quinta-feira , 21 novembro , 2024

Crítica | O Chamado 3 – Samara toca o terror na era dos YouTubers

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Em 2002, Hollywood voltou seus olhos para o cinema japonês, que estava em acenssão com filmes de terror de grande sucesso. Não demorou muito para a Paramount Pictures contratar o diretor Gore Verbinski (‘Piratas do Caribe’) para comandar ‘O Chamado‘ (The Ring), adaptação de ‘Ringu‘ – baseado no romance de Koji Suzuki.

Trazendo para o elenco uma então pouco conhecida Naomi Watts, recém-saída do elogiado ‘Mulholland Drive‘, o remake agradou o público e crítica e se tornou um fenômeno nas bilheterias. Watts se transformou em uma grande estrela de Hollywood, e o diretor Gore Verbinski abocanhou a direção do megalomânico ‘Piratas do Caribe‘.



O sucesso fez com que a produção ganhasse uma sequência e abrisse porta para outras adaptações japonesas de terror, como ‘O Grito‘.

O Chamado 2‘ foi lançado três anos depois, comandado por Hideo Nakata, diretor do filme original japonês. A sequência foi feita na correria com um roteiro entediante, que acabou enterrando a franquia após uma bilheteria aquém do esperado (arrecadou apenas US$ 161 milhões mundialmente).

Doze anos depois, o estúdio decidiu ressuscitar a Samara com uma repaginação do clássico – na era em que os YouTubers tocam o terror na internet.

Matilda Lutz interpreta Julia, uma garota que termina o colegial mas fica presa em sua pequena cidade para ajudar a mãe, enquanto seu namorado Holt (Alex Roe) parte para a faculdade.

Quando Holt desaparece, ela parte para o campus em sua busca, e descobre um culto universitário que envolve uma fita amaldiçoada. Para ajudar seu amado, ela decide assistir a fica e embarca em uma jornada para sobreviver à maldição dos “7 dias”.

A cena de abertura da produção começa com uma grande sequência dentro do avião, maior e mais assustadora que a dos dois filmes anteriores.

O diretor F. Javier Gutiérrez (de ‘Tres días‘) cria um clima sombrio, abusando das frias paletas azuis e remetendo às belas cenas dirigidas por Verbinski no primeiro filme.

Ao invés de apenas continuar a história dos dois primeiros filmes, o roteiro escrito por Akiva Goldsman (‘Eu Sou a Lenda’) consegue atualizar o enredo para os dias de hoje – mesmo porque a nova geração sequer sabe o que é uma fita VHS (e ninguém mais tem videocassete).

Adicionando novos elementos para a mitologia de Samara, o filme consegue dar um novo frescor para a franquia e trazer uma história interessante e assustadora.

O problema da película está em segundo ato, que é demasiadamente arrastado e chega a dar sono. O final, porém, é cheio de reviravoltas e revelações que deixarão os fãs da franquia satisfeitos.

O Chamado 3‘ não chega a ser tão bom quanto o primeiro filme, mas é extremamente superior ao segundo e consegue injetar sangue novo para a franquia, atualizando a maldição da Samara para os dias de hoje, em que vídeos se tornam virais e podem baixados no YouTube.

Os fãs da Samara vão se deliciar com esse novo capítulo da saga da menininha que sonhava em sair do fundo do poço.

Obs: É bastante difícil segurar os risos involuntários nos momentos que a Samara aparece, já que muitos se lembrarão da luta dela com a Brenda em ‘Todo Mundo em Pânico 3‘…

Assista nossa crítica EM VÍDEO:

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Trazendo para o elenco uma então pouco conhecida Naomi Watts, recém-saída do elogiado ‘Mulholland Drive‘, o remake agradou o público e crítica e se tornou um fenômeno nas bilheterias. Watts se transformou em uma grande estrela de Hollywood, e o diretor Gore Verbinski abocanhou a direção do megalomânico ‘Piratas do Caribe‘.

O sucesso fez com que a produção ganhasse uma sequência e abrisse porta para outras adaptações japonesas de terror, como ‘O Grito‘.

O Chamado 2‘ foi lançado três anos depois, comandado por Hideo Nakata, diretor do filme original japonês. A sequência foi feita na correria com um roteiro entediante, que acabou enterrando a franquia após uma bilheteria aquém do esperado (arrecadou apenas US$ 161 milhões mundialmente).

Doze anos depois, o estúdio decidiu ressuscitar a Samara com uma repaginação do clássico – na era em que os YouTubers tocam o terror na internet.

Matilda Lutz interpreta Julia, uma garota que termina o colegial mas fica presa em sua pequena cidade para ajudar a mãe, enquanto seu namorado Holt (Alex Roe) parte para a faculdade.

Quando Holt desaparece, ela parte para o campus em sua busca, e descobre um culto universitário que envolve uma fita amaldiçoada. Para ajudar seu amado, ela decide assistir a fica e embarca em uma jornada para sobreviver à maldição dos “7 dias”.

A cena de abertura da produção começa com uma grande sequência dentro do avião, maior e mais assustadora que a dos dois filmes anteriores.

O diretor F. Javier Gutiérrez (de ‘Tres días‘) cria um clima sombrio, abusando das frias paletas azuis e remetendo às belas cenas dirigidas por Verbinski no primeiro filme.

Ao invés de apenas continuar a história dos dois primeiros filmes, o roteiro escrito por Akiva Goldsman (‘Eu Sou a Lenda’) consegue atualizar o enredo para os dias de hoje – mesmo porque a nova geração sequer sabe o que é uma fita VHS (e ninguém mais tem videocassete).

Adicionando novos elementos para a mitologia de Samara, o filme consegue dar um novo frescor para a franquia e trazer uma história interessante e assustadora.

O problema da película está em segundo ato, que é demasiadamente arrastado e chega a dar sono. O final, porém, é cheio de reviravoltas e revelações que deixarão os fãs da franquia satisfeitos.

O Chamado 3‘ não chega a ser tão bom quanto o primeiro filme, mas é extremamente superior ao segundo e consegue injetar sangue novo para a franquia, atualizando a maldição da Samara para os dias de hoje, em que vídeos se tornam virais e podem baixados no YouTube.

Os fãs da Samara vão se deliciar com esse novo capítulo da saga da menininha que sonhava em sair do fundo do poço.

Obs: É bastante difícil segurar os risos involuntários nos momentos que a Samara aparece, já que muitos se lembrarão da luta dela com a Brenda em ‘Todo Mundo em Pânico 3‘…

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