sexta-feira , 22 novembro , 2024

Crítica | Good Girls – Netflix lança deliciosa série com mulheres assaltantes

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A Netflix lançou em seu catálogo uma nova série de comédia dramática que tem tudo para se tornar um grande sucesso no Brasil: ‘Good Girls‘.

A série acompanha três mães de classe média que estão passando por uma situação financeira difícil. Depois que uma série de contratempos, elas ficam desesperadas e decidem assaltar um mercado local, mas o valor do roubo excedeu suas expectativas.



Elas logo descobrem que estão na maior fria quando o chefão do crime local aparece e cobra o dinheiro de volta, e as “boas garotas” se encontram em um poço de decisões ruins.

O roteiro consegue misturar comédia e drama na medida ideal, com piadas pontuais que nos fazem rir, mas nunca deixando de se aprofundar no drama das protagonistas.

O melhor da série está em seu elenco de ótimas atrizes, conhecidas da TV.

Christina Hendricks, de ‘Mad Men’, vive uma mãe de quatro filhos que descobre que o marido tem uma amante e gastou todo o dinheiro da família, obrigando-a a se tornar a cabeça do trio de assaltantes e mostrando até onde uma mulher pode ir para salvar sua família.

Retta, de ‘Parks and Recreation’, tem a parte mais dramática da série: sua filha tem uma doença grave e ela precisa de 10 mil dólares mensais para comprar o remédio. Apesar de estar em um momento delicado, ela nunca perde o bom humor.

Mae Whitman, de ‘Parenthood’, é a mais fofa das três, cuja a filha Sadie (Izzy Stannard) não se encaixa em seu gênero, e sofre bullying na escola. A relação das duas é muito bem explorada, e é emocionante ver como a mãe lida com a decisão da filha de se vestir como um garoto, sempre a apoiando.

O elenco de apoio ainda conta com Matthew Lillard, do primeiro ‘Pânico’, que se destaca entre os maridos das protagonistas por se arrepender de ter traído a mulher.

Divertida, cheia de ação e emoção, ‘Good Girls‘ parece uma mistura deliciosa de ‘Desperate Housewives’ e ‘8 Mulheres e um Segredo’, trazendo um roteiro redondinho e cheio de plot twists, nos prendendo a atenção do começo ao fim e mostrando que existe uma linha muito tênue entre ser a mocinha ou a vilã.

Essa ambiguidade das protagonistas é a melhor coisa da série: elas são seres humanos com falhas e defeitos.
O fim pode decepcionar algumas pessoas por deixar várias pontas soltas, mas a criadora Jenna Bans já confirmou uma segunda temporada que será ainda mais sombria, engraçada e inesperada. Mal podemos esperar.

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Elas logo descobrem que estão na maior fria quando o chefão do crime local aparece e cobra o dinheiro de volta, e as “boas garotas” se encontram em um poço de decisões ruins.

O roteiro consegue misturar comédia e drama na medida ideal, com piadas pontuais que nos fazem rir, mas nunca deixando de se aprofundar no drama das protagonistas.

O melhor da série está em seu elenco de ótimas atrizes, conhecidas da TV.

Christina Hendricks, de ‘Mad Men’, vive uma mãe de quatro filhos que descobre que o marido tem uma amante e gastou todo o dinheiro da família, obrigando-a a se tornar a cabeça do trio de assaltantes e mostrando até onde uma mulher pode ir para salvar sua família.

Retta, de ‘Parks and Recreation’, tem a parte mais dramática da série: sua filha tem uma doença grave e ela precisa de 10 mil dólares mensais para comprar o remédio. Apesar de estar em um momento delicado, ela nunca perde o bom humor.

Mae Whitman, de ‘Parenthood’, é a mais fofa das três, cuja a filha Sadie (Izzy Stannard) não se encaixa em seu gênero, e sofre bullying na escola. A relação das duas é muito bem explorada, e é emocionante ver como a mãe lida com a decisão da filha de se vestir como um garoto, sempre a apoiando.

O elenco de apoio ainda conta com Matthew Lillard, do primeiro ‘Pânico’, que se destaca entre os maridos das protagonistas por se arrepender de ter traído a mulher.

Divertida, cheia de ação e emoção, ‘Good Girls‘ parece uma mistura deliciosa de ‘Desperate Housewives’ e ‘8 Mulheres e um Segredo’, trazendo um roteiro redondinho e cheio de plot twists, nos prendendo a atenção do começo ao fim e mostrando que existe uma linha muito tênue entre ser a mocinha ou a vilã.

Essa ambiguidade das protagonistas é a melhor coisa da série: elas são seres humanos com falhas e defeitos.
O fim pode decepcionar algumas pessoas por deixar várias pontas soltas, mas a criadora Jenna Bans já confirmou uma segunda temporada que será ainda mais sombria, engraçada e inesperada. Mal podemos esperar.

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