terça-feira , 5 novembro , 2024

Crítica | Mãe Só Há Uma

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Amor de mãe é único e verdadeiro. É para uma vida inteira, e jamais é passageiro. Escrito e dirigido pela excelente cineasta Anna Muylaert (Que Horas Ela Volta?) Mãe Só Há Uma, o longa metragem, com estreia marcada para o próximo dia 21 de julho nos cinemas brasileiros, é uma viagem ao universo adolescente paralelo a um trauma que muda completamente a vida de muitas pessoas ao mesmo tempo. Com grande atuação do protagonista Naomi Nero e da excelente atriz Daniela Nefussi, o filme avança no universo das escolhas e nos caminhos da aceitação, do amar como a gente é.

Na trama, acompanhamos a trajetória de Pierre (Naomi Nero), um jovem de 17 anos que adora pintar as unhas, tocar música com os amigos e vive uma vida simples ao lado da mãe e da irmã. Toda sua rotina muda quando um inspetor da polícia bate em sua porta com a notícia de que ele foi roubado na maternidade e que a pessoa que reconhece como sua mãe na verdade não é. Andando com sua Bike de um lado para o outro, Pierre entrará em um caminho de descobertas que vão do encontro com sua família de sangue e os desencontros de sua vida passada.

Mãe Só há uma

Eu já tenho família. Eu já tenho nome. Lutando contra as ações do destino, Pierre parte em busca de descobertas que mudam para sempre sua vida. Sem muitos rodeios a trama vai seguindo em uma pegada muito objetiva sempre atenta aos detalhes da personalidade libertária do jovem Pierre. Paralelo à notícia mais impactante da sua curta trajetória de vida, sua sexualidade vai aflorando, desejos e paixões, deixando o futuro a curto prazo com muitas escolhas a serem feitas em alguns campos de sua vida. Em busca de aceitação, quer ser amado da maneira como é.

365 vezes 17, mais de 5.000 dias, mais de 5.000 oferendas, mais de 5.000 rezas. Uma trilha sonora com bastante personalidade vai dando o tom, até certo ponto bastante melancólico, para as sequencias. O filme se mantém no percurso de ser um drama profundo que ganha seu ritmo com os personagens coadjuvantes que cercam a nova vida de Pierre. Seu novo relacionamento com o irmão que não conhecia, o distanciamento (a princípio) com seus pais biológicos, a sua rotina aos olhos de sua nova família, o tabu da sexualidade que é instaurado em sua nova casa. As descobertas são muitas, as escolhas vão sendo feitas e nós espectadores somos brindados com um filme emocionante que fala muito além do amor de uma família, mostra um retrato da nossa sociedade e os caminhos para ser aceito nesse mundo as vezes tão complexo.

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Na trama, acompanhamos a trajetória de Pierre (Naomi Nero), um jovem de 17 anos que adora pintar as unhas, tocar música com os amigos e vive uma vida simples ao lado da mãe e da irmã. Toda sua rotina muda quando um inspetor da polícia bate em sua porta com a notícia de que ele foi roubado na maternidade e que a pessoa que reconhece como sua mãe na verdade não é. Andando com sua Bike de um lado para o outro, Pierre entrará em um caminho de descobertas que vão do encontro com sua família de sangue e os desencontros de sua vida passada.

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Eu já tenho família. Eu já tenho nome. Lutando contra as ações do destino, Pierre parte em busca de descobertas que mudam para sempre sua vida. Sem muitos rodeios a trama vai seguindo em uma pegada muito objetiva sempre atenta aos detalhes da personalidade libertária do jovem Pierre. Paralelo à notícia mais impactante da sua curta trajetória de vida, sua sexualidade vai aflorando, desejos e paixões, deixando o futuro a curto prazo com muitas escolhas a serem feitas em alguns campos de sua vida. Em busca de aceitação, quer ser amado da maneira como é.

365 vezes 17, mais de 5.000 dias, mais de 5.000 oferendas, mais de 5.000 rezas. Uma trilha sonora com bastante personalidade vai dando o tom, até certo ponto bastante melancólico, para as sequencias. O filme se mantém no percurso de ser um drama profundo que ganha seu ritmo com os personagens coadjuvantes que cercam a nova vida de Pierre. Seu novo relacionamento com o irmão que não conhecia, o distanciamento (a princípio) com seus pais biológicos, a sua rotina aos olhos de sua nova família, o tabu da sexualidade que é instaurado em sua nova casa. As descobertas são muitas, as escolhas vão sendo feitas e nós espectadores somos brindados com um filme emocionante que fala muito além do amor de uma família, mostra um retrato da nossa sociedade e os caminhos para ser aceito nesse mundo as vezes tão complexo.

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