quinta-feira, março 28, 2024

Crítica | O Parque dos Sonhos – Uma animação ‘espetaculíssima’ cheia de emoção

Não existe nada mais gracioso e encantador que a imaginação de uma criança, em ver a criatividade criar asas e transformar um simples papel branco em um desenho que enche nossos olhos. Transpor isso para as telonas de uma maneira que não perca a essência infantil e o prazer lúdico parece uma tarefa bem difícil, mas a animação ‘O Parque dos Sonhos‘ (Wonder Park) consegue fazer isso com louvor.

Fugindo do circuito Pixar/Disney/Dreamworks, a Paramount Pictures decidiu investir em sua própria animação ao lado da Nickelodeon, e eles acertam mais uma vez após o sucesso de ‘Bob Esponja: Um Herói Fora D’Água‘.

Com um gráfico digno das grandes animações de Hollywood e uma fotografia colorida, comandada pelo talentoso diretor Juan García Gonzalez (‘O Pequeno Príncipe’), ‘O Parque dos Sonhos‘ traz uma trama pra lá de emotiva que nos mostra o valor da família e o medo de perder um ente querido, principalmente os pais.

A animação conta a história de um magnífico parque de diversões onde a imaginação de uma garota criativa chamada June ganha vida. Após sua mãe adoecer, June se preocupa com a solidão de seu pai, e decide voltar para a casa escondida durante uma excursão da escola. June está correndo pela floresta para encontrar o caminho de casa, onde descobre um velho carro de montanha-russa e sobe nele.

De repente, ela se encontra no Parque dos Sonhos, um parque de diversões que ela criou em sua mente e deixou de lado. Todos os seus passeios e personagens são trazidos à vida, mas estão caindo em desordem sem ela. Agora, com a ajuda de seus divertidos e adoráveis personagens de parque, June terá que colocar a maravilha de volta no Parque dos Sonhos antes que ela se perca para sempre.

Com uma história cheia de sentimento e coração, o filme promete encantar as crianças com personagens foférrimos e divertidos, e cativar os adultos que entenderão melhor as metáforas e analogias sobre a transição da infância para a vida adulta.

É incrível ver a garotinha se esforçando para encontrar alegria em meio à tristeza, e tudo se ilumina quando ela descobre que a alegria estava o tempo todo dentro dela. As crianças vão entender a mensagem, mas são os adultos que vão se emocionar e talvez soltar algumas lágrimas.

Não deixe de assistir:

Ao lado do fofo ursinho Boomer, o grande destaque do filme, June embarcará em uma jornada divertida, cheia de aventuras, risadas, e uma bela mensagem em seu escopo. O destaque vai também para os divertidos Peanut e Greeta, personagens carismáticos que conquistam nossos corações nos primeiros minutos do filme.

Apesar de ficar cansativa em alguns momentos devido ao roteiro hiperativo que investe na ação desenfreada em seu segundo ato, a produção tem tudo para iniciar uma nova franquia nos cinemas. É uma a aventura “espetaculíssima“.

Obs: Palmas para o time de dublagem comandado pelo sempre ótimo Wendel Bezerra, que desenvolve um trabalho excepcional.

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