domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Playmobil – O Filme – Diversão e nostalgia em animação que vai agradar as crianças

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Surfando na interminável onda nostálgica que arrebatou os cinemas, chega às telonas ‘Playmobil – O Filme’, a primeira adaptação em longa metragem deste que foi um dos brinquedos mais populares das crianças e jovens entre os anos 1970 e 80. E o resultado é uma aventura divertida, que nos deixa com um gostinho de quero mais!



Tudo começa quando o pequeno Charlie se perde entre maquetes de Playmobil e sua irmã, Marla, vai atrás dele, dando-lhe uma bronca. Os dois começam a discutir e, no meio da confusão, uma luz mágica os transporta para o incrível mundo de Playmobil, transformando-os em bonecos com mãos em formato de C. Imediatamente, Charlie se mete em uma confusão viking, e acaba sendo levado por um grupo de piratas mal feitores. Com isso, Marla precisa atravessar uma verdadeira jornada para resgatar o irmão e levá-los de volta para casa.

A adaptação é construída interligando os diversos universos do famoso brinquedo, então, quem costumava brincar com eles reconhecerá facilmente os bonecos vikings, robôs, temáticos, de personalidades e personagens, além de, claro, os famosos acessórios (barcos, carros, cavalos, cenários etc). Outro ponto interessante para reparar é a quantidade de bigodes e barbas que aparecem no longa… quando esse brinquedo ficou tão cabeludo? Rs.

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Recheado de piadinhas que de fato fazem rir, merece especial atenção o trabalho da dublagem brasileira, que adaptou bem o texto e emprestou vozes que se alinhavam com os personagens. Destaque para a primeira cena do menino Charlie ao se tornar o viking Destruidor – mas, porém, com voz fina de criança. E para aqueles que curtem desenho animado com música, ‘Playmobil – O Filme’ tem três canções temáticas bem divertidas, sendo uma delas, a do Imperador, bastante semelhante ao tema de ‘O Estranho Mundo de Jack’.

O roteiro de Blaise Hemingway, Greg Erb e Jason Oremland tem os três atos bem divididinhos, cada um com cerca de trinta minutos e com uma história bem evidente. Reparem, o filme tem uma única história, mas ela perpassa diversos núcleos do universo Playmobil, e a aventura de cada núcleo começa e se fecha de modo a deixar apenas uma brecha para a continuação da trama central. O encaixe dessa continuidade é mérito desse roteiro e também da direção de Lino DiSalvo, que, na versão original do filme dublou ainda o personagem Robotitron.

Com a chegada das férias da garotada se aproximando, ‘Playmobil – O Filme’ se mostra a melhor opção de entretenimento cinematográfico neste fim de ano para os pequenos de todas as idades.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Surfando na interminável onda nostálgica que arrebatou os cinemas, chega às telonas ‘Playmobil – O Filme’, a primeira adaptação em longa metragem deste que foi um dos brinquedos mais populares das crianças e jovens entre os anos 1970 e 80. E o resultado é uma aventura divertida, que nos deixa com um gostinho de quero mais!

Tudo começa quando o pequeno Charlie se perde entre maquetes de Playmobil e sua irmã, Marla, vai atrás dele, dando-lhe uma bronca. Os dois começam a discutir e, no meio da confusão, uma luz mágica os transporta para o incrível mundo de Playmobil, transformando-os em bonecos com mãos em formato de C. Imediatamente, Charlie se mete em uma confusão viking, e acaba sendo levado por um grupo de piratas mal feitores. Com isso, Marla precisa atravessar uma verdadeira jornada para resgatar o irmão e levá-los de volta para casa.

A adaptação é construída interligando os diversos universos do famoso brinquedo, então, quem costumava brincar com eles reconhecerá facilmente os bonecos vikings, robôs, temáticos, de personalidades e personagens, além de, claro, os famosos acessórios (barcos, carros, cavalos, cenários etc). Outro ponto interessante para reparar é a quantidade de bigodes e barbas que aparecem no longa… quando esse brinquedo ficou tão cabeludo? Rs.

Recheado de piadinhas que de fato fazem rir, merece especial atenção o trabalho da dublagem brasileira, que adaptou bem o texto e emprestou vozes que se alinhavam com os personagens. Destaque para a primeira cena do menino Charlie ao se tornar o viking Destruidor – mas, porém, com voz fina de criança. E para aqueles que curtem desenho animado com música, ‘Playmobil – O Filme’ tem três canções temáticas bem divertidas, sendo uma delas, a do Imperador, bastante semelhante ao tema de ‘O Estranho Mundo de Jack’.

O roteiro de Blaise Hemingway, Greg Erb e Jason Oremland tem os três atos bem divididinhos, cada um com cerca de trinta minutos e com uma história bem evidente. Reparem, o filme tem uma única história, mas ela perpassa diversos núcleos do universo Playmobil, e a aventura de cada núcleo começa e se fecha de modo a deixar apenas uma brecha para a continuação da trama central. O encaixe dessa continuidade é mérito desse roteiro e também da direção de Lino DiSalvo, que, na versão original do filme dublou ainda o personagem Robotitron.

Com a chegada das férias da garotada se aproximando, ‘Playmobil – O Filme’ se mostra a melhor opção de entretenimento cinematográfico neste fim de ano para os pequenos de todas as idades.

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