocante – Saudades do dominó

Colocando a nostalgia na ponta da chuteira, os cineastas Johnny Araújo e Gustavo Bonafé nos fazem voltar aos tempos das boy bands de décadas passadas. Dominó? N’Sync? Backstreet Boys? Não! Chocante!  Abrindo as cortinas do passado, em formato de sátira ou algo parecido, o projeto explora o antes e depois de jovens com o mundo em suas mãos que de repente precisam seguir por caminhos diferentes após uma briga ao vivo no programa do Gugu (sim, isso mesmo). As pitadas cômicas, que contornam os 94 minutos de fita, se restringem a tentativas de destaques individuais, pouco explorando o conjunto. Do segundo arco em diante parece que nada funciona, além de decepcionar com um desfecho pra lá de pouco inspirado.

Na trama, acompanhamos Téo (Bruno Mazzeo), Tim (Lúcio Mauro Filho), Clay (Marcus Majella) e Tony (Bruno Garcia), amigos já na faixa dos quarenta anos, que vinte anos atrás fizeram grande sucesso como integrantes de uma banda chamada Chocante. Após o quinto integrante, Tarcisio, falecer, eles que mal se falavam faz anos, se reúnem em seu funeral e começam a relembrar os dias de glória da Boy Band que faziam parte. Assim, após as boas lembranças do momento que viveram, resolvem voltar a serem uma banda e realizar um show relembrando os velhos tempos.



A ideia era muito boa, explorar esse mundo dos grupos musicais de antigamente e os inúmeros programas de televisão que participavam. Mas nem toda boa ideia vira um bom filme. E Chocante, fica pelo caminho rapidamente. Muito por conta de muitas subtramas pouco detalhadas, personagens soltos no roteiro, além de exageros em cima de exageros. Um elo importante dentro do roteiro, talvez a figura mais emblemática dentro do filme, é o papel do fã, representado por Quézia (Débora Lamm), responsável pelas lembranças da banda, como histórias, fotos, vídeos, momentos marcantes. Mesmo a personagem aparecendo pouco, se torna um desafogo e ajuda a dar sentido no primeiro arco.

O roteiro não busca a profundidade em nenhum momento, seja na relação de amizade entre os integrantes da banda, seja na relação pai e filho de um dos ex-cantores, seja em subtramas pouco relevantes. Parece que o filme não tem clímax, é uma linha reta sem emoção. A música chiclete, choque de amor, serve apenas para grudar em nossas cabeças e se torna cada vez mais sonolenta a cada novo play. Falta carisma dos personagens, juntos decepcionam, individualmente não brilham.

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Colocando a nostalgia na ponta da chuteira, os cineastas Johnny Araújo e Gustavo Bonafé nos fazem voltar aos tempos das boy bands de décadas passadas. Dominó? N’Sync? Backstreet Boys? Não! Chocante!  Abrindo as cortinas do passado, em formato de sátira ou algo parecido, o projeto explora o antes e depois de jovens com o mundo em suas mãos que de repente precisam seguir por caminhos diferentes após uma briga ao vivo no programa do Gugu (sim, isso mesmo). As pitadas cômicas, que contornam os 94 minutos de fita, se restringem a tentativas de destaques individuais, pouco explorando o conjunto. Do segundo arco em diante parece que nada funciona, além de decepcionar com um desfecho pra lá de pouco inspirado.

Na trama, acompanhamos Téo (Bruno Mazzeo), Tim (Lúcio Mauro Filho), Clay (Marcus Majella) e Tony (Bruno Garcia), amigos já na faixa dos quarenta anos, que vinte anos atrás fizeram grande sucesso como integrantes de uma banda chamada Chocante. Após o quinto integrante, Tarcisio, falecer, eles que mal se falavam faz anos, se reúnem em seu funeral e começam a relembrar os dias de glória da Boy Band que faziam parte. Assim, após as boas lembranças do momento que viveram, resolvem voltar a serem uma banda e realizar um show relembrando os velhos tempos.

A ideia era muito boa, explorar esse mundo dos grupos musicais de antigamente e os inúmeros programas de televisão que participavam. Mas nem toda boa ideia vira um bom filme. E Chocante, fica pelo caminho rapidamente. Muito por conta de muitas subtramas pouco detalhadas, personagens soltos no roteiro, além de exageros em cima de exageros. Um elo importante dentro do roteiro, talvez a figura mais emblemática dentro do filme, é o papel do fã, representado por Quézia (Débora Lamm), responsável pelas lembranças da banda, como histórias, fotos, vídeos, momentos marcantes. Mesmo a personagem aparecendo pouco, se torna um desafogo e ajuda a dar sentido no primeiro arco.

O roteiro não busca a profundidade em nenhum momento, seja na relação de amizade entre os integrantes da banda, seja na relação pai e filho de um dos ex-cantores, seja em subtramas pouco relevantes. Parece que o filme não tem clímax, é uma linha reta sem emoção. A música chiclete, choque de amor, serve apenas para grudar em nossas cabeças e se torna cada vez mais sonolenta a cada novo play. Falta carisma dos personagens, juntos decepcionam, individualmente não brilham.

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