sábado , 21 dezembro , 2024

Crítica | Minha Irmã e Eu – Tatá Werneck e Ingrid Guimarães estrelam COMÉDIA divertida, engraçada e alto astral

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O verão começou no Brasil. Entre outras características típicas da estação mais quente do ano, uma das principais para o mundo do cinema é a chegada de uma boa comédia brasileira. Durante um tempo, esse bastão foi carregado com louvor pelo ator Paulo Gustavo, que sempre lançava seus filmes nessa época do ano e arrebatava milhões de espectadores nas salas. Com sua partida precoce e com a reabertura total do cinema, a grande responsabilidade de entreter o público brasileiro foi assumida agora por duas de suas grandes amigas, Tatá Werneck e Ingrid Guimarães, que chegam juntas na última semana do ano ao circuito nacional com o longa ‘Minha Irmã e Eu’.



Mirian (Ingrid Guimarães) é a irmã mais velha de Mirelly (Tatá Werneck). As duas passaram a infância no interior do Goiás, onde nasceram, mas, depois de atingirem determinada idade, seus caminhos se separaram por completo: Mirelly foi morar no Rio de Janeiro, onde trabalha em contato direto com celebridades, e Mirian ficou na cidade de Rio Verde, onde se casou cedo com Jayme (Márcio Vito), teve dois filhos – Jayme Júnior (Jaffar Bambirra) e Marcelly (Nina Baiocchi) – e cuida da mãe, Dona Márcia (Arlete Salles), que foi morar com ela por um tempo e nunca mais saiu. Às vésperas da festa de aniversário de 75 da mãe, Mirian insiste para que a irmã Mirelly venha até sua cidade natal, onde tem uma conversa séria com ela sobre sua corresponsabilidade de cuidar da mãe também, alegando ser sua vez de receber a mãe em casa. Porém, Mirelly vive de aparências e, por isso, se recusa a receber a mãe, mas Dona Márcia acaba ouvindo a conversa e decide sumir no mundo. Agora as duas irmãs terão que deixar suas diferenças de lado e rodar todos os cantos para encontrar a mãe de volta.

O principal elemento que define se um filme de comédia irá funcionar ou não é o entrosamento entre os atores principais. Se há química, é risada garantida – e esse é o caso de Ingrid e Tatá. Juntas as duas personagens se metem em um monte de confusões, que funcionam tanto isoladamente quanto dentro do contexto do filme. Ao mesmo tempo, esse entrosamento é tal qual ocorre com as personagens: no início do filme parece meio truncado, mas, aos poucos a coisa vai fluindo mais naturalmente. Assim, fica fácil rir de Tatá se fazendo passar por Sandy ou falando em velocidade x2 num áudio, ou de Ingrid descobrindo a não monogamia dos famosos.

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Responsável pelas trilogias ‘Minha Vida em Marte’ e ‘Minha Mãe é uma Peça’, a cineasta Susana Garcia acerta uma vez mais em ‘Minha Irmã e Eu’, centrando a história (original de Tatá e Ingrid) em duas irmãs com ambições de vida diferentes, mas que, no fundo, se amam e se respeitam, mas que diante do distanciamento oriundo do mundo adulto se deixam controlar pela frustração cotidiana, o que impacta na forma de se relacionar e de enxergar a própria mãe. Uma vez mais Susana se debruça sobre o universo familiar e, particularmente, sobre o universo feminino, construindo, com leveza, os temas do seu filme, que, ao final, emociona sem a gente nem perceber o que está acontecendo. Não se surpreenda se uma ou duas lágrimas escaparem.

Com uma trilha sonora deliciosa, cenários encantadores e participações hilárias de Iza, Lázaro Ramos, Taís Araújo e outros talentos, ‘Minha Irmã e Eu’ é a comédia certa para o verão e para começar o novo ano em alto astral. Divertida, engraçada e convidando um quentinho ao coração do espectador, é um ótimo filme para seguir o legado de fim de ano deixado por Paulo Gustavo.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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O verão começou no Brasil. Entre outras características típicas da estação mais quente do ano, uma das principais para o mundo do cinema é a chegada de uma boa comédia brasileira. Durante um tempo, esse bastão foi carregado com louvor pelo ator Paulo Gustavo, que sempre lançava seus filmes nessa época do ano e arrebatava milhões de espectadores nas salas. Com sua partida precoce e com a reabertura total do cinema, a grande responsabilidade de entreter o público brasileiro foi assumida agora por duas de suas grandes amigas, Tatá Werneck e Ingrid Guimarães, que chegam juntas na última semana do ano ao circuito nacional com o longa ‘Minha Irmã e Eu’.

Mirian (Ingrid Guimarães) é a irmã mais velha de Mirelly (Tatá Werneck). As duas passaram a infância no interior do Goiás, onde nasceram, mas, depois de atingirem determinada idade, seus caminhos se separaram por completo: Mirelly foi morar no Rio de Janeiro, onde trabalha em contato direto com celebridades, e Mirian ficou na cidade de Rio Verde, onde se casou cedo com Jayme (Márcio Vito), teve dois filhos – Jayme Júnior (Jaffar Bambirra) e Marcelly (Nina Baiocchi) – e cuida da mãe, Dona Márcia (Arlete Salles), que foi morar com ela por um tempo e nunca mais saiu. Às vésperas da festa de aniversário de 75 da mãe, Mirian insiste para que a irmã Mirelly venha até sua cidade natal, onde tem uma conversa séria com ela sobre sua corresponsabilidade de cuidar da mãe também, alegando ser sua vez de receber a mãe em casa. Porém, Mirelly vive de aparências e, por isso, se recusa a receber a mãe, mas Dona Márcia acaba ouvindo a conversa e decide sumir no mundo. Agora as duas irmãs terão que deixar suas diferenças de lado e rodar todos os cantos para encontrar a mãe de volta.

O principal elemento que define se um filme de comédia irá funcionar ou não é o entrosamento entre os atores principais. Se há química, é risada garantida – e esse é o caso de Ingrid e Tatá. Juntas as duas personagens se metem em um monte de confusões, que funcionam tanto isoladamente quanto dentro do contexto do filme. Ao mesmo tempo, esse entrosamento é tal qual ocorre com as personagens: no início do filme parece meio truncado, mas, aos poucos a coisa vai fluindo mais naturalmente. Assim, fica fácil rir de Tatá se fazendo passar por Sandy ou falando em velocidade x2 num áudio, ou de Ingrid descobrindo a não monogamia dos famosos.

Responsável pelas trilogias ‘Minha Vida em Marte’ e ‘Minha Mãe é uma Peça’, a cineasta Susana Garcia acerta uma vez mais em ‘Minha Irmã e Eu’, centrando a história (original de Tatá e Ingrid) em duas irmãs com ambições de vida diferentes, mas que, no fundo, se amam e se respeitam, mas que diante do distanciamento oriundo do mundo adulto se deixam controlar pela frustração cotidiana, o que impacta na forma de se relacionar e de enxergar a própria mãe. Uma vez mais Susana se debruça sobre o universo familiar e, particularmente, sobre o universo feminino, construindo, com leveza, os temas do seu filme, que, ao final, emociona sem a gente nem perceber o que está acontecendo. Não se surpreenda se uma ou duas lágrimas escaparem.

Com uma trilha sonora deliciosa, cenários encantadores e participações hilárias de Iza, Lázaro Ramos, Taís Araújo e outros talentos, ‘Minha Irmã e Eu’ é a comédia certa para o verão e para começar o novo ano em alto astral. Divertida, engraçada e convidando um quentinho ao coração do espectador, é um ótimo filme para seguir o legado de fim de ano deixado por Paulo Gustavo.

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