quarta-feira , 20 novembro , 2024

Crítica | ‘O Jogo do Disfarce’ – Kaley Cuoco estrela ação do Prime Video previsível estilo ‘Sr e Sra Smith’

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Os dois lados de uma vida. Você provavelmente já viu algum filme bem parecido com esse novo lançamento da Prime Video. Reunindo um amontoado de clichês, expostos em uma narrativa sonolenta, fruto de um roteiro ingênuo que foge de qualquer criatividade, O Jogo do Disfarce se propõe em seu discurso abordar uma crise conjugal num desenrolar de verdades por trás de mentiras. Feito pra divertir, o projeto se perde a todo instante com seu leme apontado para o previsível.

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Na trama, conhecemos Emma (Kaley Cuoco), uma mulher super dedicada a sua linda família, casada com o carinhoso Dave (David Oyelowo), mas que esconde um importante segredo. Sete anos casada, com dois filhos, moradora de Nova Jérsei, Emma passa seus dias se desdobrando entre os afazeres profissionais como assassina de aluguel e a vida familiar. Certo dia, quando percebe junto ao marido que precisam apimentar a relação, eles tem a ideia de se encontrarem em um hotel luxuoso, fingindo não se conhecerem, e assim terminar a noite de uma forma diferente. Só que nesse lugar, Emma vai bater de frente com sua outra vida, gerando uma série de situações.

Não tem como eu começar esse texto dizendo que reinventaram um modelo batido de entretenimento. Eu bem que queria dizer isso. Mas…longe disso. Dirigido pelo cineasta francês Thomas Vincent, em seu segundo longa-metragem de ficção após uma passagem pelo universo das séries dirigido alguns episódios de Os Bórgias, Versailles, Reacher entre outras, O Jogo do Disfarce é um pouco mais do mesmo do que já vimos por aí. Embarcando em uma história com construções simplistas, na linha do superficial, onde os conflitos da protagonista se resumem a um acordar de uma estrutura fantasiosa que criou precisando lidar com as consequências de sua arriscada profissão, o filme chega sem forças ao ponto mais alto de tensão na sua narrativa.

Se buscarmos um olhar para a crise conjugal que o casal enfrenta, temos algumas camadas a partir disso que podem gerar reflexões. Inclusive, indo por essa estrada o filme pode até se tornar mais interessante. As dificuldades que já existem em qualquer casamento se somam a uma protagonista que estaciona no seu presente se sentindo culpada pelo acúmulo das mentiras. Pena que o roteiro não desenvolve mais essa relação, flertando com a rápida chegada de uma ação desenfreada onde tudo fica mais desinteressante.

Indo atrás de pausas dramáticas aos montes, escorregando em clichês, O Jogo do Disfarce é um filme despretensioso, frio, sem nem ao menos pingos de emoção. Mas assista, tire suas próprias conclusões.

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Na trama, conhecemos Emma (Kaley Cuoco), uma mulher super dedicada a sua linda família, casada com o carinhoso Dave (David Oyelowo), mas que esconde um importante segredo. Sete anos casada, com dois filhos, moradora de Nova Jérsei, Emma passa seus dias se desdobrando entre os afazeres profissionais como assassina de aluguel e a vida familiar. Certo dia, quando percebe junto ao marido que precisam apimentar a relação, eles tem a ideia de se encontrarem em um hotel luxuoso, fingindo não se conhecerem, e assim terminar a noite de uma forma diferente. Só que nesse lugar, Emma vai bater de frente com sua outra vida, gerando uma série de situações.

Não tem como eu começar esse texto dizendo que reinventaram um modelo batido de entretenimento. Eu bem que queria dizer isso. Mas…longe disso. Dirigido pelo cineasta francês Thomas Vincent, em seu segundo longa-metragem de ficção após uma passagem pelo universo das séries dirigido alguns episódios de Os Bórgias, Versailles, Reacher entre outras, O Jogo do Disfarce é um pouco mais do mesmo do que já vimos por aí. Embarcando em uma história com construções simplistas, na linha do superficial, onde os conflitos da protagonista se resumem a um acordar de uma estrutura fantasiosa que criou precisando lidar com as consequências de sua arriscada profissão, o filme chega sem forças ao ponto mais alto de tensão na sua narrativa.

Se buscarmos um olhar para a crise conjugal que o casal enfrenta, temos algumas camadas a partir disso que podem gerar reflexões. Inclusive, indo por essa estrada o filme pode até se tornar mais interessante. As dificuldades que já existem em qualquer casamento se somam a uma protagonista que estaciona no seu presente se sentindo culpada pelo acúmulo das mentiras. Pena que o roteiro não desenvolve mais essa relação, flertando com a rápida chegada de uma ação desenfreada onde tudo fica mais desinteressante.

Indo atrás de pausas dramáticas aos montes, escorregando em clichês, O Jogo do Disfarce é um filme despretensioso, frio, sem nem ao menos pingos de emoção. Mas assista, tire suas próprias conclusões.

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