domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Nancy Drew e a Escada Secreta – Um Pipocão com a Ruivinha de ‘IT’

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Depois do sucesso de ‘IT: A Coisa’, Sophie Lillis, a ruivinha queridinha do elenco mirim, estrela a divertinha aventuraNancy Drew e a Escada Secreta’, cuja história é baseada numa série de livrinhos juvenis estado-unidense, e que já virou filme anteriormente estrelado por Emma Roberts (‘Nancy Drew e o Mistério de Hollywood’, em 2007).



Nessa nova aventura, Nancy Drew tem um ar mais despojado e independente. A cena de abertura dá o tom do que vem a ser o filme: nela, Nancy é uma garota livre, que anda de skate pela cidade, e, ao fundo, a música anuncia “I’m more than just a girl” (Sou mais do que apenas uma garota).

Uma de suas grandes amigas, Zoe (George Fayne, meio agressiva no papel) pede sua ajuda porque a outra amiga, Bess (Mackenzie Grahan, que está bem boa como uma garota insegura) acaba de sofrer um cyberbulling, e Nancy sugere dar o troco: segundo ela, os psicólogos aprovam a justiça restaurativa, que é quando você faz o agressor provar do próprio veneno. Ao dar o troco no jovem, Nancy é punida a prestar serviços comunitários, e, enquanto está trabalhando, ouve a queixa da velha senhora Flora (Linda Lavin), que alega que sua casa está sendo assombrada por fantasmas. Espevitada e louca por uma aventura, Nancy prontamente se dispõe a ajudar a velha senhora.

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Começa aí a aventura de Nancy Drew com suas amigas e o mistério na casa da Sra. Flora, onde está a tal escada secreta (que, a meu ver, não aparece no filme, e eu só fui entender depois porque fiquei me perguntando onde ela estava). No maior estilo sessão da tarde, as meninas se envolvem numa história detetivesca cheia de mistério e aprendizado, ideal para entreter a garotada em fase de transição na adolescência.

No geral, o filme diverte, com diálogos clichês (porque Nancy tem sempre a resposta na ponta da língua) e soluções práticas, que nos faz lembrar de ‘Esqueceram de Mim’ e ‘Matrix’. Só ficou faltando um aprofundamento melhor dos personagens. O filme já começa tão com a história já começada, que fica a sensação de que perdemos alguma coisa, sei lá, como se não tivéssemos visto o filme 1 da série, entende? Mas, nem por isso o espectador deixa de compreender a trama como um todo, e, em 1 hora e 30 minutos, a molecada vai dar boas risadas com a língua afiada de Nancy Drew. Sem contar que o elenco conta ainda com Sam Trammell, nosso eterno crush de True Blood, fazendo aqui o papel do pai de Nancy.

Tomara que venham mais filmes por aí, pois o papel caiu como uma luva à fofa e corajosa Sophie Lillis.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Nessa nova aventura, Nancy Drew tem um ar mais despojado e independente. A cena de abertura dá o tom do que vem a ser o filme: nela, Nancy é uma garota livre, que anda de skate pela cidade, e, ao fundo, a música anuncia “I’m more than just a girl” (Sou mais do que apenas uma garota).

Uma de suas grandes amigas, Zoe (George Fayne, meio agressiva no papel) pede sua ajuda porque a outra amiga, Bess (Mackenzie Grahan, que está bem boa como uma garota insegura) acaba de sofrer um cyberbulling, e Nancy sugere dar o troco: segundo ela, os psicólogos aprovam a justiça restaurativa, que é quando você faz o agressor provar do próprio veneno. Ao dar o troco no jovem, Nancy é punida a prestar serviços comunitários, e, enquanto está trabalhando, ouve a queixa da velha senhora Flora (Linda Lavin), que alega que sua casa está sendo assombrada por fantasmas. Espevitada e louca por uma aventura, Nancy prontamente se dispõe a ajudar a velha senhora.

Começa aí a aventura de Nancy Drew com suas amigas e o mistério na casa da Sra. Flora, onde está a tal escada secreta (que, a meu ver, não aparece no filme, e eu só fui entender depois porque fiquei me perguntando onde ela estava). No maior estilo sessão da tarde, as meninas se envolvem numa história detetivesca cheia de mistério e aprendizado, ideal para entreter a garotada em fase de transição na adolescência.

No geral, o filme diverte, com diálogos clichês (porque Nancy tem sempre a resposta na ponta da língua) e soluções práticas, que nos faz lembrar de ‘Esqueceram de Mim’ e ‘Matrix’. Só ficou faltando um aprofundamento melhor dos personagens. O filme já começa tão com a história já começada, que fica a sensação de que perdemos alguma coisa, sei lá, como se não tivéssemos visto o filme 1 da série, entende? Mas, nem por isso o espectador deixa de compreender a trama como um todo, e, em 1 hora e 30 minutos, a molecada vai dar boas risadas com a língua afiada de Nancy Drew. Sem contar que o elenco conta ainda com Sam Trammell, nosso eterno crush de True Blood, fazendo aqui o papel do pai de Nancy.

Tomara que venham mais filmes por aí, pois o papel caiu como uma luva à fofa e corajosa Sophie Lillis.

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