domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Extinção – Ficção científica da Netflix tem reviravolta genial na trama

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A Netflix está investindo alto na compra de ficções científicas que estão sendo dispensadas pelos grandes estúdios hollywoodianos, se tonando uma espécie de “depósito” para filmes que chegariam direto em Home Video sem grande alarde.

Nesse ano, o serviço de streaming comprou o ótimo ‘Aniquilação‘, estrelado por Natalie Portman, e os sofríveis ‘Cloverfield Paradox‘ e ‘Próxima Parada: Apocalipse‘.



Inicialmente projetado para ser lançado nos cinemas pela Universal Pictures, Extinção‘ encontrou diversos problemas durante sua produção e acabou sendo removido do calendário de estreias do estúdio. Não demorou muito para a Netflix desembolsar milhões e comprar o filme.

Na trama, Michael Peña (‘Homem-Formiga’) vive um homem assombrado pelo frequente pesadelo de perder sua família. Ele tem visões da Terra sendo invadida por alienígenas, o que o faz ter problemas com sua esposa (Lizzy Kaplan) e seu patrão (Mike Colter).

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Seu grande medo eventualmente ganha vida quando a Terra realmente é invadida por uma força alienígena violenta focada em destruição. Forçado a proteger sua família, o homem descobre uma força desconhecida que não sabia que tinha.

A primeira hora de projeção traz uma trama batida já vista em diversos filmes B do gênero, mas a obra ganha o espetador ao trazer uma brilhante reviravolta que muda totalmente a concepção do filme com um clímax inovador e extremamente intrigante.

Quando temos essa plot twist, o filme consegue explicar suas pontas soltas de maneira rápida e eficaz pelo roteirista Eric Heisserer, entregando uma obra acima da média.

Michael Peña, que vive o divertido Luis em ‘Homem-Formiga‘, demonstra que tem talento para encabeçar o elenco e entrega uma ótima atuação como o atormentado protagonista, dando um show nas cenas que pedem uma carga dramática maior. O mesmo não pode ser dito de Lizzy Caplan (‘Cloverfield’), bem fraca e sem muito expressão no papel da esposa do protagonista.

Mike Colter, o ‘Luke Cage‘,  também decepciona com uma atuação aquém de seu talento – mas seu personagem raso também não ajuda.

Com efeitos especiais medianos (alguns parecem ter saído das produções do canal SyFy), ‘Extinção‘ tem uma ideia brilhante em seu roteiro, mas deixa um pouco a desejar na execução. Apesar da boa fotografia, a direção do pouco experiente Ben Young (‘Predadores do Amor’) é insegura e entrega algumas sequências de ação bastante confusas, mas que não prejudicam totalmente a experiência de assistir ao filme.

Comparado aos últimos filmes lançados pela Netflix nos últimos meses, ‘Extinção‘ é uma obra acima da média que convence e entretêm. Vale a pena conferir.

Assista nossa crítica em vídeo:

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Nesse ano, o serviço de streaming comprou o ótimo ‘Aniquilação‘, estrelado por Natalie Portman, e os sofríveis ‘Cloverfield Paradox‘ e ‘Próxima Parada: Apocalipse‘.

Inicialmente projetado para ser lançado nos cinemas pela Universal Pictures, Extinção‘ encontrou diversos problemas durante sua produção e acabou sendo removido do calendário de estreias do estúdio. Não demorou muito para a Netflix desembolsar milhões e comprar o filme.

Na trama, Michael Peña (‘Homem-Formiga’) vive um homem assombrado pelo frequente pesadelo de perder sua família. Ele tem visões da Terra sendo invadida por alienígenas, o que o faz ter problemas com sua esposa (Lizzy Kaplan) e seu patrão (Mike Colter).

Seu grande medo eventualmente ganha vida quando a Terra realmente é invadida por uma força alienígena violenta focada em destruição. Forçado a proteger sua família, o homem descobre uma força desconhecida que não sabia que tinha.

A primeira hora de projeção traz uma trama batida já vista em diversos filmes B do gênero, mas a obra ganha o espetador ao trazer uma brilhante reviravolta que muda totalmente a concepção do filme com um clímax inovador e extremamente intrigante.

Quando temos essa plot twist, o filme consegue explicar suas pontas soltas de maneira rápida e eficaz pelo roteirista Eric Heisserer, entregando uma obra acima da média.

Michael Peña, que vive o divertido Luis em ‘Homem-Formiga‘, demonstra que tem talento para encabeçar o elenco e entrega uma ótima atuação como o atormentado protagonista, dando um show nas cenas que pedem uma carga dramática maior. O mesmo não pode ser dito de Lizzy Caplan (‘Cloverfield’), bem fraca e sem muito expressão no papel da esposa do protagonista.

Mike Colter, o ‘Luke Cage‘,  também decepciona com uma atuação aquém de seu talento – mas seu personagem raso também não ajuda.

Com efeitos especiais medianos (alguns parecem ter saído das produções do canal SyFy), ‘Extinção‘ tem uma ideia brilhante em seu roteiro, mas deixa um pouco a desejar na execução. Apesar da boa fotografia, a direção do pouco experiente Ben Young (‘Predadores do Amor’) é insegura e entrega algumas sequências de ação bastante confusas, mas que não prejudicam totalmente a experiência de assistir ao filme.

Comparado aos últimos filmes lançados pela Netflix nos últimos meses, ‘Extinção‘ é uma obra acima da média que convence e entretêm. Vale a pena conferir.

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