quinta-feira , 21 novembro , 2024

Crítica | Família ao Resgate – Primeiras Impressões: 1×01 ao 1×05

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As produções seriadas que possuem em seu cerne a temática de relacionamentos familiares tendem a se encaixar em dois polos diferentes: ou são muito boas ou muito ruins. É difícil encontrar um meio termo nesta área seja no âmbito de sitcom e/ou comédia, ou drama. É preciso muito cuidado com a abordagem e com o elenco escolhido, afinal, o núcleo precisa ter uma química singular.

Recentemente, a Netflix lançou a série Família ao Resgate (originalmente Northern Rescue), trazendo a história dos West. Após Sarah (Michelle Nolden), a matriarca da família, morrer de câncer, John (William Baldwin), o patriarca, decide sair da cidade grande com os três filhos adolescentes para o interior, local de seu nascimento. O fato ocorre após o sujeito ser recusado para uma promoção e receber a oferta de se tornar o comandante da equipe de busca e resgate da cidade para onde se muda.



A produção que leva o nome de Mark Bacci (Between), David Cormican (Caçadores de Sombras) e Dwayne Hill (Blood Horn) como criadores possui um roteiro tão arrastado que mais parece a hora da morte. Os episódios que contam com 43 minutos de duração dão a sensação de que o espectador está sentado na frente da TV há duas horas assistindo algo que, aparentemente, não vai acabar nunca. O piloto apresenta as situações com muita rapidez e parece que o plot, que leva aos futuros acontecimentos, se desenvolve tão rápido que não dá tempo ao público de compreender as reações dos personagens.

Os cinco primeiros capítulos, que foram os conferidos por essa que vos escreve, seguem o padrão de baixa qualidade. O enredo não é atrativo e o tema, aparentemente, principal que é o luto e como cada um lida com ele, se perde em alguns personagens cujo grande mistério não passa de algo comum nas produções audiovisuais, causando até decepção no telespectador –  que é desde o início instigado a pensar em algo de maiores repercussões.

Os personagens que protagonizam a produção não criam simpatia alguma com o público e não abrem espaço para que haja curiosidade de conhece-los melhor. Suas personalidades são rasas e já vistas muitas vezes em outras séries. Baldwin não entrega nada novo como o pai de família, assim como seus dois filhos Maddie West (Amalia Williamson) e Scout West (Spencer Macpherson), cujas atuações desapontam logo de primeira. Quem mais chama atenção e entrega um trabalho melhor é a mais nova dos West, Taylor (Taylor Thorne) e a irmã de Sarah, Charlie Anders (Kathleen Robertson).

Nos quesitos técnicos, a arte cria ambientes e espaços de acordo com o exigido pela cena e peca, juntamente à fotografia, em certos cortes dentro de uma cena cuja cor muda drasticamente. Outro ponto a se destacar são os pequenos erros de continuidade que, em certos momentos, são visíveis para qualquer espectador mais detalhista. Já a direção faz o que deve e pode com o roteiro que possui.

Se em seus cinco primeiros episódios Família ao Resgate não consegue convencer ou instigar o público a querer acompanhar mais da família West, fica difícil imaginar que nos outros que restam para completar a primeira temporada a série vá intrigar o espectador a assistir mais e corrigir os erros já acumulados.

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Recentemente, a Netflix lançou a série Família ao Resgate (originalmente Northern Rescue), trazendo a história dos West. Após Sarah (Michelle Nolden), a matriarca da família, morrer de câncer, John (William Baldwin), o patriarca, decide sair da cidade grande com os três filhos adolescentes para o interior, local de seu nascimento. O fato ocorre após o sujeito ser recusado para uma promoção e receber a oferta de se tornar o comandante da equipe de busca e resgate da cidade para onde se muda.

A produção que leva o nome de Mark Bacci (Between), David Cormican (Caçadores de Sombras) e Dwayne Hill (Blood Horn) como criadores possui um roteiro tão arrastado que mais parece a hora da morte. Os episódios que contam com 43 minutos de duração dão a sensação de que o espectador está sentado na frente da TV há duas horas assistindo algo que, aparentemente, não vai acabar nunca. O piloto apresenta as situações com muita rapidez e parece que o plot, que leva aos futuros acontecimentos, se desenvolve tão rápido que não dá tempo ao público de compreender as reações dos personagens.

Os cinco primeiros capítulos, que foram os conferidos por essa que vos escreve, seguem o padrão de baixa qualidade. O enredo não é atrativo e o tema, aparentemente, principal que é o luto e como cada um lida com ele, se perde em alguns personagens cujo grande mistério não passa de algo comum nas produções audiovisuais, causando até decepção no telespectador –  que é desde o início instigado a pensar em algo de maiores repercussões.

Os personagens que protagonizam a produção não criam simpatia alguma com o público e não abrem espaço para que haja curiosidade de conhece-los melhor. Suas personalidades são rasas e já vistas muitas vezes em outras séries. Baldwin não entrega nada novo como o pai de família, assim como seus dois filhos Maddie West (Amalia Williamson) e Scout West (Spencer Macpherson), cujas atuações desapontam logo de primeira. Quem mais chama atenção e entrega um trabalho melhor é a mais nova dos West, Taylor (Taylor Thorne) e a irmã de Sarah, Charlie Anders (Kathleen Robertson).

Nos quesitos técnicos, a arte cria ambientes e espaços de acordo com o exigido pela cena e peca, juntamente à fotografia, em certos cortes dentro de uma cena cuja cor muda drasticamente. Outro ponto a se destacar são os pequenos erros de continuidade que, em certos momentos, são visíveis para qualquer espectador mais detalhista. Já a direção faz o que deve e pode com o roteiro que possui.

Se em seus cinco primeiros episódios Família ao Resgate não consegue convencer ou instigar o público a querer acompanhar mais da família West, fica difícil imaginar que nos outros que restam para completar a primeira temporada a série vá intrigar o espectador a assistir mais e corrigir os erros já acumulados.

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