domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | O Julgamento de Gabriel: Parte I – Cenas de AMOR TÓRRIDO fazem Temperatura Subir…

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Se você chegou até aqui nesta crítica é porque sabe exatamente do que estamos falando quando falamos da série de livros (e filmes) ‘O Inferno de Gabriel’. Um ano e meio após a estreia do primeiro longa adaptado dos romances de Sylvain Reynard na plataforma da Passionflix, chega agora (depois de um grande período de aguardo por causa da pandemia) ao streaming de romance a primeira parte do terceiro livro da franquia, intitulada ‘O Julgamento de Gabriel: Parte I’ (‘Gabriel’s Rapture: Part One‘).



Depois de finalmente se renderem à paixão, Gabriel (Giulio Berruti) decide levar sua jovem namorada, Julia (Melanie Zanetti) à Itália, pois irá dar uma conferência por lá e acredita ser esta a oportunidade perfeita para os dois curtirem um momento a sós, longe de todos os problemas. Tudo vai bem na viagem dos sonhos até o momento da conferência, quando Julia é interpelada no museu por Giuseppe (Christian Vit), um especialista que discorda do ponto de vista do Prof. Emerson e fica muito interessado na relação dela com o professor. E quando finalmente ficam sozinhos, enquanto descobrem romanticamente os corpos um do outro, Julia e Gabriel terão que aprender a deixar seus traumas do passado de lado.

Dirigido por Tosca Musk, se por um lado ‘O Julgamento de Gabriel: Parte I’ tem muita pegação, por outro deixou passar uns errinhos de gravação que nem mesmo a fã mais generosa consegue não perceber, como, por exemplo, o close no rosto de Julia com o cílio postiço caído bem evidente na cena de amassos no museu. Assim, a edição de Margaret Goodspeed poderia ter tido um pouco mais de capricho, sob a supervisão geral de Tosca, e evitar cenas como a que Julia está deitada de costas, mas, quando a câmera foca em seu rosto, ela fala de lado. Faltou um pouco mais de carinho na parte da montagem e da continuidade.

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Mas quem chega para ver ‘O Julgamento de Gabriel: Parte I’ não está de fato se preocupando com isso, portanto, em se tratando em atender às expectativas, o filme de Tosca entrega exatamente aquilo que os leitores devoraram nos livros de Sylvain: muitas cenas de paixão avassaladora, romance beeeem meloso e falas que dão diabetes só de ouvir. É sério. Os diálogos não só são literalmente tirados do livro, mas também parecem ter passado por uma peneira de açúcar que, por vezes, faz a cena soar um pouco irreal. Nada que estrague o amor, porém.

Gravado durante a pandemia, no momento em que a Itália reabriu, é impressionante pensar no esforço enorme da produção em manter o cronograma e realizar esse sonho para os fãs. Não fossem as (muitas) cenas dentro dos quartos (e em cima da cama), não dá para dizer que o longa foi gravado dentro de um período tão conturbado da nossa realidade. Porém, a história acaba se prolongando demais na tal viagem para a Itália, e, quando as coisas finalmente começam a acontecer, o filme acaba. Desse modo, ‘O Julgamento de Gabriel: Parte I’ é um sonho de filme que as fãs de ‘O Inferno de Gabriel’ estavam esperando – um filme para ficar vendo e revendo não tanto pela história, mas sim pela capacidade de… interpretação dos atores.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Depois de finalmente se renderem à paixão, Gabriel (Giulio Berruti) decide levar sua jovem namorada, Julia (Melanie Zanetti) à Itália, pois irá dar uma conferência por lá e acredita ser esta a oportunidade perfeita para os dois curtirem um momento a sós, longe de todos os problemas. Tudo vai bem na viagem dos sonhos até o momento da conferência, quando Julia é interpelada no museu por Giuseppe (Christian Vit), um especialista que discorda do ponto de vista do Prof. Emerson e fica muito interessado na relação dela com o professor. E quando finalmente ficam sozinhos, enquanto descobrem romanticamente os corpos um do outro, Julia e Gabriel terão que aprender a deixar seus traumas do passado de lado.

Dirigido por Tosca Musk, se por um lado ‘O Julgamento de Gabriel: Parte I’ tem muita pegação, por outro deixou passar uns errinhos de gravação que nem mesmo a fã mais generosa consegue não perceber, como, por exemplo, o close no rosto de Julia com o cílio postiço caído bem evidente na cena de amassos no museu. Assim, a edição de Margaret Goodspeed poderia ter tido um pouco mais de capricho, sob a supervisão geral de Tosca, e evitar cenas como a que Julia está deitada de costas, mas, quando a câmera foca em seu rosto, ela fala de lado. Faltou um pouco mais de carinho na parte da montagem e da continuidade.

Mas quem chega para ver ‘O Julgamento de Gabriel: Parte I’ não está de fato se preocupando com isso, portanto, em se tratando em atender às expectativas, o filme de Tosca entrega exatamente aquilo que os leitores devoraram nos livros de Sylvain: muitas cenas de paixão avassaladora, romance beeeem meloso e falas que dão diabetes só de ouvir. É sério. Os diálogos não só são literalmente tirados do livro, mas também parecem ter passado por uma peneira de açúcar que, por vezes, faz a cena soar um pouco irreal. Nada que estrague o amor, porém.

Gravado durante a pandemia, no momento em que a Itália reabriu, é impressionante pensar no esforço enorme da produção em manter o cronograma e realizar esse sonho para os fãs. Não fossem as (muitas) cenas dentro dos quartos (e em cima da cama), não dá para dizer que o longa foi gravado dentro de um período tão conturbado da nossa realidade. Porém, a história acaba se prolongando demais na tal viagem para a Itália, e, quando as coisas finalmente começam a acontecer, o filme acaba. Desse modo, ‘O Julgamento de Gabriel: Parte I’ é um sonho de filme que as fãs de ‘O Inferno de Gabriel’ estavam esperando – um filme para ficar vendo e revendo não tanto pela história, mas sim pela capacidade de… interpretação dos atores.

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