domingo , 24 novembro , 2024

Crítica | O Filho de Jean ( Le Fils de Jean) – Você foi meu herói, meu bandido

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As surpresas da vida que renovam nossa maneira de ver o mundo. Indicado em duas categorias (Melhor ator e Melhor ator coadjuvante) no César – o Oscar Francês – desse ano, o fabuloso O Filho de Jean, absurdamente sem previsão de estrear no circuito exibidor brasileiro, nada mais é do que um homem em busca de preencher lacunas em branco sobre seu pai que nunca conhecera. O inusitado é figura presente nessa surpreendente trama que tem nos pontos altos as magníficas atuações de Pierre Deladonchamps (Um Estranho no Lago) e Gabriel Arcand (O Declínio do Império Americano).

Na trama, conhecemos o tímido e inteligente Mathieu (Pierre Deladonchamps), um homem que vive uma vida pacata na capital francesa. Divorciado, possui uma relação excelente com a ex-mulher e juntos cuidam do filho Valentin. Certo dia, uma coisa inusitada acontece, Mathieu recebe uma ligação dizendo que seu pai que nunca conhecera faleceu. Assim, parte em busca de conhecer mais sobre sua história indo até o local onde morou seu pai, no Canadá. Chegando lá, seu contato é Pierre (Gabriel Arcand), grande amigo de seu pai que o ajuda bastante nessa jornada reveladora e surpreendente.



Essa pequena obra-prima francesa é um daqueles trabalhos que grudam em nosso coração de maneira avassaladora. O roteiro é muito bem construído, parte da construção da personalidade do protagonista, sua maneira de pensar e seu redescobrimento como pessoa durante uma viagem curta mas que muda a vida dele para sempre. Muito bem resolvido na vida, Mathieu é um trabalhador que nunca soube de seu pai, uma das poucas lacunas em aberto na sua vida. O mais legal disso tudo é que a competente direção faz como se fosse um presente ao espectador de ser testemunha ocular de todas as descobertas que o personagem principal faz sobre sua vida.

O papel de Pierre nessa história é a cereja do bolo que todo filme busca ter para ter mais proximidade com seu público. Uma amargura doce sai de todas as lições de vida que passa para Mathieu, entendemos melhor esse grandíssimo personagem ao longo dos 98 minutos de projeção. As lições que os personagens aprendem, ficam de relíquia para nossos corações jamais esquecerem que o destino prega peças surpreendentes em nossas trajetórias e que ao abrir uma porta, um mar de possibilidades marcantes podem acontecer. Mas só se abrirmos essa porta.

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Na trama, conhecemos o tímido e inteligente Mathieu (Pierre Deladonchamps), um homem que vive uma vida pacata na capital francesa. Divorciado, possui uma relação excelente com a ex-mulher e juntos cuidam do filho Valentin. Certo dia, uma coisa inusitada acontece, Mathieu recebe uma ligação dizendo que seu pai que nunca conhecera faleceu. Assim, parte em busca de conhecer mais sobre sua história indo até o local onde morou seu pai, no Canadá. Chegando lá, seu contato é Pierre (Gabriel Arcand), grande amigo de seu pai que o ajuda bastante nessa jornada reveladora e surpreendente.

Essa pequena obra-prima francesa é um daqueles trabalhos que grudam em nosso coração de maneira avassaladora. O roteiro é muito bem construído, parte da construção da personalidade do protagonista, sua maneira de pensar e seu redescobrimento como pessoa durante uma viagem curta mas que muda a vida dele para sempre. Muito bem resolvido na vida, Mathieu é um trabalhador que nunca soube de seu pai, uma das poucas lacunas em aberto na sua vida. O mais legal disso tudo é que a competente direção faz como se fosse um presente ao espectador de ser testemunha ocular de todas as descobertas que o personagem principal faz sobre sua vida.

O papel de Pierre nessa história é a cereja do bolo que todo filme busca ter para ter mais proximidade com seu público. Uma amargura doce sai de todas as lições de vida que passa para Mathieu, entendemos melhor esse grandíssimo personagem ao longo dos 98 minutos de projeção. As lições que os personagens aprendem, ficam de relíquia para nossos corações jamais esquecerem que o destino prega peças surpreendentes em nossas trajetórias e que ao abrir uma porta, um mar de possibilidades marcantes podem acontecer. Mas só se abrirmos essa porta.

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