sábado, abril 27, 2024

Crítica | Nova Ordem Espacial – Coreia do Sul lança seu próprio ‘Star Wars’ estilo Marvel na Netflix

Pensa num filme que tem absolutamente tudo de mais pop da indústria cinematográfica hollywoodiana, só que em vez de estrear no circuito de cinema ele vai direto para o conforto da sua casinha. Estamos falando de ‘Nova Ordem Espacial’, o mais novo filmão imperdível na Netflix.

O planeta Terra está morrendo com tanta poluição e poucos recursos naturais. Sabendo desse resultado iminente do planeta, Sullivan (Richard Armitage) – um cientista investidor super rico – criou um programa em 2092 cujo objetivo é levar alguns humanos selecionados para viver em Marte, enquanto supostamente buscaria uma cura para a Terra. Porém, outras pessoas não selecionadas convivem no espaço sideral: são caçadores de recompensas, forasteiros, piratas e outras categorias marginalizadas. Neste grupo estão a capitã Jang (Kim Tae-ri), o robô Bubs (Hyang-gi Kim) e os escavadores Tiger Park (Seon-kyu Jin) e Tae-ho (Song Joong-Ki), que, por sua vez, só entrou nessa vida porque busca sua filha desaparecida. Entretanto, a vida desses caçadores muda quando se deparam com uma carga inesperada: Kot-nim (Ye-Rim Park), procurada internacionalmente, embora seja apenas uma criança.

Todos os aspectos técnicos e os efeitos visuais encantam em ‘Nova Ordem Espacial’, mas duas dois elementos chamam a atenção: a primeira é que é uma produção sul-coreana (saindo, assim, do circuito de massa hollywoodiano), e, mesmo misturando várias línguas e culturas, o longa é falado em coreano; a segunda é que o filme bebe na fonte de muuuuitos filmes geek, trazendo a essência da cultura pop. Nele há claríssimas referências a clássicas franquias estadunidenses, como ‘Star Wars’, ‘Jornada nas Estrelas’ e ‘Indiana Jones’, além de filmes como ‘Tron’, ‘Armageddon’ e os longas da Marvel. Misturando aventura, ação, drama e ficção-científica, lá pela metade o filme ganha até uma roupagem de comédia, bem estilo ‘Três Solteirões e um Bebê’, ou o chinês ‘Três Ladrões e um Bebê’. Se forçar, a gente vê até referência ao jogo ‘Among Us‘.

O filme de Sung-hee Jo é muito bem escrito e melhor ainda dirigido. Com exceção de uns três momentos em que temos a sensação de faltar uma cena para melhor continuidade, ‘Nova Ordem Espacial’ mantém um ritmo tão frenético, que hipnotiza o espectador logo após poucos minutos de exibição. As cenas de ação são intensas, a história é profunda, há uma crítica social de pano de fundo e a produção, como um todo, é de altíssima qualidade. Não fica atrás de nenhuma das franquias em que se inspira.

Embora centre seu enredo na história do protagonista Tae-ho, é o resto do grupo que se sobressai, com o robô Bubs sensível e a malandro e uma linda jornada pessoal; a capitã Jang, durona como o Capitão Gancho e doce como a Wendy; e a desenvoltura de Seon-kyu Jin, que conseguiu construir um sr. Park bruto, carismático e surpreendente, dono e proprietário das melhores cenas de ação bem estilo ‘Homem-Aranha’ e ‘O Exterminador do Futuro’.

Nova Ordem Espacial’ é um filmão que merecia ser visto nos cinemas. Dentro de casa, recomenda-se assistir na maior tela possível, não em celulares, e com o som bem alto, para uma total imersão nessa ficção-científica futurista sul-coreana. Com protagonistas envolventes, deixa ‘Os Guardiões da Galáxia’ e ‘Os Vingadores’ no chinelo! Tomara que venham novos filmes!

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