domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica Netflix | Metal Lords: Comédia do criador de Game of Thrones repete fórmulas do gênero, mas é diversão garantida

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Contrariando os atuais sucessos do Reggaeton e do RnB – sempre nos ouvidos da nova geração de adolescentes, o heavy metal ressurge de forma bem saudosista em Metal Lords, nova comédia teen que celebra o gênero musical que teve o seu auge de popularidade global entre os anos 80 e 2000. Apresentando clássicas bandas para uma nova leva de jovens que mal sabem o quão icônico o hit Nothing Else Matters de fato é, a produção original da Netflix brinca com os elementos nostálgicos que ainda vivem no coração do público mais velho, à medida em que entrega um filme leve, divertido e repleto de clichês.



Em alguns momentos, Metal Lords até parece uma derivação mais pauleira de High School Band, comédia musical teen de 2009, com Vanessa Hudgens e que até nos presenteia com a participação de David Bowie. Mas aqui, o diretor Peter Sollett e o roteirista D.B. Weiss – um dos produtores e criadores de Game of Thrones – tentam se desviar um pouco da rota tradicional, dando destaque a uma peculiar amizade entre dois amigos cujo único vínculo real se dá pela música. E conforme mostra a jornada dos dois desajustados tentando se preparar para a Batalha das Bandas – organizada pela escola -, a audiência segue em uma espiral de clássicos hits do heavy metal e muitas referências definitivamente feitas para os fãs mais antigos.

E mesmo que toda a atmosfera mais sombria e bizarra que orbita no entorno da cultura do trash metal, heavy metal e glam metal não seja para os novos adolescentes de 2022, a comédia explora um território comum e identificável: Crises de identidade, necessidade de aceitação e mudanças hormonais. E embora o filme não funcione muito bem em todos os seus momentos, Metal Lords é o tipo de experiência leve que vale o nosso tempo. Com uma trilha sonora emblemática pautada apenas por canções pesadas, a comédia funciona como uma saudosa homenagem aos maiores artistas dos gênero, como Iron Maiden, Metallica, Anthrax, Guns n’ Roses, Mötley Crüe, Judas Priest, Pantera e Black Sabbath – bandas que hoje fazem sucesso em caráter bem mais específico e direcionado.

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Produzido por Tom Morello, um dos maiores guitarristas do mundo e ex-membro das bandas Rage Against The Machine e Audioslave, o longa traz Jaeden Martell (It: A Coisa) como protagonista, ao lado dos novatos Isis Hainsworth e Adrian Greensmith. Com uma dinâmica em tela que funciona bem, o trio de atores consegue cativar a nossa atenção com facilidade e faz os clichês funcionarem com naturalidade, tamanho carisma. Esquecível, mas divertidamente despretensioso, Metal Lords é uma comédia que até arranha alguns assuntos sérios como alienação parental, mas sem se comprometer a se aprofundar em nada. Mas ao resgatar fragmentos do clássico contemporâneo Escola de Rock com naturalidade, a produção consegue ser um original Netflix que mais acerta do que erra e ainda nos permite rir dos caos emocional e hormonal que regem a fase mais metal das nossas vidas.

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Contrariando os atuais sucessos do Reggaeton e do RnB – sempre nos ouvidos da nova geração de adolescentes, o heavy metal ressurge de forma bem saudosista em Metal Lords, nova comédia teen que celebra o gênero musical que teve o seu auge de popularidade global entre os anos 80 e 2000. Apresentando clássicas bandas para uma nova leva de jovens que mal sabem o quão icônico o hit Nothing Else Matters de fato é, a produção original da Netflix brinca com os elementos nostálgicos que ainda vivem no coração do público mais velho, à medida em que entrega um filme leve, divertido e repleto de clichês.

Em alguns momentos, Metal Lords até parece uma derivação mais pauleira de High School Band, comédia musical teen de 2009, com Vanessa Hudgens e que até nos presenteia com a participação de David Bowie. Mas aqui, o diretor Peter Sollett e o roteirista D.B. Weiss – um dos produtores e criadores de Game of Thrones – tentam se desviar um pouco da rota tradicional, dando destaque a uma peculiar amizade entre dois amigos cujo único vínculo real se dá pela música. E conforme mostra a jornada dos dois desajustados tentando se preparar para a Batalha das Bandas – organizada pela escola -, a audiência segue em uma espiral de clássicos hits do heavy metal e muitas referências definitivamente feitas para os fãs mais antigos.

E mesmo que toda a atmosfera mais sombria e bizarra que orbita no entorno da cultura do trash metal, heavy metal e glam metal não seja para os novos adolescentes de 2022, a comédia explora um território comum e identificável: Crises de identidade, necessidade de aceitação e mudanças hormonais. E embora o filme não funcione muito bem em todos os seus momentos, Metal Lords é o tipo de experiência leve que vale o nosso tempo. Com uma trilha sonora emblemática pautada apenas por canções pesadas, a comédia funciona como uma saudosa homenagem aos maiores artistas dos gênero, como Iron Maiden, Metallica, Anthrax, Guns n’ Roses, Mötley Crüe, Judas Priest, Pantera e Black Sabbath – bandas que hoje fazem sucesso em caráter bem mais específico e direcionado.

Produzido por Tom Morello, um dos maiores guitarristas do mundo e ex-membro das bandas Rage Against The Machine e Audioslave, o longa traz Jaeden Martell (It: A Coisa) como protagonista, ao lado dos novatos Isis Hainsworth e Adrian Greensmith. Com uma dinâmica em tela que funciona bem, o trio de atores consegue cativar a nossa atenção com facilidade e faz os clichês funcionarem com naturalidade, tamanho carisma. Esquecível, mas divertidamente despretensioso, Metal Lords é uma comédia que até arranha alguns assuntos sérios como alienação parental, mas sem se comprometer a se aprofundar em nada. Mas ao resgatar fragmentos do clássico contemporâneo Escola de Rock com naturalidade, a produção consegue ser um original Netflix que mais acerta do que erra e ainda nos permite rir dos caos emocional e hormonal que regem a fase mais metal das nossas vidas.

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