segunda-feira , 4 novembro , 2024

Crítica | O Gato de Botas 2: O Último Desejo: Aguardada sequência emociona adultos e crianças

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Fruto do universo de Shrek, o Gato de Botas se tornou uma sensação instantânea nos cinemas, graças à sua excepcional caracterização cômica, marcada pela poderosa dublagem do aclamado ator Antonio Banderas – que trouxe vida a um dos mais antigos personagens das histórias infantis. E mais de 20 anos depois e até mesmo uma série animada, o carismático e presunçoso herói retorna com O Último Desejo, que à medida em que redefine os rumos de sua história, anuncia a volta de uma das franquias mais amadas do gênero de animação.

Dirigido por Joel Crawford e Januel Mercado, a partir de um roteiro assinado por Paul Fisher, O Gato de Botas 2: O Último Desejo, carrega em sua essência algo que parece estar à beira da extinção no cinema infantil: pureza e simplicidade. Com uma trama que aborda valores familiares e a redescoberta de um herói até então imortal, a sequência da Dreamworks convida os pequenos e os mais velhos para uma doce e divertida reflexão sobre a importância de valorizar aqueles que nos cercam. Sem nenhum compromisso com qualquer tipo de agenda político social que tem dominado a indústria hollywoodiana, a animação é de uma leveza extrema, sem perder a profundidade de sua doce mensagem otimista, esperançosa e acalentadora.

Com o Gato de Botas sendo forçado a confrontar sua mortalidade e o desejo de sustentar sua tão suntuosa lenda heróica, o personagem se vê diante de um dilema entre a solidão ou a ternura de uma vida marcada pela família. Em contrapartida, os novos antagonistas também carregam suas próprias ambições, com a novata Cachinhos Dourados(dublada no Brasil por Giovanna Ewbank – que não se esforça em modular sua voz a ponto de esconder seu próprio timbre natural) ansiando por pergaminho que promete lhe garantir o sonho de finalmente ter uma família de verdade e não sua disfuncional trupe de ursos.

Com todos os personagens em busca desse tal último desejo – um mágico mapa regado por uma lenda mítica -, a audiência é presenteada com uma aventura eletrizante, que caminha entre a calmaria reflexiva das atitudes de cada um e as intensas cenas de ação tradicionais da narrativa do protagonista principal. Exibindo uma mescla de estilos de desenhos que garantem maior dinamismo à trama, O Gato de Botas 2 inova dentro de seu formato e se inspira na arte oriental dos animes com liberdade, criando um filme que sempre nos surpreende artística e tecnicamente.

E talvez o único defeito da sequência seja seu tempo de duração. Longo demais para um filme infantil, a trama se perde um pouco em si mesma em seu segundo ato, fazendo com que a produção beire o cansativo. Mas entregando um enérgico ato de encerrar, O Gato de Botas 2: O Último Desejo é um banquete de cores quentes, quadros rápidos e muita ação, recuperando seu fôlego em tempo para preparar o público para um final delicado e inspirador. E já despertando a nossa ansiedade para o retorno de Shrek às telonas, a animação é uma combinação deliciosa de nostalgia, humor e muita sensibilidade.

 

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Dirigido por Joel Crawford e Januel Mercado, a partir de um roteiro assinado por Paul Fisher, O Gato de Botas 2: O Último Desejo, carrega em sua essência algo que parece estar à beira da extinção no cinema infantil: pureza e simplicidade. Com uma trama que aborda valores familiares e a redescoberta de um herói até então imortal, a sequência da Dreamworks convida os pequenos e os mais velhos para uma doce e divertida reflexão sobre a importância de valorizar aqueles que nos cercam. Sem nenhum compromisso com qualquer tipo de agenda político social que tem dominado a indústria hollywoodiana, a animação é de uma leveza extrema, sem perder a profundidade de sua doce mensagem otimista, esperançosa e acalentadora.

Com o Gato de Botas sendo forçado a confrontar sua mortalidade e o desejo de sustentar sua tão suntuosa lenda heróica, o personagem se vê diante de um dilema entre a solidão ou a ternura de uma vida marcada pela família. Em contrapartida, os novos antagonistas também carregam suas próprias ambições, com a novata Cachinhos Dourados(dublada no Brasil por Giovanna Ewbank – que não se esforça em modular sua voz a ponto de esconder seu próprio timbre natural) ansiando por pergaminho que promete lhe garantir o sonho de finalmente ter uma família de verdade e não sua disfuncional trupe de ursos.

Com todos os personagens em busca desse tal último desejo – um mágico mapa regado por uma lenda mítica -, a audiência é presenteada com uma aventura eletrizante, que caminha entre a calmaria reflexiva das atitudes de cada um e as intensas cenas de ação tradicionais da narrativa do protagonista principal. Exibindo uma mescla de estilos de desenhos que garantem maior dinamismo à trama, O Gato de Botas 2 inova dentro de seu formato e se inspira na arte oriental dos animes com liberdade, criando um filme que sempre nos surpreende artística e tecnicamente.

E talvez o único defeito da sequência seja seu tempo de duração. Longo demais para um filme infantil, a trama se perde um pouco em si mesma em seu segundo ato, fazendo com que a produção beire o cansativo. Mas entregando um enérgico ato de encerrar, O Gato de Botas 2: O Último Desejo é um banquete de cores quentes, quadros rápidos e muita ação, recuperando seu fôlego em tempo para preparar o público para um final delicado e inspirador. E já despertando a nossa ansiedade para o retorno de Shrek às telonas, a animação é uma combinação deliciosa de nostalgia, humor e muita sensibilidade.

 

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