quarta-feira , 20 novembro , 2024

Crítica | O Som da Magia – Fofíssimo Dorama da Netflix Faz Você Acreditar em Mágica!

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A sua mais nova série queridinha da Netflix já tem nome e já está disponível na plataforma da gigante do streaming: trata-se do doramaO Som da Magia’, produção sul-coreana que estreou indo direto para o Top 10 da plataforma e anda conquistando os espectadores de todas as idades. Também, pudera! Em apenas seis episódios a produção rouba o coração de qualquer um que esteja assistindo e nos mantém fiéis no aguardo por uma nova temporada.



Ah-Yi (Lisa Yamada) é uma jovem que só queria poder curtir sua adolescência em paz, porém, ela carrega um fardo muito pesado para alguém tão novo: tendo perdido a mãe ainda criança e com o pai foragido por conta de dívidas, ela, aos dezessete anos, precisa cuidar da irmã mais nova, pagar as contas de casa, trabalhar para conseguir dinheiro e manter as notas boas na escola, para não repetir de ano. Tudo isso tem se tornado cada vez mais difícil para a rotina da garota, até que, certo dia, ela acaba indo parar no antigo parque abandonado da cidade, onde conhece o misterioso Lee Eul (Ji Chang-Wook), um mágico que, dizem por aí, faz as pessoas desaparecerem e leva ao pé da letra os truques de entretenimento. Aos poucos, entretanto, Ah-Yi começa a sentir que o parque vai se tornando seu refúgio em meio a tantas responsabilidades, e que, de todas as magias e todas as tristezas, o misterioso mágico vai conseguindo fazê-la sorrir.

Misturando fantasia, aventura, romance, musical, mistério, policial e até um poquitito de terror, ‘O Som da Magia’ consegue encontrar o equilíbrio certo em misturar todos esses gêneros e embalar a jornada de uma protagonista em aprendizado. Através de uma estética e uma trilha sonora beeeem parecidas com o estilo Tim Burton (é só ver a abertura da série), a produção bebe na fonte da cultura ocidental e traz diversas referências pop, que podem ser pescadas pelo espectador mais atento, como os filmes ‘Labirinto: A Magia do Tempo’ e ‘O Rei do Show’, o clipe ‘Another Brick in the Wall’, do Pink Floyd, dentre outros, além, claro, dos clássicos musicais da Broadway.

Ainda que se apresente como musical, a série não é só isso. Na real, cada episódio tem umas duas ou três músicas só, e, considerando que cada episódio tem entre uma hora e uma hora e quinze de duração, é até pouca música. Inspirado no mangáAnnarasumanara’ (Manhwa), que é o nome original da série, o roteiro de Ha Il-Kwon sabe exatamente como fisgar o espectador, elaborando cenas que se prolongam tão somente para manter nosso engajamento com a trama, sussurrando para a gente ‘Annarasumanara’ o tempo todo, tal como seu protagonista.

Belamente dirigido por Sung-Yoon Kim, ‘O Som da Magia’ é um dorama queridinho que faz a gente voltar a acreditar em magia bem mais do que a atual novela das seis. Com um elenco bonito e extremamente competente, uma história envolvente e cativante e, claro, um chapeleiro misterioso a la Tuxedo Mask de ‘Sailor Moon’, a série tem a fórmula certa para fazer suspirar as espectadoras e nos hipnotizar para maratonar os seis episódios de uma sentada só. Apaixonante, um verdadeiro sonho!

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Ah-Yi (Lisa Yamada) é uma jovem que só queria poder curtir sua adolescência em paz, porém, ela carrega um fardo muito pesado para alguém tão novo: tendo perdido a mãe ainda criança e com o pai foragido por conta de dívidas, ela, aos dezessete anos, precisa cuidar da irmã mais nova, pagar as contas de casa, trabalhar para conseguir dinheiro e manter as notas boas na escola, para não repetir de ano. Tudo isso tem se tornado cada vez mais difícil para a rotina da garota, até que, certo dia, ela acaba indo parar no antigo parque abandonado da cidade, onde conhece o misterioso Lee Eul (Ji Chang-Wook), um mágico que, dizem por aí, faz as pessoas desaparecerem e leva ao pé da letra os truques de entretenimento. Aos poucos, entretanto, Ah-Yi começa a sentir que o parque vai se tornando seu refúgio em meio a tantas responsabilidades, e que, de todas as magias e todas as tristezas, o misterioso mágico vai conseguindo fazê-la sorrir.

Misturando fantasia, aventura, romance, musical, mistério, policial e até um poquitito de terror, ‘O Som da Magia’ consegue encontrar o equilíbrio certo em misturar todos esses gêneros e embalar a jornada de uma protagonista em aprendizado. Através de uma estética e uma trilha sonora beeeem parecidas com o estilo Tim Burton (é só ver a abertura da série), a produção bebe na fonte da cultura ocidental e traz diversas referências pop, que podem ser pescadas pelo espectador mais atento, como os filmes ‘Labirinto: A Magia do Tempo’ e ‘O Rei do Show’, o clipe ‘Another Brick in the Wall’, do Pink Floyd, dentre outros, além, claro, dos clássicos musicais da Broadway.

Ainda que se apresente como musical, a série não é só isso. Na real, cada episódio tem umas duas ou três músicas só, e, considerando que cada episódio tem entre uma hora e uma hora e quinze de duração, é até pouca música. Inspirado no mangáAnnarasumanara’ (Manhwa), que é o nome original da série, o roteiro de Ha Il-Kwon sabe exatamente como fisgar o espectador, elaborando cenas que se prolongam tão somente para manter nosso engajamento com a trama, sussurrando para a gente ‘Annarasumanara’ o tempo todo, tal como seu protagonista.

Belamente dirigido por Sung-Yoon Kim, ‘O Som da Magia’ é um dorama queridinho que faz a gente voltar a acreditar em magia bem mais do que a atual novela das seis. Com um elenco bonito e extremamente competente, uma história envolvente e cativante e, claro, um chapeleiro misterioso a la Tuxedo Mask de ‘Sailor Moon’, a série tem a fórmula certa para fazer suspirar as espectadoras e nos hipnotizar para maratonar os seis episódios de uma sentada só. Apaixonante, um verdadeiro sonho!

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