segunda-feira , 25 novembro , 2024

Crítica | Sem Filhos – Comédia mexicana na Netflix aborda a paternidade

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A busca pelos sonhos e seus caminhos diferentes para cada indivíduo. Em seu primeiro longa-metragem, o cineasta mexicano Roberto Fiesco nos mostra sua adaptação a uma comédia homônima espanhola de 2015. Mesmo na água com açúcar, esbarrando em muitos clichês, provoca um pequeno mas válido debate sobre o querer ou não ser pai ou mãe dentro de uma sociedade que muitas vezes impõe seu modo de pensar dentro do senso comum. Há conflitos internos e psicológicos dos personagens como se fossem um escudo para enfrentar as questões da vida até ali. Disponível na Netflix.



Na trama, conhecemos Fidel (Alfonso Dosal), um homem na casa dos trinta e poucos anos, divorciado que tem uma chamativa loja de instrumentos musicais no centro de uma cidade mexicana. Ele tem uma filha, Ari (Francesca Mercadante), por quem tem um imenso carinho. Certo dia, reaparece na sua vida uma conhecida de outros tempos, a fotógrafa Marina (Regina Blandón) por quem logo se apaixona. A questão é que Marina não gosta de crianças, assim Fidel precisará inventar uma história mirabolante para não perdê-la.

A narrativa é simples e contorna os caminhos das emoções bem na superfície, parece seguir uma receita de bolo. Os personagens são carismáticos mesmo que o roteiro esbarre em clichês batidos. O grande ponto de reflexão contorna a questão de que nem todos nascem com o sonho de serem pais, uma escolha simples e objetiva de cada indivíduo mesmo com a pressão de um contorno de círculos sociais. Quase vira um confronto de momentos da vida fazendo o amor chega a coeficientes em comum, Marina é autossuficiente em seus ganhos, curtiu sua liberdade durante anos mas algo começa a mudar nela quando se aproxima de Fidel, esse último já quase descrente com a vida reunindo toda sua positividade para sua filha.

Pena que o roteiro não consegue se aprofundar na relação entre pai e filho, na questão de Fidel com seu pai, um homem que largou a família em busca do sonho de ser cantor. Essa parte da história parece ficar em um subplano explorado de maneira corrida nos arcos finais.

De qualquer forma, Sem Filhos pode ter o olhar de um bom divertimento, um filme para ver com a família mesmo não passando de uma boa sessão da tarde.

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Na trama, conhecemos Fidel (Alfonso Dosal), um homem na casa dos trinta e poucos anos, divorciado que tem uma chamativa loja de instrumentos musicais no centro de uma cidade mexicana. Ele tem uma filha, Ari (Francesca Mercadante), por quem tem um imenso carinho. Certo dia, reaparece na sua vida uma conhecida de outros tempos, a fotógrafa Marina (Regina Blandón) por quem logo se apaixona. A questão é que Marina não gosta de crianças, assim Fidel precisará inventar uma história mirabolante para não perdê-la.

A narrativa é simples e contorna os caminhos das emoções bem na superfície, parece seguir uma receita de bolo. Os personagens são carismáticos mesmo que o roteiro esbarre em clichês batidos. O grande ponto de reflexão contorna a questão de que nem todos nascem com o sonho de serem pais, uma escolha simples e objetiva de cada indivíduo mesmo com a pressão de um contorno de círculos sociais. Quase vira um confronto de momentos da vida fazendo o amor chega a coeficientes em comum, Marina é autossuficiente em seus ganhos, curtiu sua liberdade durante anos mas algo começa a mudar nela quando se aproxima de Fidel, esse último já quase descrente com a vida reunindo toda sua positividade para sua filha.

Pena que o roteiro não consegue se aprofundar na relação entre pai e filho, na questão de Fidel com seu pai, um homem que largou a família em busca do sonho de ser cantor. Essa parte da história parece ficar em um subplano explorado de maneira corrida nos arcos finais.

De qualquer forma, Sem Filhos pode ter o olhar de um bom divertimento, um filme para ver com a família mesmo não passando de uma boa sessão da tarde.

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