segunda-feira , 23 dezembro , 2024

Crítica | O Exorcista – 1×06 (Star of the Morning)

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Depois da grande reviravolta no episódio anterior – que ligou diretamente os eventos da série com os do filme original –, esperava que a repercussão pudesse atrair novos espectadores. Infelizmente, ao invés de melhorar, a audiência de The Exorcist caiu, marcando novamente 0.6. É realmente uma pena que a audiência não esteja em sincronia com a qualidade da série, que só aumenta a cada semana. E o pior é que há riscos desses números descerem ainda mais nos futuros episódios, afinal de contas, os roteiristas apresentaram uma reviravolta bastante ousada, que provavelmente nem todos irão engolir de boa-fé. Não é nada particularmente tão chocante, mas com certeza fará algumas cabeças virarem.

Quem são os verdadeiros vilões desta temporada? O roteiro parece ter respondido isso essa semana, dando conclusão ao mistério envolvendo os assassinatos ritualísticos que aconteceram durante os primeiros episódios. Os roteiristas já haviam flertado com a possibilidade da igreja em si estar corrompida, mas eles levaram isso a outro nível esta semana. Alguns dos principais líderes não só estão corrompidos, como também são diretamente responsáveis pelo massacre. Eles usam seus próprios corpos como receptáculos para demônios, o que acaba por ser uma realidade muito mais perturbadora do que eu havia previsto. E, com pessoas cedendo de bom grado os seus corpos, fica evidente que o demônio no corpo da Casey não entrou por causa de ocasião, mas sim por vingança mesmo.



Como já era esperado, essa semana vimos uma maior interação entre a Angela e a sua mãe, assim como também o desenvolvimento da complicada relação entre as duas. O roteiro fez um ótimo trabalho ao apresentar pontos de vista válidos para ambos os lados, o que nos fazer compreender cada uma das personagens. Vimos o quanto a imagem de “garota-diabo” prejudicou o crescimento da Angela, e também serviu para justificar a troca do seu nome. A Kat também foi puxada no centro dessa relação, se conscientizando mais a respeito do passado da mãe e também sobre o erro que ela cometeu no episódio anterior ao chamar a polícia. É interessante ver que agora todos estão na mesma página, concordando que um demônio querendo atingir aquela família.

A única coisa que me incomodou foi a atitude do Henry, que estava extremamente chato em todos os momentos em que apareceu. Ainda não está claro qual o objetivo do personagem na trama, e a sua direção parece ter mudado no decorrer da temporada – principalmente no primeiro episódio, onde ele basicamente é acusado de ser um vegetal. Acredito que há chances dele ser uma peça importante no final da temporada. Talvez o roteiro nos pegue de surpresa, mostrando que era ele quem carregará o Pazuzu no corpo o tempo inteiro ao invés da Casey. Seria uma virada interessante na trama, mas não acho que o personagem tem carisma suficiente para fazer com que nos importemos com ele.

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Essa semana nós ainda tivemos novas homenagens ao clássico, sendo a mais evidente delas a caminhada bizarra da Casey no túnel, fazendo alusão à icônica descida da Regan, torcida como se fosse uma aranha. A Casey chegou até mesmo a andar pela parede, fazendo valer a metáfora através um ângulo mais literal. A personagem está evidentemente deteriorada, cheia de cortes – uma versão mais leve e realista que a original –, e o seu processo de “transformação” deve continuar acontecendo até a Season Finale, então ainda devemos esperar que sua aparência fique ainda mais degradada.

Agora que o verdadeiro inimigo entrou em foco, o que os dois padres protagonistas podem fazer para vencer essa guerra? A trama está apresentando proporções muito maiores do que um simples exorcismo. Há toda uma conspiração, demônios dominando as ruas, e a podridão corroendo a própria igreja. Como vencer um inimigo que se espalha como um vírus pela cidade? Só restam apenas mais 4 episódios até o final da temporada, e eu estou rezando para uma boa conclusão, afinal de contas, a audiência não tem ajudado muito, e uma segunda temporada parece cada vez mais improvável. Mas não vamos perder a fé, não é mesmo?

Crítica | O Exorcista – 1×03 (Chapter Three: Let ‘Em In) 

Saiba quantos episódios terá a série ‘O Exorcista’ 

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Depois da grande reviravolta no episódio anterior – que ligou diretamente os eventos da série com os do filme original –, esperava que a repercussão pudesse atrair novos espectadores. Infelizmente, ao invés de melhorar, a audiência de The Exorcist caiu, marcando novamente 0.6. É realmente uma pena que a audiência não esteja em sincronia com a qualidade da série, que só aumenta a cada semana. E o pior é que há riscos desses números descerem ainda mais nos futuros episódios, afinal de contas, os roteiristas apresentaram uma reviravolta bastante ousada, que provavelmente nem todos irão engolir de boa-fé. Não é nada particularmente tão chocante, mas com certeza fará algumas cabeças virarem.

Quem são os verdadeiros vilões desta temporada? O roteiro parece ter respondido isso essa semana, dando conclusão ao mistério envolvendo os assassinatos ritualísticos que aconteceram durante os primeiros episódios. Os roteiristas já haviam flertado com a possibilidade da igreja em si estar corrompida, mas eles levaram isso a outro nível esta semana. Alguns dos principais líderes não só estão corrompidos, como também são diretamente responsáveis pelo massacre. Eles usam seus próprios corpos como receptáculos para demônios, o que acaba por ser uma realidade muito mais perturbadora do que eu havia previsto. E, com pessoas cedendo de bom grado os seus corpos, fica evidente que o demônio no corpo da Casey não entrou por causa de ocasião, mas sim por vingança mesmo.

Como já era esperado, essa semana vimos uma maior interação entre a Angela e a sua mãe, assim como também o desenvolvimento da complicada relação entre as duas. O roteiro fez um ótimo trabalho ao apresentar pontos de vista válidos para ambos os lados, o que nos fazer compreender cada uma das personagens. Vimos o quanto a imagem de “garota-diabo” prejudicou o crescimento da Angela, e também serviu para justificar a troca do seu nome. A Kat também foi puxada no centro dessa relação, se conscientizando mais a respeito do passado da mãe e também sobre o erro que ela cometeu no episódio anterior ao chamar a polícia. É interessante ver que agora todos estão na mesma página, concordando que um demônio querendo atingir aquela família.

A única coisa que me incomodou foi a atitude do Henry, que estava extremamente chato em todos os momentos em que apareceu. Ainda não está claro qual o objetivo do personagem na trama, e a sua direção parece ter mudado no decorrer da temporada – principalmente no primeiro episódio, onde ele basicamente é acusado de ser um vegetal. Acredito que há chances dele ser uma peça importante no final da temporada. Talvez o roteiro nos pegue de surpresa, mostrando que era ele quem carregará o Pazuzu no corpo o tempo inteiro ao invés da Casey. Seria uma virada interessante na trama, mas não acho que o personagem tem carisma suficiente para fazer com que nos importemos com ele.

Essa semana nós ainda tivemos novas homenagens ao clássico, sendo a mais evidente delas a caminhada bizarra da Casey no túnel, fazendo alusão à icônica descida da Regan, torcida como se fosse uma aranha. A Casey chegou até mesmo a andar pela parede, fazendo valer a metáfora através um ângulo mais literal. A personagem está evidentemente deteriorada, cheia de cortes – uma versão mais leve e realista que a original –, e o seu processo de “transformação” deve continuar acontecendo até a Season Finale, então ainda devemos esperar que sua aparência fique ainda mais degradada.

Agora que o verdadeiro inimigo entrou em foco, o que os dois padres protagonistas podem fazer para vencer essa guerra? A trama está apresentando proporções muito maiores do que um simples exorcismo. Há toda uma conspiração, demônios dominando as ruas, e a podridão corroendo a própria igreja. Como vencer um inimigo que se espalha como um vírus pela cidade? Só restam apenas mais 4 episódios até o final da temporada, e eu estou rezando para uma boa conclusão, afinal de contas, a audiência não tem ajudado muito, e uma segunda temporada parece cada vez mais improvável. Mas não vamos perder a fé, não é mesmo?

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