segunda-feira , 23 dezembro , 2024

Crítica | Jurassic World: Reino Ameaçado – O filme mais assustador da franquia

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Você se lembra a primeira vez que viu um dinossauro? Com essa frase, um dos protagonistas incita toda a magia e nostalgia presente nos cinéfilos que assistiram a ‘Jurassic Park: Parque dos Dinossauros‘ nos cinemas em 1993.

A aventura comandada pelo mago Steven Spielberg revolucionou o cinema e redefiniu o termo Blockbuster (“Arrasa-quarteirões”) com um filme-evento, que figura na memória de vários cinéfilos como um dos filmes mais encantadores e emocionantes da história do cinema, adicionando pela primeira vez protagonistas criados em computação gráfica – os dinossauros.



Após um segundo filme decepcionante e um terceiro filme bom, a franquia ficou adormecida por anos após o roteiro do quarto filme ser descartado por trazer dinossauros híbridos usando armas e trabalhando para o governo – uma trama que na teoria parecia inconcebível e totalmente “lazy writing”.

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Em 2015, a franquia ganhou um revival com o divertido ‘Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros‘ – que apenas reciclou a fórmula do primeiro filme e não se arriscou demais, agradando aos nostálgicos de plantão.

Para aqueles que buscavam novidades na franquia, ‘Jurassic World: Reino Ameaçado‘ é totalmente diferente de tudo que já foi apresentado nos filmes anteriores. Com muito mais suspense e uma trama mais séria e sombria, a sequência dá um passo ao obscuro e se transforma em algo totalmente novo e assustador.

Se levando muito mais a sério que ‘Jurassic World‘, este novo filme amplia o clima de terror do primeiro ‘Jurassic Park‘ a ponto de nos deixar presos na cadeira do começo ao fim – e definitivamente não é um filme feito para as crianças.

Imagine assim: ‘Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros‘ parece um filme da Marvel, enquanto ‘Jurassic World: Reino Ameaçado‘ está para o Universo Cinematográfico da DC.

O diretor Juan Antonio Bayona, do terror ‘O Orfanato‘, traz sua assinatura para o filme ao criar um visual obscuro e consegue criar cenas sensacionais usando jogos de sombras para assustar os espectadores. Ao invés de abusar do CGI como Colin Trevorrow fez no filme anterior, ele consegue aliar dinossauros animatrônicos com computação gráfica e conseguir um resultado muito mais realista.

A trama começa quatro anos após o parque temático Jurassic World ser destruído por dinossauros, e a Ilha Nublar está prestes a ser destruída quando um vulcão entra em erupção. Para salvar os dinossauros da extinção, Owen (Chris Pratt) e Claire (Bryce Dallas Howard) conseguem retornar até a Ilha, mas descobrem que são apenas peões de um plano muito maior e maléfico.

Contar mais que isso seria estragar a trama, vide que os trailers não mostram detalhes sobre a segunda metade do filme – que traz uma grande mudança de cenário.

Chris Pratt continua ótimo e totalmente carismático como Owen, enquanto Bryce Dallas Howard melhora sua atuação e traz mais vida para Claire – uma personagem que não agradou tanto no filme anterior. Apesar do preenchimento labial (ou será que ela levou uma picada de abelha nos lábios), ela traz uma personagem muito mais humana e amável.

Justice Smith interpreta Franklin, o alívio cômico do filme, enquanto Daniella Pineda vive a empoderada Zia – duas atuações de destaque.

Mas os fãs vão se derreter mesmo é com a curta – mas marcante – participação de Jeff Goldblum como Ian Malcolm. Além de levantar dilemas morais interessantes, o personagem debate temas delicados sobre os seres humanos de maneira grandiosa. Sensacional.

Jurassic World: Reino Ameaçado‘ demora para engatar, mas quando finalmente deslancha não dá espaço para o espectador respirar, mesclando cenas de ação com suspense na medida ideal para assustar e divertir.

E não saia do cinema antes do término dos créditos, pois uma cena surpresa dá o tom do que podemos esperar de ‘Jurassic World 3‘.

Assista nossa crítica em vídeo:

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Crítica | Jurassic World: Reino Ameaçado – O filme mais assustador da franquia

Você se lembra a primeira vez que viu um dinossauro? Com essa frase, um dos protagonistas incita toda a magia e nostalgia presente nos cinéfilos que assistiram a ‘Jurassic Park: Parque dos Dinossauros‘ nos cinemas em 1993.

A aventura comandada pelo mago Steven Spielberg revolucionou o cinema e redefiniu o termo Blockbuster (“Arrasa-quarteirões”) com um filme-evento, que figura na memória de vários cinéfilos como um dos filmes mais encantadores e emocionantes da história do cinema, adicionando pela primeira vez protagonistas criados em computação gráfica – os dinossauros.

Após um segundo filme decepcionante e um terceiro filme bom, a franquia ficou adormecida por anos após o roteiro do quarto filme ser descartado por trazer dinossauros híbridos usando armas e trabalhando para o governo – uma trama que na teoria parecia inconcebível e totalmente “lazy writing”.

Em 2015, a franquia ganhou um revival com o divertido ‘Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros‘ – que apenas reciclou a fórmula do primeiro filme e não se arriscou demais, agradando aos nostálgicos de plantão.

Para aqueles que buscavam novidades na franquia, ‘Jurassic World: Reino Ameaçado‘ é totalmente diferente de tudo que já foi apresentado nos filmes anteriores. Com muito mais suspense e uma trama mais séria e sombria, a sequência dá um passo ao obscuro e se transforma em algo totalmente novo e assustador.

Se levando muito mais a sério que ‘Jurassic World‘, este novo filme amplia o clima de terror do primeiro ‘Jurassic Park‘ a ponto de nos deixar presos na cadeira do começo ao fim – e definitivamente não é um filme feito para as crianças.

Imagine assim: ‘Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros‘ parece um filme da Marvel, enquanto ‘Jurassic World: Reino Ameaçado‘ está para o Universo Cinematográfico da DC.

O diretor Juan Antonio Bayona, do terror ‘O Orfanato‘, traz sua assinatura para o filme ao criar um visual obscuro e consegue criar cenas sensacionais usando jogos de sombras para assustar os espectadores. Ao invés de abusar do CGI como Colin Trevorrow fez no filme anterior, ele consegue aliar dinossauros animatrônicos com computação gráfica e conseguir um resultado muito mais realista.

A trama começa quatro anos após o parque temático Jurassic World ser destruído por dinossauros, e a Ilha Nublar está prestes a ser destruída quando um vulcão entra em erupção. Para salvar os dinossauros da extinção, Owen (Chris Pratt) e Claire (Bryce Dallas Howard) conseguem retornar até a Ilha, mas descobrem que são apenas peões de um plano muito maior e maléfico.

Contar mais que isso seria estragar a trama, vide que os trailers não mostram detalhes sobre a segunda metade do filme – que traz uma grande mudança de cenário.

Chris Pratt continua ótimo e totalmente carismático como Owen, enquanto Bryce Dallas Howard melhora sua atuação e traz mais vida para Claire – uma personagem que não agradou tanto no filme anterior. Apesar do preenchimento labial (ou será que ela levou uma picada de abelha nos lábios), ela traz uma personagem muito mais humana e amável.

Justice Smith interpreta Franklin, o alívio cômico do filme, enquanto Daniella Pineda vive a empoderada Zia – duas atuações de destaque.

Mas os fãs vão se derreter mesmo é com a curta – mas marcante – participação de Jeff Goldblum como Ian Malcolm. Além de levantar dilemas morais interessantes, o personagem debate temas delicados sobre os seres humanos de maneira grandiosa. Sensacional.

Jurassic World: Reino Ameaçado‘ demora para engatar, mas quando finalmente deslancha não dá espaço para o espectador respirar, mesclando cenas de ação com suspense na medida ideal para assustar e divertir.

E não saia do cinema antes do término dos créditos, pois uma cena surpresa dá o tom do que podemos esperar de ‘Jurassic World 3‘.

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