sábado, abril 27, 2024

Crítica | Fogo Ardente – Novela Mexicana da Netflix vira SENSAÇÃO por trazer bombeiros gostosos

Se você assina a Netflix já deve ter observado nos últimos dias que uma determinada produção apareceu de repente e, do nada, pulou para as primeiras posições na lista do Top 10 da plataforma. Desde sua estreia, ela tem se mantido forte ali, sem arredar o pé dentre as mais vistas na gigante do streaming. Também, pudera! Trata-se nada menos do que ‘Fogo Ardente’, nova novela mexicana que chegou à plataforma e vem ajudando a apagar o fogo dos assinantes, digamos assim.

Poncho (Iván Amozurrutia) e Daniel Quiroga (Mauricio Hénao) são irmãos. Enquanto um é festeiro e só quer saber de mulheres, o outro é responsável e trabalha como jornalista investigativo. Certo dia, porém, Daniel desaparece, e, em seguida, é encontrado morto. Poncho fica desnorteado, sem saber quem poderia querer matar seu irmão. Na busca por respostas, ele começa a puxar o fio da investigação levantada por Daniel, e, aos poucos, começa a descobrir verdades não só do passado dos dois mas também fatos sombrios que envolvem um dos mais prestigiados quartéis de bombeiro do país. Então, para descobrir a verdade por trás do assassinato do irmão, Poncho decide deixar seu trabalho como dançarino de boate um pouco de lado e se alistar no agrupamento, mesmo que isso signifique enfrentar seus maiores medos.

Com 39 episódios no total, ‘Fogo Ardente’ não é nem uma série (com várias temporadas), nem uma minissérie (história episódica limitada), mas sim uma novela, com mais capítulos que uma minissérie mas com apenas uma temporada, encerrando sua história ao final. Porém, não é como as novelas brasileiras de TV aberta, que demoram meses no ar; de igual maneira, ‘Fogo Ardente’ também não é como as novelas mexicanas clássicas que tanto fizeram sucesso no Brasil nos anos 1990, recheadas de dramalhão e atuações caricatas: a produção atual se inspira nas antecessoras, mas seu resultado final é melhor.

Já de início o público é fisgado pela sequência de abertura no primeiro episódio, em que diversos bombeiros molhados, suados e bezuntados estão posando seminus segurando suas mangueiras… para fotos de um calendário. As partes mais calientes do roteiro de Valentina Pollarolo e Jean Pierre Fica nos remete aos romances hot de banca de jornal, com cenas de homens bonitos proferindo diálogos cafonas o suficiente para nos fazer corar, ou realizando ações que mais parecem a realização dos nossos sonhos mais secretos. (In)felizmente, há história também em ‘Fogo Ardente’.

Tirada a parte hot, a história criada por José Ignacio Valenzuela se alterna entre o drama, o suspense e o romance ora investindo mais em um gênero, ora em outro, mas cozinhando o espectador na temperatura certa para seguir adiante nos episódios. Vale observar que a escolha do elenco do corpo de bombeiros parece ter sido bem a dedo mesmo, pois não apenas só há homens bonitos ali, como também as mulheres (Esmeralda Pimentel), e todos ficam sempre bem enquadrados, com a iluminação e as cores lhes favorecendo em cena. Todo mundo é tão esteticamente perfeito, que parecem maquiados de photoshop.

Numa pegada ‘Toy Boy’ encontra romance de banca de jornal proibido, ‘Fogo Ardente’ é uma novela de prazer culposo mesmo, sem nada explícito, feita para agradar o público que gosta desse tipo de produção e anda saudoso de filmes ou séries do gênero. Ideal para ver nos dias mais frios do ano, porque, afinal, é de fazer arder o fogo sem fazer queimar.

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