quinta-feira , 21 novembro , 2024

Crítica | Phoenix

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Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente. Dirigido pelo cineasta alemão Christian Petzold (do ótimo Barbara), o longa-metragem Phoenix possui uma narrativa bastante lenta, um ritmo próprio que deixa o público um pouco com sono, conta com uma ótima atuação de sua protagonista e uma direção apenas boa de Petzold. Esse longa-metragem, que estreia no Brasil no mês de julho tem coisas muito boas e coisas que deixam a desejar, principalmente quando falamos em roteiro.

Na trama, ambientada no ano de 1945, acompanhamos a saga de Nelly Lenz (Nina Hoss), uma sobrevivente dos campos de concentração nazistas que, apesar de ter escapado do sofrimento que passou, sofreu vários ferimentos e seu rosto ficou totalmente desfigurado. Sem qualquer terror, vê a desunião das moléculas de sua própria existência, até que chega em sua vida, Lene Winter (Nina Kunzendorf), funcionária de uma agência judaica, que toma como missão cuidar e ajudar ela de todas as maneiras que é capaz. Junto com Lene, chega também a possibilidade de Nelly reencontrar seu marido. Mas será que ele vai reconhecê-la? O que será do destino dessas almas?



Nina Hoss interpreta com maestria sua sofrida Nelly Lenz. A agonia desta bela personagem somente é compreendida no segundo arco. E no arco final, já no desfecho da trama, carregada de emoção, surpreende o público com uma cena muito bem executada e que explica muito de todo o contexto da trama. O elenco, que leva o filme nas costas, ainda conta com Nina Kunzendorf e Ronald Zehrfeld, ambos inspirados em seus papéis.

O filme todo é modelado em atos recheados que vão melhorando conforme descobrimos mais sobre os personagens. A narrativa lenta que se destaca no início do filme, acaba deixando o andamento da história um pouco arrastado, muito porque acaba acontecendo uma certa sonolência pela falta de informação. É difícil ter empatia pelos personagens quando eles simplesmente são jogados em cena, mesmo assim as atuações dos artistas são acima da média deixando que pelo menos o suspense seja interessante para o respeitável público.

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Na trama, ambientada no ano de 1945, acompanhamos a saga de Nelly Lenz (Nina Hoss), uma sobrevivente dos campos de concentração nazistas que, apesar de ter escapado do sofrimento que passou, sofreu vários ferimentos e seu rosto ficou totalmente desfigurado. Sem qualquer terror, vê a desunião das moléculas de sua própria existência, até que chega em sua vida, Lene Winter (Nina Kunzendorf), funcionária de uma agência judaica, que toma como missão cuidar e ajudar ela de todas as maneiras que é capaz. Junto com Lene, chega também a possibilidade de Nelly reencontrar seu marido. Mas será que ele vai reconhecê-la? O que será do destino dessas almas?

Nina Hoss interpreta com maestria sua sofrida Nelly Lenz. A agonia desta bela personagem somente é compreendida no segundo arco. E no arco final, já no desfecho da trama, carregada de emoção, surpreende o público com uma cena muito bem executada e que explica muito de todo o contexto da trama. O elenco, que leva o filme nas costas, ainda conta com Nina Kunzendorf e Ronald Zehrfeld, ambos inspirados em seus papéis.

O filme todo é modelado em atos recheados que vão melhorando conforme descobrimos mais sobre os personagens. A narrativa lenta que se destaca no início do filme, acaba deixando o andamento da história um pouco arrastado, muito porque acaba acontecendo uma certa sonolência pela falta de informação. É difícil ter empatia pelos personagens quando eles simplesmente são jogados em cena, mesmo assim as atuações dos artistas são acima da média deixando que pelo menos o suspense seja interessante para o respeitável público.

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