terça-feira , 5 novembro , 2024

Crítica | Santa Clarita Diet: 2ª Temporada – Mais bizarra do que nunca

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“Praised the Lord!”

Se você, caro telespectador, achava que o máximo da bizarrice tinha sido alcançado pela primeira temporada de Santa Clarita Diet, sinto informar que você estava muito enganado. Alguém, definitivamente, disse a Victor Fresco (Caso de Polícia), criador da série, que era impossível trazer mais situações peculiares à mesa e ele decidiu provar que sim, era possível.

A segunda temporada da série tem início exatamente onde fomos deixados na primeira: com Sheila (Drew Barrymore) acorrentada no porão, Joel (Timothy Olyphant) sendo internado em um hospício, e Abby (Liv Hewson) e Eric (Skyler Gisondo) tentando encontrar o que falta para fazer o soro funcionar. Ou seja, a partir de todas estas situações, a trama tem início. E coloquem os cintos, pois vem muita coisa por aí.

É importante destacar que invés da cura para a personagem de Barrymore, nesta temporada o público se depara com a nossa família favorita tentando encontrar a origem de como isto foi acontecer, após descobrirem outra pessoa que vivenciou o mesmo que a matriarca da história. É claro que, ao mesmo tempo, os estabanados dos Hammond se veem mediante algumas situações que fariam qualquer um se internar na primeira clínica psiquiátrica que encontrasse pelo caminho.

O roteiro desta segunda etapa de Santa Clarita Diet mantém a essência da primeira parte: permanece acrescentando situações completamente normais em momentos totalmente “que porra é essa?”, não perde o famoso humor negro, constrói diálogos espetaculares tanto entre os protagonistas quanto os personagens secundários e convidados, e claro, continua conseguindo fazer com que torçamos para que tudo dê certo no final para eles.

O mais interessante é ver o quanto a química entre Sheila, Joel, Abby e Eric parece ter aumentado e tornado a interação entre eles ainda melhor. Sem contar que é possível observar a evolução e o crescimento dos mesmos dentro da história. De um lado, o casal principal tenta equilibrar o fato da esposa precisar matar pessoas e esconder os rastros, com poupar a filha de saber tudo o que está acontecendo de fato.

Enquanto isso, Abby, que parece uma perfeita mistura dos pais, ao mesmo tempo em que apresenta maturidade, muitas vezes acima dos mesmos, quer fazer mais parte dos acontecimentos da família e busca lidar com o próprio impulso de querer mudar o mundo. Já Eric, ganhando ainda mais espaço nesta temporada, oferece um crescimento excelente e conquista ainda mais o telespectador entrando de vez tanto para a família Hammond quanto nos corações do público. Vale salientar que um personagem bastante irritante na primeira parte vai ganhar a simpatia de vocês de maneira inesperada, contribuindo para diálogos inspirados ao longo dos episódios.

Na parte técnica a série permanece apresentando resultados satisfatórios e mantém a qualidade vista na primeira temporada, tanto em direção quanto arte. Não foge muito dos padrões vistos em comédias da Netflix e cumpre o papel nos momentos em que é preciso. Vamos combinar que só pela quantidade de sangue artificial que a arte precisa fazer para Santa Clarita Diet, eles já mereciam um prêmio.

O melhor da criação de Victor Fresco está lá mais vivo do que nunca: o humor negro, o amor de Sheila e Joel, o jeito descolado de vai dar tudo certo da personagem de Drew contrastando perfeitamente com o nervosismo e o negativismo disfarçado de positivismo do marido, as tiradas excelentes de Abby e o nerd mais fofo do mundo, o Eric. Um ponto importante é que no meio de todo o humor é perceptível a crítica que a série aproveitou para fazer sobre circunstâncias que acontecem no mundo atualmente e algumas que sempre aconteceram. Um outro detalhe que precisa de destaque é o coração de Santa Clarita Diet: a família Hammond (incluindo o Bemis), que fariam qualquer coisa um pelo outro.

É um fato confirmado que a série estrelada por Drew Barrymore não é para todos os gostos, porém, para aqueles que gostam deste sabor suculento que a mesma apresenta, é um deleite imensurável. E pode ter certeza que a segunda temporada só vem para acrescentar ainda mais a este prazer sem fim.

 

SPOILERS ALERT SPOILERS ALERT

SPOILERS ALERT 

 

Bom, vem cá, você que já assistiu aos 10 episódios e está até agora como eu surtando querendo saber o que irá acontecer com aquele casal, cujo dever incumbido ao marido é caçar os mortos-vivos… o que vocês acham que irá se desencadear na terceira temporada? Será que teremos uma guerra entre eles e os Hammond? E como será esta religião fundada por livre e espontânea pressão por Sheila? (A propósito, acho que nunca ri tanto em Santa Clarita Diet quanto no último episódio desta temporada).

E uma outra observação: será que a Abby e Eric irão se safar desta explosão que realizaram? Ficamos aqui roendo as unhas (cuidado para não arrancar o dedo!) até a terceira temporada.

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A segunda temporada da série tem início exatamente onde fomos deixados na primeira: com Sheila (Drew Barrymore) acorrentada no porão, Joel (Timothy Olyphant) sendo internado em um hospício, e Abby (Liv Hewson) e Eric (Skyler Gisondo) tentando encontrar o que falta para fazer o soro funcionar. Ou seja, a partir de todas estas situações, a trama tem início. E coloquem os cintos, pois vem muita coisa por aí.

É importante destacar que invés da cura para a personagem de Barrymore, nesta temporada o público se depara com a nossa família favorita tentando encontrar a origem de como isto foi acontecer, após descobrirem outra pessoa que vivenciou o mesmo que a matriarca da história. É claro que, ao mesmo tempo, os estabanados dos Hammond se veem mediante algumas situações que fariam qualquer um se internar na primeira clínica psiquiátrica que encontrasse pelo caminho.

O roteiro desta segunda etapa de Santa Clarita Diet mantém a essência da primeira parte: permanece acrescentando situações completamente normais em momentos totalmente “que porra é essa?”, não perde o famoso humor negro, constrói diálogos espetaculares tanto entre os protagonistas quanto os personagens secundários e convidados, e claro, continua conseguindo fazer com que torçamos para que tudo dê certo no final para eles.

O mais interessante é ver o quanto a química entre Sheila, Joel, Abby e Eric parece ter aumentado e tornado a interação entre eles ainda melhor. Sem contar que é possível observar a evolução e o crescimento dos mesmos dentro da história. De um lado, o casal principal tenta equilibrar o fato da esposa precisar matar pessoas e esconder os rastros, com poupar a filha de saber tudo o que está acontecendo de fato.

Enquanto isso, Abby, que parece uma perfeita mistura dos pais, ao mesmo tempo em que apresenta maturidade, muitas vezes acima dos mesmos, quer fazer mais parte dos acontecimentos da família e busca lidar com o próprio impulso de querer mudar o mundo. Já Eric, ganhando ainda mais espaço nesta temporada, oferece um crescimento excelente e conquista ainda mais o telespectador entrando de vez tanto para a família Hammond quanto nos corações do público. Vale salientar que um personagem bastante irritante na primeira parte vai ganhar a simpatia de vocês de maneira inesperada, contribuindo para diálogos inspirados ao longo dos episódios.

Na parte técnica a série permanece apresentando resultados satisfatórios e mantém a qualidade vista na primeira temporada, tanto em direção quanto arte. Não foge muito dos padrões vistos em comédias da Netflix e cumpre o papel nos momentos em que é preciso. Vamos combinar que só pela quantidade de sangue artificial que a arte precisa fazer para Santa Clarita Diet, eles já mereciam um prêmio.

O melhor da criação de Victor Fresco está lá mais vivo do que nunca: o humor negro, o amor de Sheila e Joel, o jeito descolado de vai dar tudo certo da personagem de Drew contrastando perfeitamente com o nervosismo e o negativismo disfarçado de positivismo do marido, as tiradas excelentes de Abby e o nerd mais fofo do mundo, o Eric. Um ponto importante é que no meio de todo o humor é perceptível a crítica que a série aproveitou para fazer sobre circunstâncias que acontecem no mundo atualmente e algumas que sempre aconteceram. Um outro detalhe que precisa de destaque é o coração de Santa Clarita Diet: a família Hammond (incluindo o Bemis), que fariam qualquer coisa um pelo outro.

É um fato confirmado que a série estrelada por Drew Barrymore não é para todos os gostos, porém, para aqueles que gostam deste sabor suculento que a mesma apresenta, é um deleite imensurável. E pode ter certeza que a segunda temporada só vem para acrescentar ainda mais a este prazer sem fim.

 

SPOILERS ALERT SPOILERS ALERT

SPOILERS ALERT 

 

Bom, vem cá, você que já assistiu aos 10 episódios e está até agora como eu surtando querendo saber o que irá acontecer com aquele casal, cujo dever incumbido ao marido é caçar os mortos-vivos… o que vocês acham que irá se desencadear na terceira temporada? Será que teremos uma guerra entre eles e os Hammond? E como será esta religião fundada por livre e espontânea pressão por Sheila? (A propósito, acho que nunca ri tanto em Santa Clarita Diet quanto no último episódio desta temporada).

E uma outra observação: será que a Abby e Eric irão se safar desta explosão que realizaram? Ficamos aqui roendo as unhas (cuidado para não arrancar o dedo!) até a terceira temporada.

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