domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Dois Lados do Amor

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Aqueles que se amam e são separados podem viver sua dor, mas isso não é desespero, eles sabem que o amor existe. Após alguns curtas de muito sucesso no cenário independente, o cineasta nova iorquino Ned Benson, em seu primeiro longa-metragem, resolve falar profundamente sobre um sentimento que consome muitos de nós, em determinadas partes de nossas vidas, o amor. Para tal, escreveu um roteiro muito interessante, que soa várias verdades universais, e chamou uma talentosa dupla de artistas para compor o casal protagonista. A fórmula dá mais que certo, leva o público à emoção em cada sequência.

Na trama, conhecemos o casal apaixonado Connor (James McAvoy) e Eleanor (Jessica Chastain), uma dupla de pombinhos que tinham uma relação maravilhosa até que por circunstâncias do destino o único filho do casal falece precocemente. A partir dessa situação, o casal não consegue mais se entender e começam a trilhar caminhos diferentes. Após uma tentativa de suicídio por parte de Eleanor, Connor reacende a paixão que há nessa relação e passa a tentar reconquistar sua esposa, percorrendo caminhos que machucam a todos os envolvidos.



A entrega dos atores em cena é algo louvável, visceral. Jessica Chastain tem uma de suas melhores atuações em um longa-metragem. Um absurdo ela ser esquecida por algumas premiações como o Oscar. Sua complexa personagem navega em sentimentos turbulentos e se constrói e descontrói a cada nova sequência, fazendo o público se emocionar bastante. Conseguimos sentir bem próximo a dor que a personagem possui, e o pior, o bloqueio que ela cria em torno de sua relação com o marido. Torcemos a cada instante para um final feliz mas conforme o filme avança em seus longos 120 minutos, percebemos que a felicidade é algo relativo nessa história que também podemos ler como uma espécie de redescoberta do amor.

Para um primeiro trabalho no mundo do cinema, Ned Benson passa com louvor no teste. A ideia era super arriscada, afinal falar sobre amor pode se tornar clichê e nunca atingir aos nossos corações com a profundidade que é necessária para se tornar inesquecível em nossa memória cinéfila mas, no fim desse projeto, é muito difícil o cinéfilo sair sem dar aquele sorrisão de quem viu um grande filme. Dois Lados do Amor estreia no Brasil nesse primeiro semestre. Você não vai perder né?

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Aqueles que se amam e são separados podem viver sua dor, mas isso não é desespero, eles sabem que o amor existe. Após alguns curtas de muito sucesso no cenário independente, o cineasta nova iorquino Ned Benson, em seu primeiro longa-metragem, resolve falar profundamente sobre um sentimento que consome muitos de nós, em determinadas partes de nossas vidas, o amor. Para tal, escreveu um roteiro muito interessante, que soa várias verdades universais, e chamou uma talentosa dupla de artistas para compor o casal protagonista. A fórmula dá mais que certo, leva o público à emoção em cada sequência.

Na trama, conhecemos o casal apaixonado Connor (James McAvoy) e Eleanor (Jessica Chastain), uma dupla de pombinhos que tinham uma relação maravilhosa até que por circunstâncias do destino o único filho do casal falece precocemente. A partir dessa situação, o casal não consegue mais se entender e começam a trilhar caminhos diferentes. Após uma tentativa de suicídio por parte de Eleanor, Connor reacende a paixão que há nessa relação e passa a tentar reconquistar sua esposa, percorrendo caminhos que machucam a todos os envolvidos.

A entrega dos atores em cena é algo louvável, visceral. Jessica Chastain tem uma de suas melhores atuações em um longa-metragem. Um absurdo ela ser esquecida por algumas premiações como o Oscar. Sua complexa personagem navega em sentimentos turbulentos e se constrói e descontrói a cada nova sequência, fazendo o público se emocionar bastante. Conseguimos sentir bem próximo a dor que a personagem possui, e o pior, o bloqueio que ela cria em torno de sua relação com o marido. Torcemos a cada instante para um final feliz mas conforme o filme avança em seus longos 120 minutos, percebemos que a felicidade é algo relativo nessa história que também podemos ler como uma espécie de redescoberta do amor.

Para um primeiro trabalho no mundo do cinema, Ned Benson passa com louvor no teste. A ideia era super arriscada, afinal falar sobre amor pode se tornar clichê e nunca atingir aos nossos corações com a profundidade que é necessária para se tornar inesquecível em nossa memória cinéfila mas, no fim desse projeto, é muito difícil o cinéfilo sair sem dar aquele sorrisão de quem viu um grande filme. Dois Lados do Amor estreia no Brasil nesse primeiro semestre. Você não vai perder né?

 

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