domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Manifest retorna na Netflix de forma explosiva com 1ª parte de sua última temporada

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Herdeira de uma geração apaixonada por teorias da conspiração – nascida do estrondoso sucesso de Lost, Manifest estreou na TV norte-americana sob a sombra criada por J. J. Abrams, com uma misteriosa narrativa que entremeia sincretismo religioso, a Bíblia Sagrada e o suspeito sumiço e reaparecimento de um avião com mais de 190 passageiros presentes. Criada por Jeff Rake e co-produzida pelo aclamado Robert Zemeckis (Forrest Gump e De Volta Para o Futuro), a original NBC quase deixou seus fãs à deriva ao ser cancelada em meio a uma mudança de estratégia da emissora. Mas resgatada pela Netflix, a produção retorna com sua última temporada, a fim de finalmente conectar todas as especulações e teorias criadas ao longo de quatro anos.



Com nove episódios em sua primeira parte, a temporada de encerramento retorna com pressa para alinhar os fatos, explorando ainda mais a veia dramática de seus personagens, sob uma perspectiva mais sombria e menos esperançosa. Com apenas 18 meses para a tão aguardada Data da Morte, Ben, Cal, Olive e Michaela Stone, Jared, Saanvi, Zeke e Vance tentam juntar os cacos de uma caótica season finale, à medida que lidam com uma profunda ruptura familiar. E como alguém que precisa redimensionar seu plano original de seis temporadas em apenas quatro, Rake opera de forma habilidosa e amadurece seus personagens de maneira eficaz e categórica, mirando em um final promissor e bem catastrófico, como a própria audiência tanto anseia.

Trazendo os coadjuvantes para o centro do mistério, Manifest amplia seus arcos adjacentes e começa a redimensioná-los no roteiro, resgatando subtramas cruciais das três primeiras temporadas que haviam sido deixadas ao relento. Com o retorno de pequenos personagens – unindo-os ao enredo central -, Rake e Zemeckis são certeiros e presenteiam os assinantes do streaming com uma temporada repleta de cenas de ação, tensão dramática e conflitos sobrenaturais que escalonam a cada novo capítulo. Com melodramas que ajudam a intensificar a constante tensão entre os protagonistas, a produção adquirida pela Netflix retorna revigorada e pronta para incendiar a fagulha caos apresentando nos segundos finais de sua 3ª temporada.

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Com uma trama mais madura que se desenvolve de forma ágil e dinâmica, respeitando sua construção narrativa apresentada em seus ciclos anteriores, Manifest já começa a encerrar o arco de alguns de seus personagens, à medida em que ainda deixa algumas pontas soltas preocupantes, que precisam ser unidas em tempo hábil. Mas tentando desenrolar o emaranhado de teorias anteriormente apresentadas a partir do silogismo, Rake e Zemeckis continuam convidando a audiência para os fóruns de discussão, instigando-na a deduzir suas próprias conclusões da trama, mantendo essa viagem no voo 828 tão instigante como em seus primeiros episódios. E com um capítulo final explosivo, que rapidamente alinhava os últimos rumos da trama, a série consegue nos manter vidrados, curiosos e desesperados por novos capítulos.

De ritmo célere e perdendo menos tempo em pequenos dilemas melodramáticos, a série que agora pertence à Netflix tem tudo para entregar um final surpreendente, catastrófico e avassalador. Levando seus protagonistas aos seus limites físicos e emocionais, Manifest é perfeita para os fãs de teorias da conspiração, que adoram ser desafiados a cada episódio. Intensa e pronta para encerrar sua trama, a história dos 191 passageiros do voo 828 da Montego Airlines promete deixar saudades, principalmente se seguir pelo mesmo ritmo do caótico final da 1ª parte de sua última temporada. Agora nos resta esperar para saber se essa última escala será definitivamente tão turbulenta como esperamos.

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Herdeira de uma geração apaixonada por teorias da conspiração – nascida do estrondoso sucesso de Lost, Manifest estreou na TV norte-americana sob a sombra criada por J. J. Abrams, com uma misteriosa narrativa que entremeia sincretismo religioso, a Bíblia Sagrada e o suspeito sumiço e reaparecimento de um avião com mais de 190 passageiros presentes. Criada por Jeff Rake e co-produzida pelo aclamado Robert Zemeckis (Forrest Gump e De Volta Para o Futuro), a original NBC quase deixou seus fãs à deriva ao ser cancelada em meio a uma mudança de estratégia da emissora. Mas resgatada pela Netflix, a produção retorna com sua última temporada, a fim de finalmente conectar todas as especulações e teorias criadas ao longo de quatro anos.

Com nove episódios em sua primeira parte, a temporada de encerramento retorna com pressa para alinhar os fatos, explorando ainda mais a veia dramática de seus personagens, sob uma perspectiva mais sombria e menos esperançosa. Com apenas 18 meses para a tão aguardada Data da Morte, Ben, Cal, Olive e Michaela Stone, Jared, Saanvi, Zeke e Vance tentam juntar os cacos de uma caótica season finale, à medida que lidam com uma profunda ruptura familiar. E como alguém que precisa redimensionar seu plano original de seis temporadas em apenas quatro, Rake opera de forma habilidosa e amadurece seus personagens de maneira eficaz e categórica, mirando em um final promissor e bem catastrófico, como a própria audiência tanto anseia.

Trazendo os coadjuvantes para o centro do mistério, Manifest amplia seus arcos adjacentes e começa a redimensioná-los no roteiro, resgatando subtramas cruciais das três primeiras temporadas que haviam sido deixadas ao relento. Com o retorno de pequenos personagens – unindo-os ao enredo central -, Rake e Zemeckis são certeiros e presenteiam os assinantes do streaming com uma temporada repleta de cenas de ação, tensão dramática e conflitos sobrenaturais que escalonam a cada novo capítulo. Com melodramas que ajudam a intensificar a constante tensão entre os protagonistas, a produção adquirida pela Netflix retorna revigorada e pronta para incendiar a fagulha caos apresentando nos segundos finais de sua 3ª temporada.

Com uma trama mais madura que se desenvolve de forma ágil e dinâmica, respeitando sua construção narrativa apresentada em seus ciclos anteriores, Manifest já começa a encerrar o arco de alguns de seus personagens, à medida em que ainda deixa algumas pontas soltas preocupantes, que precisam ser unidas em tempo hábil. Mas tentando desenrolar o emaranhado de teorias anteriormente apresentadas a partir do silogismo, Rake e Zemeckis continuam convidando a audiência para os fóruns de discussão, instigando-na a deduzir suas próprias conclusões da trama, mantendo essa viagem no voo 828 tão instigante como em seus primeiros episódios. E com um capítulo final explosivo, que rapidamente alinhava os últimos rumos da trama, a série consegue nos manter vidrados, curiosos e desesperados por novos capítulos.

De ritmo célere e perdendo menos tempo em pequenos dilemas melodramáticos, a série que agora pertence à Netflix tem tudo para entregar um final surpreendente, catastrófico e avassalador. Levando seus protagonistas aos seus limites físicos e emocionais, Manifest é perfeita para os fãs de teorias da conspiração, que adoram ser desafiados a cada episódio. Intensa e pronta para encerrar sua trama, a história dos 191 passageiros do voo 828 da Montego Airlines promete deixar saudades, principalmente se seguir pelo mesmo ritmo do caótico final da 1ª parte de sua última temporada. Agora nos resta esperar para saber se essa última escala será definitivamente tão turbulenta como esperamos.

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