domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Missão Resgate – Liam Neeson agora salva as pessoas… no gelo!

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Liam Neeson está de volta! Depois de salvar a esposa e a família algumas vezes contra bandidos malvados e de até mesmo ter retornado às comédias românticas em 2021, o ator está de volta ao gênero em que tem feito mais sucesso e no qual ele parece estar mais confortável. Com estreia programada para os cinemas brasileiros no próximo 2 de dezembro, vem aí ‘Missão Resgate’, o mais novo filme de ação com Liam Neeson.



Mike (Liam Neeson) acaba de ser demitido de seu emprego atual, onde trabalha como motorista de caminhão. Isso porque seu irmão, Gurty (Marcus Thomas), que é um ótimo mecânico, sofre de transtorno pós-traumático, e, para defender o irmão, Mike acaba se metendo em brigas com os colegas de trabalho. Quando uma mina ao norte do país, já na fronteira com o Canadá, explode por conta da alta concentração de gás metano, 26 trabalhadores acabam ficando presos do lado de dentro. Para salvá-los, a empresa responsável e o governo sugere enviar ao local enormes cilindros capazes de esvaziar e conter o gás. O problema é que a única forma de levar essa carga, que pesa algumas toneladas, é por via terrestre, porém, já é fim de abril e o caminho até a mina é feito através de estradas de gelo, que, nessa época do ano, já começa a derreter. Para levar essa ajuda, será preciso contar com a ajuda de três motoristas experientes e dispostos a arriscar suas vidas.

Com cerca de uma hora e cinquenta minutos de duração, ‘Missão Resgate’ é puro entretenimento sem muito comprometimento com a verdade. A primeira uma hora de filme prende o espectador com sua história interessante – e, para nós, brasileiros, distante de nossa realidade. Quando os três caminhões partem para a missão de salvamento – afinal, vão três caminhões para o caso de alguma coisa dar errado no caminho – já podemos imaginar que alguns percalços serão enfrentados pelos motoristas, que além do protagonista inclui Laurence Fishburne e Amber Midthunder.

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O lance é que o filme de Jonathan Hensleigh tem dois ritmos bem-marcados, que acabam dividindo o longa em propostas diferentes. Na primeira metade do roteiro do próprio Jonathan há uma história sendo explicada ao espectador, com um leve grau de suspense conduzindo o enredo pelo desafio do gelo que sabemos estar pela frente, mas que não sabemos como será enfrentado; na segunda parte a produção abre mão de qualquer tipo de lógica em prol das sequências de ação. Aí entram cenas absurdas de pessoas carregando objetos pesadíssimos na mão e do caminhão sendo desvirado no gelo sem nenhum tipo de ajuda. Essa segunda parte é tão displicente, que a conclusão do objetivo mal é mostrada no filme.

Missão Resgate’ cumpre seu papel de distrair o espectador é ainda traz uma “novidade” ao colocar Liam Neeson salvando não apenas sua própria família, mas sim um grupo inteiro. Em um cenário gelado e diferente, é bom ver um filme de ação que saia um pouco do lugar comum, mesmo que a travessia dos caminhões ironicamente nos faça lembrar de filmes como ‘Carros’.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Liam Neeson está de volta! Depois de salvar a esposa e a família algumas vezes contra bandidos malvados e de até mesmo ter retornado às comédias românticas em 2021, o ator está de volta ao gênero em que tem feito mais sucesso e no qual ele parece estar mais confortável. Com estreia programada para os cinemas brasileiros no próximo 2 de dezembro, vem aí ‘Missão Resgate’, o mais novo filme de ação com Liam Neeson.

Mike (Liam Neeson) acaba de ser demitido de seu emprego atual, onde trabalha como motorista de caminhão. Isso porque seu irmão, Gurty (Marcus Thomas), que é um ótimo mecânico, sofre de transtorno pós-traumático, e, para defender o irmão, Mike acaba se metendo em brigas com os colegas de trabalho. Quando uma mina ao norte do país, já na fronteira com o Canadá, explode por conta da alta concentração de gás metano, 26 trabalhadores acabam ficando presos do lado de dentro. Para salvá-los, a empresa responsável e o governo sugere enviar ao local enormes cilindros capazes de esvaziar e conter o gás. O problema é que a única forma de levar essa carga, que pesa algumas toneladas, é por via terrestre, porém, já é fim de abril e o caminho até a mina é feito através de estradas de gelo, que, nessa época do ano, já começa a derreter. Para levar essa ajuda, será preciso contar com a ajuda de três motoristas experientes e dispostos a arriscar suas vidas.

Com cerca de uma hora e cinquenta minutos de duração, ‘Missão Resgate’ é puro entretenimento sem muito comprometimento com a verdade. A primeira uma hora de filme prende o espectador com sua história interessante – e, para nós, brasileiros, distante de nossa realidade. Quando os três caminhões partem para a missão de salvamento – afinal, vão três caminhões para o caso de alguma coisa dar errado no caminho – já podemos imaginar que alguns percalços serão enfrentados pelos motoristas, que além do protagonista inclui Laurence Fishburne e Amber Midthunder.

O lance é que o filme de Jonathan Hensleigh tem dois ritmos bem-marcados, que acabam dividindo o longa em propostas diferentes. Na primeira metade do roteiro do próprio Jonathan há uma história sendo explicada ao espectador, com um leve grau de suspense conduzindo o enredo pelo desafio do gelo que sabemos estar pela frente, mas que não sabemos como será enfrentado; na segunda parte a produção abre mão de qualquer tipo de lógica em prol das sequências de ação. Aí entram cenas absurdas de pessoas carregando objetos pesadíssimos na mão e do caminhão sendo desvirado no gelo sem nenhum tipo de ajuda. Essa segunda parte é tão displicente, que a conclusão do objetivo mal é mostrada no filme.

Missão Resgate’ cumpre seu papel de distrair o espectador é ainda traz uma “novidade” ao colocar Liam Neeson salvando não apenas sua própria família, mas sim um grupo inteiro. Em um cenário gelado e diferente, é bom ver um filme de ação que saia um pouco do lugar comum, mesmo que a travessia dos caminhões ironicamente nos faça lembrar de filmes como ‘Carros’.

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