quinta-feira , 14 novembro , 2024

Crítica | Jogada de Mestre

Baseado no livro homônimo de Peter R. de Vries, Jogada de Mestre (Kidnapping Mr. Heineken) é baseado em fatos reais e conta com certos detalhes o seqüestro de um dos chefões da cervejaria Heineken, que aconteceu na década de 80, na Holanda. Para dirigir essa explosiva história, foi chamado o cineasta sueco Daniel Alfredson (A Rainha do Castelo de Ar e A Menina Que Brincava Com Fogo) e para interpretar o representante da família Heineken Anthony Hopkins. Por mais que seja um projeto corajoso e com pontos positivos, existe uma falha óbvia nas sustentações dos personagens, Sam Worthington (Avatar) compromete bastante a trama e tem uma atuação bem abaixo da média. Jim Sturgess não brilha como poderia e Hopkins fica meio esquecido, não podendo contribuir com sua força cênica.

Na trama, voltamos ao ano de 1983 na Holanda, onde o magnata holandês de cervejas Freddy Heineken (Anthony Hopkins) foi seqüestrado e ficou preso, junto de seu motorista, durante 3 semanas em um galpão.  Ambos só foram soltos depois do pagamento de 35 milhões de guilders holandeses (aproximadamente 21 milhões de dólares) aos criminosos, o valor mais alto da história pago por um sequestro. O bando de criminosos era comandando por Cor Van Hout (Jim Sturgess) um desiludido homem que a beira do desespero e com a esposa grávida resolve arquitetar este plano juntamente com outros quatro colegas.

O roteiro tem fundamental importância para a baixa harmonia que vemos entre história e personagens. Em seu primeiro arco, resolve modelar todo o pensamento e os porquês por trás do seqüestro, apresenta características familiares dos envolvidos e as possíveis conseqüências de seus atos. Quando acontece o roubo e no momento onde tínhamos que conhecer melhor o ponto de interseção das histórias, O Sr. Heineken,   o filme praticamente esquece de modelar quem é esse personagem e mostrar mais dos dias dele em cativeiro. O foco quase total nos seqüestrados resolveria a questão da interação com o público caso esses personagens conseguissem ser empáticos ou bem desenvolvidos pelos seus intérpretes, fatores que não acontecem. Todos no elenco tem atuações apenas regulares ou ruins.



Assim, Jogada de Mestre (Kidnapping Mr. Heineken), se caracteriza como mais um filme mais ou menos que tem pessoas famosas no elenco. Não deixará lembranças na memória cinéfila e ainda e somente cutucará a curiosidade sobre mais elementos dessa história, já que, Peter R. de Vries, revelou em uma entrevista que não foi à première do filme por ter desaprovado a versão final do filme, afirmando que o mesmo ficou muito diferente do que realmente aconteceu. Será que numa segunda versão, o resultado como filme seria melhor?

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Na trama, voltamos ao ano de 1983 na Holanda, onde o magnata holandês de cervejas Freddy Heineken (Anthony Hopkins) foi seqüestrado e ficou preso, junto de seu motorista, durante 3 semanas em um galpão.  Ambos só foram soltos depois do pagamento de 35 milhões de guilders holandeses (aproximadamente 21 milhões de dólares) aos criminosos, o valor mais alto da história pago por um sequestro. O bando de criminosos era comandando por Cor Van Hout (Jim Sturgess) um desiludido homem que a beira do desespero e com a esposa grávida resolve arquitetar este plano juntamente com outros quatro colegas.

O roteiro tem fundamental importância para a baixa harmonia que vemos entre história e personagens. Em seu primeiro arco, resolve modelar todo o pensamento e os porquês por trás do seqüestro, apresenta características familiares dos envolvidos e as possíveis conseqüências de seus atos. Quando acontece o roubo e no momento onde tínhamos que conhecer melhor o ponto de interseção das histórias, O Sr. Heineken,   o filme praticamente esquece de modelar quem é esse personagem e mostrar mais dos dias dele em cativeiro. O foco quase total nos seqüestrados resolveria a questão da interação com o público caso esses personagens conseguissem ser empáticos ou bem desenvolvidos pelos seus intérpretes, fatores que não acontecem. Todos no elenco tem atuações apenas regulares ou ruins.

Assim, Jogada de Mestre (Kidnapping Mr. Heineken), se caracteriza como mais um filme mais ou menos que tem pessoas famosas no elenco. Não deixará lembranças na memória cinéfila e ainda e somente cutucará a curiosidade sobre mais elementos dessa história, já que, Peter R. de Vries, revelou em uma entrevista que não foi à première do filme por ter desaprovado a versão final do filme, afirmando que o mesmo ficou muito diferente do que realmente aconteceu. Será que numa segunda versão, o resultado como filme seria melhor?

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