sábado , 21 dezembro , 2024

Crítica | ‘Orion e o Escuro’ – Brilhante animação da Netflix roteirizada pelo craque Charlie Kaufman

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O catálogo do medo aos olhos da imaturidade. Roteirizado pelo genial Charlie Kaufman, a partir de uma adaptação de um livro homônimo escrito pela ilustradora e escritora britânica Emma Yarlett, a nova aventura com técnicas de animação da Netflix, Orion e o Escuro, usa a fantasia para abordar inúmeras incertezas que podem acompanhar o ser humano por toda uma vida.

Primeiro trabalho na direção de um longa-metragem de Sean Charmatz, a aventura traz ao público um desfile de pensamentos sobre os conflitos mundanos ligados a uma variável constante: o medo.



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Na trama, acompanhamos Orion (Jacob Tremblay), um menino de 11 anos desconfiado de tudo, cursando a 5ª série, que vive pensando sempre nas coisas negativas que podem acontecer, vivendo seus dias em constante aflição e com a mente repleta de imaginação. Dentro esse leque de medos, o escuro é o número um. Certo dia, durante a noite, acaba conhecendo o próprio escuro (Paul Walter Hauser), uma criatura gigante que o leva para um tour fazendo o protagonista descobrir uma visão diferente de muitos medos que tinha.

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Qual a verdadeira beleza da vida? Explorando os conflitos oriundos do medo, encostando na razão volátil do subconsciente na direção da imprevisibilidade do que é certo ou errado, do que é certeza ou não, a formação do discurso da narrativa se sustenta em personificações do abstrato transformando essa jornada em uma divertida reflexão sobre o universo da vida. Elementos ligados à noite: o silêncio, o sono, os barulhos, a insônia, dão sentido concreto para esse discurso que são compostos também por personagens carismáticos.

Dedicado ao público infanto-juvenil, por aqui também há espaço para os adultos conseguirem tirar lições. As surpresas do roteiro, que traz um choque de linhas temporais surpreendente, formando um dinamismo fundamental para alimentar o fôlego criativo, esbarram num existencialismo em busca de um real sentido da vida. A fórmula dá muito certo, liga o terror do desconhecido às novas maneiras de enxergar um conflito.

Orion e o Escuro e seu lema ‘o nada é inimaginável’ estreou sem muito ‘oba oba’ na toda poderosa Netflix e logo alcançou o top 10 na semana de estreia. É uma jornada divertida, que também emociona, para você assistir com toda a família. As únicas histórias que ajudam a entendermos melhor a vida são as que possuem um fundo de verdade. E essa tem bastante!

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Qual a verdadeira beleza da vida? Explorando os conflitos oriundos do medo, encostando na razão volátil do subconsciente na direção da imprevisibilidade do que é certo ou errado, do que é certeza ou não, a formação do discurso da narrativa se sustenta em personificações do abstrato transformando essa jornada em uma divertida reflexão sobre o universo da vida. Elementos ligados à noite: o silêncio, o sono, os barulhos, a insônia, dão sentido concreto para esse discurso que são compostos também por personagens carismáticos.

Dedicado ao público infanto-juvenil, por aqui também há espaço para os adultos conseguirem tirar lições. As surpresas do roteiro, que traz um choque de linhas temporais surpreendente, formando um dinamismo fundamental para alimentar o fôlego criativo, esbarram num existencialismo em busca de um real sentido da vida. A fórmula dá muito certo, liga o terror do desconhecido às novas maneiras de enxergar um conflito.

Orion e o Escuro e seu lema ‘o nada é inimaginável’ estreou sem muito ‘oba oba’ na toda poderosa Netflix e logo alcançou o top 10 na semana de estreia. É uma jornada divertida, que também emociona, para você assistir com toda a família. As únicas histórias que ajudam a entendermos melhor a vida são as que possuem um fundo de verdade. E essa tem bastante!

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