domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Ma – Suspense da Blumhouse se destaca pelo talento de Octavia Spencer

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Juntar as palavras Blumhouse e Octavia Spencer faz nossas expectativas para um filme irem lá em cima.

Unir a produtora Blumhouse, que tem entregado bons filmes nos últimos tempos, e Spencer, uma atriz que vira e mexe aparece em algum longa de destaque e que parece escolher seus papéis a dedo, pode ser uma boa combinação, ousada, mas boa.



E o resultado disso é visto em ‘Ma‘, onde Spencer assume um papel de  protagonista pela primeira vez, e em uma produção com um tom mais de terror. E isso, é um dos fatores mais complicados do filme, assim, diríamos para o espectador comum.

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O CinePOP já dá o aviso aqui: ‘Ma‘ pode ser um filme Meh se você espera assistir um longa com sangue para todo lado e a todo tempo. O filme faz totalmente o contrário: é um drama psicológico perturbador, que se garante ao mostrar uma atuação fenomenal de Spencer (literalmente fora da sua zona de conforto). Os jumpscares são substituídos por um clima tenso, que não deixa o espectador tirar o olho da atriz em nenhum momento. Assim, o grande mérito da produção é ter Spencer no seu elenco principal, seja com a atriz em cenas que se encontra apenas parada em tela, encarando o horizonte, ou quando vemos a personagem apresentar suas mudanças de humor em diversos momentos. No final das contas, é a atriz quem faz ‘Ma‘ funcionar.

Sue Ann (Spencer), ou melhor Ma, é uma figura complexa e cheia de problemas. Claro, o filme tem outros atores competentes como Luke Evans, Allison Janney e Juliette Lewis, mas a forma magnética que Spencer se movimenta em tela, as manipulações que Sue Ann arma, os jogos mentais bolados, e o sentimento de controle sobre os outros personagens é que fazem de ‘Ma‘ um espetáculo de uma mulher só.

O longa desenvolve sua história de vingança e obsessão de uma forma bem lenta, onde as peças são mostradas para o espectador, meio embaralhadas, e através de cenas um pouco confusas sobre os acontecimentos do passado e que refletem nas ações do presente da personagem. A protagonista trabalha aos poucos, entre uma festa e outra no porão de sua casa, para desmascarar os segredos e mentiras dos jovens ao longo do filme.

O suspense aborda questões típicas do dia-a-dia de um colégio, que parece ter saído de um longa de John Hughes (que é citado no filme e deve ter sido inspiração para as passagens em flashback), com o mesmo tom mais macabro dos filmes Carrie, A Estranha (1977) e Atração Mortal (1988), e até mesmo, com as produções atuais, baseadas nos acontecimentos dos anos 90, envolvendo Dee Dee Blanchard e Gypy Rose (vistos na série The Act)Lorena Bobbitt (na série documental Lorena).

No final, ‘Ma‘ é um filme que depende totalmente do talento de Octavia Spencer para dar certo, e entrega uma produção desconfortável, que incomoda, e que se encaixa bem na lista de filmes da Blumhouse, mesmo, que claramente fica nítido não ser uma produção para virar uma franquia, como aconteceu com A Morte Te Dá Parabéns. Entre, fique a vontade e beba uma cerveja, hospitalidade é com a Ma.

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O CinePOP já dá o aviso aqui: ‘Ma‘ pode ser um filme Meh se você espera assistir um longa com sangue para todo lado e a todo tempo. O filme faz totalmente o contrário: é um drama psicológico perturbador, que se garante ao mostrar uma atuação fenomenal de Spencer (literalmente fora da sua zona de conforto). Os jumpscares são substituídos por um clima tenso, que não deixa o espectador tirar o olho da atriz em nenhum momento. Assim, o grande mérito da produção é ter Spencer no seu elenco principal, seja com a atriz em cenas que se encontra apenas parada em tela, encarando o horizonte, ou quando vemos a personagem apresentar suas mudanças de humor em diversos momentos. No final das contas, é a atriz quem faz ‘Ma‘ funcionar.

Sue Ann (Spencer), ou melhor Ma, é uma figura complexa e cheia de problemas. Claro, o filme tem outros atores competentes como Luke Evans, Allison Janney e Juliette Lewis, mas a forma magnética que Spencer se movimenta em tela, as manipulações que Sue Ann arma, os jogos mentais bolados, e o sentimento de controle sobre os outros personagens é que fazem de ‘Ma‘ um espetáculo de uma mulher só.

O longa desenvolve sua história de vingança e obsessão de uma forma bem lenta, onde as peças são mostradas para o espectador, meio embaralhadas, e através de cenas um pouco confusas sobre os acontecimentos do passado e que refletem nas ações do presente da personagem. A protagonista trabalha aos poucos, entre uma festa e outra no porão de sua casa, para desmascarar os segredos e mentiras dos jovens ao longo do filme.

O suspense aborda questões típicas do dia-a-dia de um colégio, que parece ter saído de um longa de John Hughes (que é citado no filme e deve ter sido inspiração para as passagens em flashback), com o mesmo tom mais macabro dos filmes Carrie, A Estranha (1977) e Atração Mortal (1988), e até mesmo, com as produções atuais, baseadas nos acontecimentos dos anos 90, envolvendo Dee Dee Blanchard e Gypy Rose (vistos na série The Act)Lorena Bobbitt (na série documental Lorena).

No final, ‘Ma‘ é um filme que depende totalmente do talento de Octavia Spencer para dar certo, e entrega uma produção desconfortável, que incomoda, e que se encaixa bem na lista de filmes da Blumhouse, mesmo, que claramente fica nítido não ser uma produção para virar uma franquia, como aconteceu com A Morte Te Dá Parabéns. Entre, fique a vontade e beba uma cerveja, hospitalidade é com a Ma.

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