domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Pedro Coelho 2: O Fugitivo – Uma deliciosa aventura que vai agradar a toda a família!

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Lançado no Brasil em 2018, o filme infantilPedro Coelho’ fez imenso sucesso com a garotada. Não foi nenhuma surpresa quando a Sony anunciou que faria uma continuação da franquia que já seria aposta certa para a época da Páscoa. Porém, diferente do público adulto, a continuação no universo infantil prevê requisitos mais exigentes, não tanto (ou só) na história, mas especialmente no desenvolvimento da aventura. Foi esse o desafio muito bem realizado em ‘Pedro Coelho 2: O Fugitivo’, que chega esse final de semana nos cinemas brasileiros.



Bea (Rose Byrne) e Thomas (Domhall Gleeson) agora estão casados e vivem bem na fazenda, em harmonia com todos os animais, cada um pegando da horta aquilo de que precisa. Menos Thomas e Peter (na voz original de James Corden), pois o humano continua sendo muito duro com o coelho, cismado de que o propósito de sua existência é irritá-lo e destruir sua nova plantação de tomates. Quando Bea recebe uma irrecusável proposta de publicação em larga escala de seu livro baseado nos animais de seu quintal, Nigel (David Oyelowo), seu editor, tenta convencê-la a transformar Pedro em um personagem malvado, e isso atinge o pobre coelho, que passa a acreditar que é assim que os outros o veem e, por isso, acaba se envolvendo com uma turma barra pesada.

Inspirado novamente nos livros de Beatrix Potter (aliás, o nome da protagonista, Bea, é uma homenagem à autora), ‘Pedro Coelho 2: O Fugitivo’ é uma grande aventura do início ao fim. Diferentemente da maioria das produções infantis, o longa não se constrói calcado em algum moralismo ou lição de vida como pano de fundo – embora os valores inspiracionais estejam lá. Ao contrário, o enredo se desenrola com personagens bastante carismáticos, porém imperfeitos, dispostos a aprender com seus erros e enxergar que não precisam mudar para agradar a ninguém.

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O roteiro de Patrick Burleigh e Will Gluck (que também dirigiu o longa) é recheado de situações fantabulosas que certamente irão agradar aos pequenos, com muita ação, bagunça e elementos facilmente reconhecível do universo da turminha. Mais que isso: as cenas irão agradar aos adultos também, especialmente as cenas na cidade, que se assemelham a filmes de gangster como ‘Magnatas do Crime’ e rola até mesmo uma homenagem a ‘Missão Impossível’. Não há dúvidas de que a pimpolhada irá se divertir com a comicidade dos bichinhos humanizados, porém os adultos também se surpreenderão dando boas gargalhadas com algumas situações absurdas em que a turminha se mete.

Os efeitos especiais estão absurdamente perfeitos em ‘Pedro Coelho 2: O Fugitivo’, a ponto de ser difícil não aceitar que o que vemos não são coelhos falantes de verdade, tamanha a perfeição da pelagem e das expressões. Outro ponto forte é a trilha sonora escolhida a dedo para refletir as emoções dos personagens, com especial destaque a – vejam só! – uma música do Green Day em um momento chave do longa. Quem diria, Green Day em filme infantil!

Divertido, carismático, engraçado e absurdo, ‘Pedro Coelho 2: O Fugitivo’ é um delicioso filme para ver em família. Com uma história centrada mais nos animais do que nos humanos, o filme hipnotiza o espectador desde a primeira cena até o pós-crédito. Depois de tantos adiamentos de seu lançamento, é uma aposta certeira para assistir nos cinemas com a garotada.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Bea (Rose Byrne) e Thomas (Domhall Gleeson) agora estão casados e vivem bem na fazenda, em harmonia com todos os animais, cada um pegando da horta aquilo de que precisa. Menos Thomas e Peter (na voz original de James Corden), pois o humano continua sendo muito duro com o coelho, cismado de que o propósito de sua existência é irritá-lo e destruir sua nova plantação de tomates. Quando Bea recebe uma irrecusável proposta de publicação em larga escala de seu livro baseado nos animais de seu quintal, Nigel (David Oyelowo), seu editor, tenta convencê-la a transformar Pedro em um personagem malvado, e isso atinge o pobre coelho, que passa a acreditar que é assim que os outros o veem e, por isso, acaba se envolvendo com uma turma barra pesada.

Inspirado novamente nos livros de Beatrix Potter (aliás, o nome da protagonista, Bea, é uma homenagem à autora), ‘Pedro Coelho 2: O Fugitivo’ é uma grande aventura do início ao fim. Diferentemente da maioria das produções infantis, o longa não se constrói calcado em algum moralismo ou lição de vida como pano de fundo – embora os valores inspiracionais estejam lá. Ao contrário, o enredo se desenrola com personagens bastante carismáticos, porém imperfeitos, dispostos a aprender com seus erros e enxergar que não precisam mudar para agradar a ninguém.

O roteiro de Patrick Burleigh e Will Gluck (que também dirigiu o longa) é recheado de situações fantabulosas que certamente irão agradar aos pequenos, com muita ação, bagunça e elementos facilmente reconhecível do universo da turminha. Mais que isso: as cenas irão agradar aos adultos também, especialmente as cenas na cidade, que se assemelham a filmes de gangster como ‘Magnatas do Crime’ e rola até mesmo uma homenagem a ‘Missão Impossível’. Não há dúvidas de que a pimpolhada irá se divertir com a comicidade dos bichinhos humanizados, porém os adultos também se surpreenderão dando boas gargalhadas com algumas situações absurdas em que a turminha se mete.

Os efeitos especiais estão absurdamente perfeitos em ‘Pedro Coelho 2: O Fugitivo’, a ponto de ser difícil não aceitar que o que vemos não são coelhos falantes de verdade, tamanha a perfeição da pelagem e das expressões. Outro ponto forte é a trilha sonora escolhida a dedo para refletir as emoções dos personagens, com especial destaque a – vejam só! – uma música do Green Day em um momento chave do longa. Quem diria, Green Day em filme infantil!

Divertido, carismático, engraçado e absurdo, ‘Pedro Coelho 2: O Fugitivo’ é um delicioso filme para ver em família. Com uma história centrada mais nos animais do que nos humanos, o filme hipnotiza o espectador desde a primeira cena até o pós-crédito. Depois de tantos adiamentos de seu lançamento, é uma aposta certeira para assistir nos cinemas com a garotada.

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