domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica Netflix | ‘Você’ ganha ares de Agatha Christie em excelente 1ª parte da 4ª temporada

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Por ironia do destino, é na terra de Agatha Christie e de Sherlock Holmes que testemunhamos uma peculiar trama investigativa cercada por teorias conspiratórias e uma sangrenta chacina de jovens ricos. A 1ª parte da 4ª temporada da amada série de suspense ‘Você‘ decide mudar de ares, cruzando o oceano Atlântico para transformar sua trama em uma jornada completamente diferente, onde a tão redenção de Joe é posta à prova, diante de um novo serial killer à vista.



Enquanto o vilanesco protagonista busca redefinir sua vida, deixando seu rastro de sangue e mortes cruéis para trás, ‘Você‘ parte para um novo formato narrativo, a fim de não apenas resgatar o fascínio do fãs fisgados pela inebriante 1ª temporada, mas de também garantir um futuro que fuja da mesma constante e quase cansativa rota de colisão que marcou a trajetória do personagem de Penn Badgley. Ciente de que não há mais espaço para repetir o roteiro formulaico de “garoto encontra garota, garoto se apaixona por garota, garoto mata a garota”, Greg Berlanti e Sera Gamble se inspiram na pulsante literatura investigativa que emana de Londres, tornando sua aguardada 4ª temporada um inesperado banquete de mistério, personagens complexos e subtramas entremeadas.

Olhando para o retrovisor da literatura inglesa, ‘Você‘ retorna com seu fôlego renovado, pronta para ampliar sua audiência para muito além dos delírios psicopatas do protagonista que amamos odiar e odiamos amar. Tornando Joe um assassino em processo de restauração de caráter, ele pula do banco dos réus para o de vítima em potencial, sendo forçado a confrontar seu próprio passado diante de um novo assassino em série – que possui motivações muito mais nobres, se é que seria possível dizer isso sobre qualquer tipo de criminoso. E agora face a face com seu mais novo algoz, Joe é também obrigado e traçar as soluções do seu possível mistério com a ajuda dos icônicos livros de Agatha Christie.

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E nessa fusão de Psicopata Americano com Hercule Poirot, a 1ª parte da 4ª temporada de ‘Você‘ consegue nos angustiar, aguça nossos sentidos e nos arrebata para a mesma espiral psicológica que tem roubado a paz de seu personagem principal. Com seu elenco ainda completamente renovado, o ciclo atual prova que Joe não apenas possui uma ótima sobrevida, como ainda pode seguir adiante com sua jornada em novas temporadas – sem necessariamente perder sua essência inaugural, trazida em 2018.

Com episódios eletrizantes e muito bem roteirizados, a mais nova temporada da queridinha série originalmente criada pela A+E Studios e adquirida pela Netflix supera seu irregular ciclo antecessor, trazendo uma história cativante, que dialoga com questões políticas e sociais – sem perder o genuíno fator entretenimento. Sempre nos mantendo atentos ao final de cada episódio, ‘Você‘ consegue se superar em todos os aspectos, fugindo daquele mesmo ciclo que perdurou por três anos seguidos. Voltando a ser realmente interessante, a produção adquire um novo tipo de densidade, elevando a complexidade de um dos personagens mais controversos das telinhas na atualidade.

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Por ironia do destino, é na terra de Agatha Christie e de Sherlock Holmes que testemunhamos uma peculiar trama investigativa cercada por teorias conspiratórias e uma sangrenta chacina de jovens ricos. A 1ª parte da 4ª temporada da amada série de suspense ‘Você‘ decide mudar de ares, cruzando o oceano Atlântico para transformar sua trama em uma jornada completamente diferente, onde a tão redenção de Joe é posta à prova, diante de um novo serial killer à vista.

Enquanto o vilanesco protagonista busca redefinir sua vida, deixando seu rastro de sangue e mortes cruéis para trás, ‘Você‘ parte para um novo formato narrativo, a fim de não apenas resgatar o fascínio do fãs fisgados pela inebriante 1ª temporada, mas de também garantir um futuro que fuja da mesma constante e quase cansativa rota de colisão que marcou a trajetória do personagem de Penn Badgley. Ciente de que não há mais espaço para repetir o roteiro formulaico de “garoto encontra garota, garoto se apaixona por garota, garoto mata a garota”, Greg Berlanti e Sera Gamble se inspiram na pulsante literatura investigativa que emana de Londres, tornando sua aguardada 4ª temporada um inesperado banquete de mistério, personagens complexos e subtramas entremeadas.

Olhando para o retrovisor da literatura inglesa, ‘Você‘ retorna com seu fôlego renovado, pronta para ampliar sua audiência para muito além dos delírios psicopatas do protagonista que amamos odiar e odiamos amar. Tornando Joe um assassino em processo de restauração de caráter, ele pula do banco dos réus para o de vítima em potencial, sendo forçado a confrontar seu próprio passado diante de um novo assassino em série – que possui motivações muito mais nobres, se é que seria possível dizer isso sobre qualquer tipo de criminoso. E agora face a face com seu mais novo algoz, Joe é também obrigado e traçar as soluções do seu possível mistério com a ajuda dos icônicos livros de Agatha Christie.

E nessa fusão de Psicopata Americano com Hercule Poirot, a 1ª parte da 4ª temporada de ‘Você‘ consegue nos angustiar, aguça nossos sentidos e nos arrebata para a mesma espiral psicológica que tem roubado a paz de seu personagem principal. Com seu elenco ainda completamente renovado, o ciclo atual prova que Joe não apenas possui uma ótima sobrevida, como ainda pode seguir adiante com sua jornada em novas temporadas – sem necessariamente perder sua essência inaugural, trazida em 2018.

Com episódios eletrizantes e muito bem roteirizados, a mais nova temporada da queridinha série originalmente criada pela A+E Studios e adquirida pela Netflix supera seu irregular ciclo antecessor, trazendo uma história cativante, que dialoga com questões políticas e sociais – sem perder o genuíno fator entretenimento. Sempre nos mantendo atentos ao final de cada episódio, ‘Você‘ consegue se superar em todos os aspectos, fugindo daquele mesmo ciclo que perdurou por três anos seguidos. Voltando a ser realmente interessante, a produção adquire um novo tipo de densidade, elevando a complexidade de um dos personagens mais controversos das telinhas na atualidade.

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