domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Rick and the Flash – De Volta para Casa

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Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente. Depois de mais de 50 trabalhos no mundo do cinema como diretor, o ótimo cineasta nova iorquino Jonathan Demme chega às telonas do cinema com seu novo projeto, Rick and the Flash , estrelado por nada mais nada menos que uma das melhores atrizes do planeta, Meryl Streep, e com um roteiro da sempre badalada Diablo Cody (Juno). Pena que só de nome não se faz um belo filme. Com poucos altos e muitos baixos, o filme navega na linha sentimental cafona ofuscando todo e qualquer brilho que os personagens possam ter. Resumindo, pegaram a história e a transformaram em uma pipoquinha sessão da tarde, com poucos momentos impactantes.

Na trama, conhecemos a roqueira e caixa de supermercados de produtos orgânicos Rick (Meryl Streep), uma mulher que abandonou o marido e os três filhos, anos atrás, para continuar sua busca inconseqüente de fazer sucesso com suas músicas. Vivendo uma vida bem simples e sem muitas pretensões, certo dia recebe uma ligação de seu ex-marido, Pete (Kevin Kline), dizendo que precisa dela, pois, a filha deles está muito abalada pelo recente e traumático término do casamento. Assim, sabendo que irá enfrentar todo o trauma de seu passado, Rick embarca em uma jornada que vai mudar para sempre, novamente, sua vida.



Em um filme que tem Meryl Streep, a melhor coisa sempre é a Meryl Streep. Parece que essa escrita novamente foi mantida. A grande atriz em questão faz de tudo para o filme funcionar mas acaba não conseguindo. O filme se torna apenas mediano como um todo. A decepção porém, é maior por conta da expectativa gerada por conta da qualidade de todos envolvidos no projeto. É difícil saber por onde começamos a lista de decepções que cercam essa trama, mas dois pontos são bem nítidos ao longo da projeção. Primeiro, a direção, que deixa muito a desejar, do premiado ganhador do Oscar Jonathan Demme. Segundo, o roteiro sonolento e com poucos momentos de brilho, escrito por uma roteirista que sempre gera expectativas positivas.

O filme estreia no próximo dia 03 de setembro aqui no Brasil, e, provavelmente, irá levar uma boa quantidade de pessoas aos cinemas por conta do elenco conhecido que tem. Mas, Rick and The Flash, já pode muito bem ser considerado com uma das grandes decepções do ano. Os cinéfilos mereciam um trabalho com mais força, estamos cansados de ‘blockbusters sessões da tarde’, queremos filmes de qualidade cada vez mais.

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Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente. Depois de mais de 50 trabalhos no mundo do cinema como diretor, o ótimo cineasta nova iorquino Jonathan Demme chega às telonas do cinema com seu novo projeto, Rick and the Flash , estrelado por nada mais nada menos que uma das melhores atrizes do planeta, Meryl Streep, e com um roteiro da sempre badalada Diablo Cody (Juno). Pena que só de nome não se faz um belo filme. Com poucos altos e muitos baixos, o filme navega na linha sentimental cafona ofuscando todo e qualquer brilho que os personagens possam ter. Resumindo, pegaram a história e a transformaram em uma pipoquinha sessão da tarde, com poucos momentos impactantes.

Na trama, conhecemos a roqueira e caixa de supermercados de produtos orgânicos Rick (Meryl Streep), uma mulher que abandonou o marido e os três filhos, anos atrás, para continuar sua busca inconseqüente de fazer sucesso com suas músicas. Vivendo uma vida bem simples e sem muitas pretensões, certo dia recebe uma ligação de seu ex-marido, Pete (Kevin Kline), dizendo que precisa dela, pois, a filha deles está muito abalada pelo recente e traumático término do casamento. Assim, sabendo que irá enfrentar todo o trauma de seu passado, Rick embarca em uma jornada que vai mudar para sempre, novamente, sua vida.

Em um filme que tem Meryl Streep, a melhor coisa sempre é a Meryl Streep. Parece que essa escrita novamente foi mantida. A grande atriz em questão faz de tudo para o filme funcionar mas acaba não conseguindo. O filme se torna apenas mediano como um todo. A decepção porém, é maior por conta da expectativa gerada por conta da qualidade de todos envolvidos no projeto. É difícil saber por onde começamos a lista de decepções que cercam essa trama, mas dois pontos são bem nítidos ao longo da projeção. Primeiro, a direção, que deixa muito a desejar, do premiado ganhador do Oscar Jonathan Demme. Segundo, o roteiro sonolento e com poucos momentos de brilho, escrito por uma roteirista que sempre gera expectativas positivas.

O filme estreia no próximo dia 03 de setembro aqui no Brasil, e, provavelmente, irá levar uma boa quantidade de pessoas aos cinemas por conta do elenco conhecido que tem. Mas, Rick and The Flash, já pode muito bem ser considerado com uma das grandes decepções do ano. Os cinéfilos mereciam um trabalho com mais força, estamos cansados de ‘blockbusters sessões da tarde’, queremos filmes de qualidade cada vez mais.

 

 

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