domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Evanescence retorna com seu conhecido goth-rock em “Wasted On You”

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Já faz um tempo desde que o icônico grupo Evanescence lançou seu último álbum de estúdio. Afinal, em 2017, a banda se reuniu para transformar suas memoráveis canções em performances orquestrais e mais eletrônicas com Synthesis’ – mas desde 2011 eles não nos apresentavam com músicas originais.

Felizmente, o longo e extenuante tempo de espera terminou com o anúncio de um novo CD, The Bitter Truth, e a divulgação do primeiro single promocional intitulado “Wasted On You” – que, apesar de não alcançar a mesma glória de canções como “My Immortal”“Bring Me To Life” (esta última tendo levado um Grammy Award para casa por sua irretocável produção), é um comeback sólido o bastante para nos guiar ao longo de quase quatro minutos e meio.



Enquanto o escopo é familiar e saudosista o bastante para nos conquistar desde os primeiros toques, é Amy Lee quem nos rouba a atenção por sua dramática rendição, cujo denso e metafórico liricismo discorre sobre um relacionamento tóxico: “eu não preciso de drogas, já estou enterrada” é o mote explorado através de uma trágica análise de um romance há muito perdido e agora sofrendo com um cíclico retorno à exaustão.

Tendo início com a pontualidade do piano clássico e das múltiplas camadas vocais, Lee e seu aplaudível time artístico resgatam sonoridades não apenas de conhecidas produções originais (mantendo até mesmo progressões similares), mas honrando os artistas que lhe influenciam desde sempre: temos o caprichoso minimalismo de Danny Elfman, o classicismo de Nirvana e a irreverência de Björk, tudo caminhando para um transição entre o soft-synth rock para os acordes de uma poderosa guitarra que explode no refrão.

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Apesar da nostalgia excessiva, Evanescence apresenta aos seus fãs um novo capítulo de sua discografia com “Wasted On You”, que ainda não mostra tudo o que pode, mas começa a trilhar um caminho suntuoso, fazendo um convite explícito a quem quiser acompanhá-los nessa sinestésica jornada.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Enquanto o escopo é familiar e saudosista o bastante para nos conquistar desde os primeiros toques, é Amy Lee quem nos rouba a atenção por sua dramática rendição, cujo denso e metafórico liricismo discorre sobre um relacionamento tóxico: “eu não preciso de drogas, já estou enterrada” é o mote explorado através de uma trágica análise de um romance há muito perdido e agora sofrendo com um cíclico retorno à exaustão.

Tendo início com a pontualidade do piano clássico e das múltiplas camadas vocais, Lee e seu aplaudível time artístico resgatam sonoridades não apenas de conhecidas produções originais (mantendo até mesmo progressões similares), mas honrando os artistas que lhe influenciam desde sempre: temos o caprichoso minimalismo de Danny Elfman, o classicismo de Nirvana e a irreverência de Björk, tudo caminhando para um transição entre o soft-synth rock para os acordes de uma poderosa guitarra que explode no refrão.

Apesar da nostalgia excessiva, Evanescence apresenta aos seus fãs um novo capítulo de sua discografia com “Wasted On You”, que ainda não mostra tudo o que pode, mas começa a trilhar um caminho suntuoso, fazendo um convite explícito a quem quiser acompanhá-los nessa sinestésica jornada.

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