domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Peter Pan

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Em 1911, J.M Barrie publicou sua maior (e única) grande obra: Peter e Wendy. O livro que surgiu de uma peça de teatro encantou milhares de pessoas na época e fez do personagem principal aquilo que ele sempre desejou ser: Imortal.

A história de Peter Pan foi adaptada diversas vezes para o cinema, e agora a Warner Bros. nos apresenta sua própria versão da história do garoto que não quer crescer.



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Nessa nova adaptação, somos apresentados ao passado de Peter, que foi deixado em um orfanato pela sua mãe quando ainda era um bebê e aos 12 anos foi sequestrado por um navio pirata e levado até a Terra do Nunca. Lá, começou a trabalhar como escravo do Barba Negra (interpretado por Hugh Jackman), e é nessa terra que ele conhece os clássicos personagens como o Capitão Gancho (Garrett Hedlund), que se torna um aliado; e a princesa Tigrinha (interpretada por Rooney Mara), que também ajudará Peter nessa aventura afim de derrotar o vilão que deseja destruir o refúgio das fadas.

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No elenco, também temos Amanda Seyfriend (que interpreta a mãe do protagonista), e uma rápida aparição de Cara Delevingne como uma sereia.

O longa dirigido por Joe Wright (‘Anna Karenina’ e ‘Orgulho e Preconceito’) até tem boas cenas de aventura, a fotografia é lindíssima, o 3D é bem utilizado, possui efeitos especiais interessantes e uma premissa que tinha tudo para fazer de Peter Pan um ótimo filme… se não fosse o roteiro.

Enquanto a Disney tem humanizado seus personagens, sejam eles princesas ou vilões, a Warner parece seguir o caminho inverso. Peter Pan tem vilões caricatos e personagens rasos, além de apresentar um roteiro fraco e limitado. Os personagens eternizados por J.M Barrie aparecem quase irreconhecíveis…

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Enquanto o Peter Pan de Barrie é rebelde, arrogante e egocêntrico, o Peter do novato Levi Miller é apenas um garoto esperto à procura de sua mãe. Sem contar o Capitão Gancho, que nessa versão é charmoso e bom moço.

A essência da Terra do Nunca se perde nessa adaptação que possui piratas que cantam hinos de rock, e se distancia do universo que conhecemos seja no livro ou em outras adaptações mais fiéis a história.

Sendo assim, Peter Pan pode até funcionar bem como uma aventura infantil, mas, dificilmente agradará ao público adulto e fãs do personagem que ganharão um filme com muitos efeitos e pouca alma.

É, Warner… Talvez seja melhor deixar os contos de fadas pra Disney.

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Em 1911, J.M Barrie publicou sua maior (e única) grande obra: Peter e Wendy. O livro que surgiu de uma peça de teatro encantou milhares de pessoas na época e fez do personagem principal aquilo que ele sempre desejou ser: Imortal.

A história de Peter Pan foi adaptada diversas vezes para o cinema, e agora a Warner Bros. nos apresenta sua própria versão da história do garoto que não quer crescer.

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Nessa nova adaptação, somos apresentados ao passado de Peter, que foi deixado em um orfanato pela sua mãe quando ainda era um bebê e aos 12 anos foi sequestrado por um navio pirata e levado até a Terra do Nunca. Lá, começou a trabalhar como escravo do Barba Negra (interpretado por Hugh Jackman), e é nessa terra que ele conhece os clássicos personagens como o Capitão Gancho (Garrett Hedlund), que se torna um aliado; e a princesa Tigrinha (interpretada por Rooney Mara), que também ajudará Peter nessa aventura afim de derrotar o vilão que deseja destruir o refúgio das fadas.

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No elenco, também temos Amanda Seyfriend (que interpreta a mãe do protagonista), e uma rápida aparição de Cara Delevingne como uma sereia.

O longa dirigido por Joe Wright (‘Anna Karenina’ e ‘Orgulho e Preconceito’) até tem boas cenas de aventura, a fotografia é lindíssima, o 3D é bem utilizado, possui efeitos especiais interessantes e uma premissa que tinha tudo para fazer de Peter Pan um ótimo filme… se não fosse o roteiro.

Enquanto a Disney tem humanizado seus personagens, sejam eles princesas ou vilões, a Warner parece seguir o caminho inverso. Peter Pan tem vilões caricatos e personagens rasos, além de apresentar um roteiro fraco e limitado. Os personagens eternizados por J.M Barrie aparecem quase irreconhecíveis…

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Enquanto o Peter Pan de Barrie é rebelde, arrogante e egocêntrico, o Peter do novato Levi Miller é apenas um garoto esperto à procura de sua mãe. Sem contar o Capitão Gancho, que nessa versão é charmoso e bom moço.

A essência da Terra do Nunca se perde nessa adaptação que possui piratas que cantam hinos de rock, e se distancia do universo que conhecemos seja no livro ou em outras adaptações mais fiéis a história.

Sendo assim, Peter Pan pode até funcionar bem como uma aventura infantil, mas, dificilmente agradará ao público adulto e fãs do personagem que ganharão um filme com muitos efeitos e pouca alma.

É, Warner… Talvez seja melhor deixar os contos de fadas pra Disney.

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