segunda-feira , 23 dezembro , 2024

Crítica | Projeto Gemini – Ficção traz nostalgia dos anos 90 com tecnologia REVOLUCIONÁRIA

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Nos dias de hoje, o público tem sentido uma ruptura com os críticos. Nem sempre os filmes que os profissionais elogiam são produções que faturam bem nas bilheterias, como é o caso do recente ‘Coringa‘ e da franquia ‘Crepúsculo‘. Existe um amargor de se criar sempre algo inovador e uma certa falta de respeito em se valorizar filmes feitos para a grande audiências, blockbusters que agradam e divertem. Nem tudo precisa ser novo, audacioso, inteligente, brilhante. Alguns filmes precisam apenas divertir e entreter. Não é mesmo?

Este é o caso de ‘Projeto Gemini‘: no momento que esta crítica foi escrita, a ficção científica estrelada por Will Smith computava apenas 41% de aprovação no infame Rotten Tomatoes – site que reúne as críticas positivas e negativas dos principais jornalistas e gera uma determinada porcentagem.



Originalmente desenvolvido pela Disney nos anos 90, o projeto foi engavetado porque os efeitos visuais não eram avançados o suficiente na época. E o resultado é surpreendente: o longa realmente remete aos filmes de ação dos anos 90 e cria uma certa nostalgia no espectador. A inocência da década está presente: o roteiro é visivelmente ultrapassado, mas rende ótimos momentos.

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A trama não traz muita inovação. Henry Brogan (Will Smith) é um assassino de elite que se aposenta e se torna o alvo de um agente misterioso que aparentemente pode prever todos os seus movimentos. Ele logo descobre que o homem que está tentando matá-lo é uma versão mais jovem e rápida de si mesmo (Will Smith, recriado digitalmente).

Apesar da trama batida e cheia de clichês, a história funciona bem – se você estiver disposto a aceitar a nostalgia dos longas de ação dos anos noventa, quando o must see eram produções estreladas por Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone, superestrelas do cinema que traziam produções aparentemente sofisticadas…

Este é o caso de ‘Projeto Gemini‘, um filme com uma trama inocente que sabe usar os clichês ao seu favor e deixar o público com clima saudosista. Apesar da história batida, a ficção científica sabe usar as reviravoltas a seu favor, e se torna conscientemente um filme sem inovações em seu enredo, mas se apoia na evolução tecnologia.

Dirigido por Ang Lee, que revolucionou o cinema com seu ‘As Aventuras de Pi‘, o filme se vende por suas inovações. Começando por trazer o primeiro personagem recriado digitalmente – o Will Smith jovem não emula o processo de de-aging criado pela Marvel com Michael Douglas em ‘Homem-Formiga‘, mas sim é realmente criado em CGI através de captura de movimentos. No começo do filme parece surreal, mas conforme a história desanda, torna-se é impressionante. Em alguns momentos, alcança a perfeição.

Se não bastasse isso, é o primeiro filme a ser lançado com a tecnologia 3D+, que consiste na exibição em 60 frames por segundos ao invés dos tradicionais 24 frames. Essa tecnologia já havia causado polêmica com ‘O Hobbit‘, que usou a tecnologia HFR 3D com 48 fps. Aqui, a tecnologia parece ter funcionado com o auxilio da fotografia de Lee, sempre optando por ângulos abertos que criam uma sensação de imersão muito bem sucedida. É diferente quando a tecnologia é criada para causar uma imersão, ao invés de vender ingressos mais caros.

Todo realizado em cima do carisma de Smith, o filme funciona. Ele está em uma de suas melhores performances durante os últimos anos, após os medianos ‘Bright‘ e ‘Esquadrão Suicida‘ – salvo apenas por ‘Aladdin‘, um filme explicitamente com o selo Disney e não com o do ator.

Sua atuação é auxiliada por uma sempre maravilhosa Mary Elizabeth Winstead, que se empenha no realismo para quebrar o vilão vivido por Clive Owen em uma atuação vergonhosa e caricata.

Projeto Gemini‘ é um filme nostálgico, que traz toda a vibe das produções de ação dos anos 90 e sabe usar isso ao seu favor, criando um clássico sem grandes inovações em sua trama, mas que tecnicamente apresenta o futuro do cinema.

‘Projeto Gemini’ será o primeiro filme lançado em 3D+; Conheça a tecnologia!

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Nos dias de hoje, o público tem sentido uma ruptura com os críticos. Nem sempre os filmes que os profissionais elogiam são produções que faturam bem nas bilheterias, como é o caso do recente ‘Coringa‘ e da franquia ‘Crepúsculo‘. Existe um amargor de se criar sempre algo inovador e uma certa falta de respeito em se valorizar filmes feitos para a grande audiências, blockbusters que agradam e divertem. Nem tudo precisa ser novo, audacioso, inteligente, brilhante. Alguns filmes precisam apenas divertir e entreter. Não é mesmo?

Este é o caso de ‘Projeto Gemini‘: no momento que esta crítica foi escrita, a ficção científica estrelada por Will Smith computava apenas 41% de aprovação no infame Rotten Tomatoes – site que reúne as críticas positivas e negativas dos principais jornalistas e gera uma determinada porcentagem.

Originalmente desenvolvido pela Disney nos anos 90, o projeto foi engavetado porque os efeitos visuais não eram avançados o suficiente na época. E o resultado é surpreendente: o longa realmente remete aos filmes de ação dos anos 90 e cria uma certa nostalgia no espectador. A inocência da década está presente: o roteiro é visivelmente ultrapassado, mas rende ótimos momentos.

A trama não traz muita inovação. Henry Brogan (Will Smith) é um assassino de elite que se aposenta e se torna o alvo de um agente misterioso que aparentemente pode prever todos os seus movimentos. Ele logo descobre que o homem que está tentando matá-lo é uma versão mais jovem e rápida de si mesmo (Will Smith, recriado digitalmente).

Apesar da trama batida e cheia de clichês, a história funciona bem – se você estiver disposto a aceitar a nostalgia dos longas de ação dos anos noventa, quando o must see eram produções estreladas por Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone, superestrelas do cinema que traziam produções aparentemente sofisticadas…

Este é o caso de ‘Projeto Gemini‘, um filme com uma trama inocente que sabe usar os clichês ao seu favor e deixar o público com clima saudosista. Apesar da história batida, a ficção científica sabe usar as reviravoltas a seu favor, e se torna conscientemente um filme sem inovações em seu enredo, mas se apoia na evolução tecnologia.

Dirigido por Ang Lee, que revolucionou o cinema com seu ‘As Aventuras de Pi‘, o filme se vende por suas inovações. Começando por trazer o primeiro personagem recriado digitalmente – o Will Smith jovem não emula o processo de de-aging criado pela Marvel com Michael Douglas em ‘Homem-Formiga‘, mas sim é realmente criado em CGI através de captura de movimentos. No começo do filme parece surreal, mas conforme a história desanda, torna-se é impressionante. Em alguns momentos, alcança a perfeição.

Se não bastasse isso, é o primeiro filme a ser lançado com a tecnologia 3D+, que consiste na exibição em 60 frames por segundos ao invés dos tradicionais 24 frames. Essa tecnologia já havia causado polêmica com ‘O Hobbit‘, que usou a tecnologia HFR 3D com 48 fps. Aqui, a tecnologia parece ter funcionado com o auxilio da fotografia de Lee, sempre optando por ângulos abertos que criam uma sensação de imersão muito bem sucedida. É diferente quando a tecnologia é criada para causar uma imersão, ao invés de vender ingressos mais caros.

Todo realizado em cima do carisma de Smith, o filme funciona. Ele está em uma de suas melhores performances durante os últimos anos, após os medianos ‘Bright‘ e ‘Esquadrão Suicida‘ – salvo apenas por ‘Aladdin‘, um filme explicitamente com o selo Disney e não com o do ator.

Sua atuação é auxiliada por uma sempre maravilhosa Mary Elizabeth Winstead, que se empenha no realismo para quebrar o vilão vivido por Clive Owen em uma atuação vergonhosa e caricata.

Projeto Gemini‘ é um filme nostálgico, que traz toda a vibe das produções de ação dos anos 90 e sabe usar isso ao seu favor, criando um clássico sem grandes inovações em sua trama, mas que tecnicamente apresenta o futuro do cinema.

‘Projeto Gemini’ será o primeiro filme lançado em 3D+; Conheça a tecnologia!

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