terça-feira, abril 30, 2024

Crítica | O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu – Miguel Falabella Leva Seu Musical Brasileiro à DisneyPlus

Miguel Falabella é, sem nenhuma dúvida, o ator mais entusiasta de musicais no Brasil. Há décadas ele vem investindo todos os esforços para popularizar o gênero dentre o público brasileiro, seja estrelando produções, seja colaborando executivamente ou propagandeando as produções de colegas. Essa é sua marca, muito mais do que a comédia, e é louvável o quanto seu entusiasmo proporcionou que centenas de atores mais jovens vissem nesse viés uma abertura para demonstrar seus talentos artísticos. Agora, Falabella leva sua paixão ao streaming, estreando a série ‘O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu’, produção totalmente brasileira que chegou aos assinantes da DisneyPlus.

Renato (Miguel Falabella) é um importantíssimo produtor musical brasileiro. Casado com Marita Bell (Sara Sarres), trabalha com ela na audição de um novo espetáculo, cujas inscrições estão abertas e busca novos talentos brasileiros que saibam cantar, dançar e atuar. Super queridos sob os holofotes, nos bastidores os dois lidam com a crise de o ex de Marita ter se casado com um homem, o que fez com que a imprensa se deliciasse em fofocas sobre os três. Em contrapartida, jovens de todas as partes da cidade de São Paulo veem o anúncio da abertura das audições e, cada um a seu modo – e apesar das dificuldades que cada um tem que enfrentar -, irão deixar de lado as adversidades para, pela primeira vez na vida, realmente correr atrás dos seus sonhos e do tão desejado sucesso.

Dividido em dez episódios com cerca de meia hora de duração cada, a primeira temporada de ‘O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu’ mostra a que veio e entrega literalmente o que se esperava: uma série voltada para o público jovem-adulto de olho no mercado internacional. Na prática, a sensação que o espectador tem é exatamente essa, a de que a série é uma produção brasileira para demonstrar aos executivos da Disney e aos espectadores dos outros países quem são os talentos brasileiros e quais são suas capacidades artísticas. Se por um lado isso é bom individualmente para os artistas, por outro o público encontra uma série cuja história é acelerada, sem se aprofundar, e intercalada por duas ou três canções por episódio cortando os diálogos e cenas.

O desafio do roteiro de Rosana Hermann é apresentar muitos personagens (são mais de dez) em um primeiro episódio/temporada que também tem que introduzir o plot e fazer a história andar. Daí conhecemos que todos os jovens têm um background profundamente dramático, ninguém tem uma vida fácil, e, com tanto drama, fica difícil torcer por alguém, pois é injusto escolher quem tem o drama mais dramático. Com direção de Cininha de Paula, destacam-se Daniel Rangel, que surpreende mostrando saber cantar, e a novidade Bruno Boer, que rouba todas as cenas em que aparece, com carisma e caráter.

Através do mote do desejo de vencer na vida através da arte, ‘O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu’ é uma série juvenil tipo exportação, que estimula a galera a sonhar e a acreditar que é possível vencer pelo esforço e dedicação. Uma espécie de ‘Glee’ brasileiro, mas mais teatral e falado na nossa língua.

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