quarta-feira , 20 novembro , 2024

Crítica | Explosivos: Top 1 da Netflix tem excelentes cenas de ação, mas força com hipersexualização e humor 5ª série

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Diante de uma ameaça russa, um peculiar grupo de agentes secretos se une, a fim de garantir a segurança da população de Las Vegas. Em um cenário regado de perversidade sexual e prazeres corruptos, os atraentes e jovens profissionais são o avesso do estereótipo da CIA. Inconsequentes e com hormônios à flor da pele, todos são fruto de uma imaginação fértil de uma indústria que adora vender a hipersexualização a todo custo. E no centro disso está Jon Hurwitz. O mesmo criador de Cobra Kai impressiona a audiência com Explosivos e se farta com sua nova série, que ao contrário da popular produção teen, vomita piadas vergonhosas de nível 5ª série, apelando para o sexo, na tentativa de nos distrair da sua falta de capacidade criativa para desenvolver um bom roteiro.



Explosivos é isso. Brega. Cafona. Apelativa. Com uma trama piegas que uma vez mais apela para as tensões entre Rússia e Estados Unidos, a produzida série de ação tenta criar uma espécie de Hora do Rush para maiores. Com personagens bastante estereotipados com evasivas motivações, a nova original da Netflix exala valor de produção, mas nenhum pouco de moralidade. Profundamente vulgar em seus oito episódios, a série estrelada por Shelley Hennig, Nick Zano, Terrence Terrell, Paola Lázaro e Kimi Rutledge é um emaranhado de cenas de ação aleatórias, apologia à drogas e sexo e piadas piegas que na maior parte do tempo não funcionam.

Como um sonho pervertido bancado pelo orçamento milionário da Netflix, Explosivos é um desperdício de recursos e uma validação do escrachado comportamento perverso de tantos roteiristas, produtores e diretores existentes em Hollywood. Assim como The Idol de Sam Levinson é uma bizarra demonstração da doentia mente de seu criador, Explosivos parece ser uma espécie de “wet dream” de um artista que – por estar trabalhando como o público juvenil – se viu impedido de trazer à tona seus desejos vulgares mais indecentes.

Uma oportunidade criativa absolutamente perdida, Explosivos possui um enorme potencial de ser uma divertida e deliciosa comédia de ação ao estilo buddy cop. Com efeitos visuais consideravelmente bons e um grande incentivo do próprio estúdio, a produção poderia cruzar a linha de mais uma futura cancelada da Netflix, se tornando uma série queridinha e maratonável por públicos de diversas gerações. Mas a falta de visão artística de Hurwitz e o desejo de apelar a cada nova cena, tornam a original da gigante do streaming uma versão cafona e baixa renda de sátiras como Todo Mundo em Pânico.

Sem o mínimo de profundidade que qualquer roteiro realmente precisa ter, a série consegue acertar em suas sequências de ação, ambiciosas e muito bem coreografadas e elaboradas. Tentando compensar a acefalia criativa de Hurwitz na construção de seus personagens (tão rasos como um pires), Explosivos pode até servir como um prazer culposo, mas jamais seria realmente digna de seu precioso tempo. Com um final pavoroso que so reitera a necessidade de seu criador buscar terapia para lidar com seus exagerados impulsos sexuais, a original Netflix é do tipo que certamente pode irritar aqueles fãs que ainda não entendem o cancelamento de tantas séries preciosas como Anne with an E e Glow.

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Explosivos é isso. Brega. Cafona. Apelativa. Com uma trama piegas que uma vez mais apela para as tensões entre Rússia e Estados Unidos, a produzida série de ação tenta criar uma espécie de Hora do Rush para maiores. Com personagens bastante estereotipados com evasivas motivações, a nova original da Netflix exala valor de produção, mas nenhum pouco de moralidade. Profundamente vulgar em seus oito episódios, a série estrelada por Shelley Hennig, Nick Zano, Terrence Terrell, Paola Lázaro e Kimi Rutledge é um emaranhado de cenas de ação aleatórias, apologia à drogas e sexo e piadas piegas que na maior parte do tempo não funcionam.

Como um sonho pervertido bancado pelo orçamento milionário da Netflix, Explosivos é um desperdício de recursos e uma validação do escrachado comportamento perverso de tantos roteiristas, produtores e diretores existentes em Hollywood. Assim como The Idol de Sam Levinson é uma bizarra demonstração da doentia mente de seu criador, Explosivos parece ser uma espécie de “wet dream” de um artista que – por estar trabalhando como o público juvenil – se viu impedido de trazer à tona seus desejos vulgares mais indecentes.

Uma oportunidade criativa absolutamente perdida, Explosivos possui um enorme potencial de ser uma divertida e deliciosa comédia de ação ao estilo buddy cop. Com efeitos visuais consideravelmente bons e um grande incentivo do próprio estúdio, a produção poderia cruzar a linha de mais uma futura cancelada da Netflix, se tornando uma série queridinha e maratonável por públicos de diversas gerações. Mas a falta de visão artística de Hurwitz e o desejo de apelar a cada nova cena, tornam a original da gigante do streaming uma versão cafona e baixa renda de sátiras como Todo Mundo em Pânico.

Sem o mínimo de profundidade que qualquer roteiro realmente precisa ter, a série consegue acertar em suas sequências de ação, ambiciosas e muito bem coreografadas e elaboradas. Tentando compensar a acefalia criativa de Hurwitz na construção de seus personagens (tão rasos como um pires), Explosivos pode até servir como um prazer culposo, mas jamais seria realmente digna de seu precioso tempo. Com um final pavoroso que so reitera a necessidade de seu criador buscar terapia para lidar com seus exagerados impulsos sexuais, a original Netflix é do tipo que certamente pode irritar aqueles fãs que ainda não entendem o cancelamento de tantas séries preciosas como Anne with an E e Glow.

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