quinta-feira , 21 novembro , 2024

Crítica | Churchill – A voz de comando dos bastidores da guerra

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A vida dá lições que só se dão uma vez. Dirigido pelo cineasta Jonathan Teplitzky (Uma Longa Viagem) e com roteiro assinado por Alex von Tunzelmann (seu primeiro trabalho em longa metragem) Churchill é mais um filme que aborda parte da biografia marcante do ex-primeiro ministro britânico Winston Churchill. Brian Cox, que precisou ganhar dez quilos para viver o protagonista, tem atuação bastante competente na pele desse complexo, intrigante e forte personagem da história mundial.

Na trama, ambientada em junho de 1944, cerca de 96 horas antes da invasão da Normandia, onde os aliados tentam retomar parte importante da Europa invadida pelos nazistas, o famoso primeiro-ministro britânico, Winston Churchill (Brian Cox) dono de discursos inflamáveis e contagiantes tenta ser ouvido pelo alto comando dos aliados em meio a decisões importantes da segunda grande guerra. O filme também explora uma boa brecha do relacionamento em dificuldades com sua esposa Clemmie (Miranda Richardson) que passa todo o tempo controlando os ataques de fúria do político e estrategista britânico.



Churchill era perfeccionista e muitas vezes andando de cara feia de um lado para o outro, fumando seu inseparável charuto, despejando suas insatisfações ao não seguimento de suas ideias em todos que o cercavam. Nesse recorte da vida do duas vezes primeiro ministro britânico, vemos uma luta constante entre suas reservas severas em relação a Operação Overlord (codinome da batalha da Normandia) e seu papel cada vez mais marginalizado no esforço de guerra, deixado de lado muitas vezes pelos generais de batalha das forças aliadas.

Mostrando mais os bastidores da guerra, a visão política e militar dos que não vão para a frente de batalha, Teplitzky consegue dar um bom ritmo a história mesmo que em alguns momentos, principalmente no primeiro arco, o roteiro não esteja tão inspirado. Winston, como era mais chamado por muitos que o acompanhavam, dono de uma personalidade forte e trejeitos únicos será personagem central de outro filme, O Destino de uma Nação, com lançamento previsto para janeiro de 2018 e com Gary Oldman no papel principal.

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Na trama, ambientada em junho de 1944, cerca de 96 horas antes da invasão da Normandia, onde os aliados tentam retomar parte importante da Europa invadida pelos nazistas, o famoso primeiro-ministro britânico, Winston Churchill (Brian Cox) dono de discursos inflamáveis e contagiantes tenta ser ouvido pelo alto comando dos aliados em meio a decisões importantes da segunda grande guerra. O filme também explora uma boa brecha do relacionamento em dificuldades com sua esposa Clemmie (Miranda Richardson) que passa todo o tempo controlando os ataques de fúria do político e estrategista britânico.

Churchill era perfeccionista e muitas vezes andando de cara feia de um lado para o outro, fumando seu inseparável charuto, despejando suas insatisfações ao não seguimento de suas ideias em todos que o cercavam. Nesse recorte da vida do duas vezes primeiro ministro britânico, vemos uma luta constante entre suas reservas severas em relação a Operação Overlord (codinome da batalha da Normandia) e seu papel cada vez mais marginalizado no esforço de guerra, deixado de lado muitas vezes pelos generais de batalha das forças aliadas.

Mostrando mais os bastidores da guerra, a visão política e militar dos que não vão para a frente de batalha, Teplitzky consegue dar um bom ritmo a história mesmo que em alguns momentos, principalmente no primeiro arco, o roteiro não esteja tão inspirado. Winston, como era mais chamado por muitos que o acompanhavam, dono de uma personalidade forte e trejeitos únicos será personagem central de outro filme, O Destino de uma Nação, com lançamento previsto para janeiro de 2018 e com Gary Oldman no papel principal.

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