segunda-feira , 23 dezembro , 2024

Crítica | Sobre Viagens e Amores

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A verdadeira amizade é aquela que nos permite falar, ao amigo, de todos os seus defeitos e de todas as nossas qualidades. Escrito e dirigido pelo cineasta e um dos maiores reprodutores de emoções profundas para a telona, o italiano Gabriele Muccino, L’Estate Addosso, no original, é um filme que fala sobre a maturidade com que lidamos com as intensas emoções que nos chegam, as vezes com grande surpresa, a qualquer hora de nossos dias. Vencedor do prêmio de Melhor Trilha Sonora no Festival de Veneza 2016, o projeto marca o retorno de Muccino ao mercado europeu, após famosos filmes no universo hollywoodiano.

Na trama, conhecemos Marco (Brando Pacitto), um jovem que acabou de cursar o ensino médio e não tem a mínima ideia do que será de seu futuro. Após ser indenizado por um acidente com sua lambreta em uma rua movimentada na congestionada Roma, percebe que possui uma oportunidade de descobertas e assim entra em contato com um amigo nos Estados Unidos e consegue que um casal o receba para seu tour na América. Só que sua viagem é colocada em interrogação quando uma amiga distante da escola, Maria (Matilda Anna Ingrid Lutz) acaba embarcando junto. Ao longo do tempo, em meio a intensos diálogos sobre a vida e os pré requisitos da felicidade, Marco e Maria terão ensinamentos que levarão para toda vida.



Após um primeiro arco bastante água com açúcar, o longa cresce bastante com a chega dos jovens protagonistas a terra do Tio Sam. Sexualidade, preconceito, escolhas, amores, amizades são alguns dos temas que são detalhadamente explorados na visão de cada um dos jovens. A falta de maturidade, principalmente antes da viagem, é bastante clara. O roteiro vai aos poucos mostrando a maneira de pensar dos personagens e cada situação que vivem, além mesmo o famoso choque cultural europeu quando visita a América. A chegada da maturidade é nítida mostrando os ensinamentos e descobertas que moldam suas próprias escolhas.

O poder da amizade é onde circula o clímax, a diferença entre o amar e o gostar, da amizade e do amor, são tabus que os personagens enfrentam sempre seguindo suas intuições. Nem tudo pode dar certo, a vida que escolhemos são somatórios das escolhas que vivenciamos. O filme se aproxima muito da realidade, a porta para o final feliz clássico dos filmes norte americanos estava escancarada mas Muccino escolhe o caminho mais honesto com o que vemos desse lado da telona.

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A verdadeira amizade é aquela que nos permite falar, ao amigo, de todos os seus defeitos e de todas as nossas qualidades. Escrito e dirigido pelo cineasta e um dos maiores reprodutores de emoções profundas para a telona, o italiano Gabriele Muccino, L’Estate Addosso, no original, é um filme que fala sobre a maturidade com que lidamos com as intensas emoções que nos chegam, as vezes com grande surpresa, a qualquer hora de nossos dias. Vencedor do prêmio de Melhor Trilha Sonora no Festival de Veneza 2016, o projeto marca o retorno de Muccino ao mercado europeu, após famosos filmes no universo hollywoodiano.

Na trama, conhecemos Marco (Brando Pacitto), um jovem que acabou de cursar o ensino médio e não tem a mínima ideia do que será de seu futuro. Após ser indenizado por um acidente com sua lambreta em uma rua movimentada na congestionada Roma, percebe que possui uma oportunidade de descobertas e assim entra em contato com um amigo nos Estados Unidos e consegue que um casal o receba para seu tour na América. Só que sua viagem é colocada em interrogação quando uma amiga distante da escola, Maria (Matilda Anna Ingrid Lutz) acaba embarcando junto. Ao longo do tempo, em meio a intensos diálogos sobre a vida e os pré requisitos da felicidade, Marco e Maria terão ensinamentos que levarão para toda vida.

Após um primeiro arco bastante água com açúcar, o longa cresce bastante com a chega dos jovens protagonistas a terra do Tio Sam. Sexualidade, preconceito, escolhas, amores, amizades são alguns dos temas que são detalhadamente explorados na visão de cada um dos jovens. A falta de maturidade, principalmente antes da viagem, é bastante clara. O roteiro vai aos poucos mostrando a maneira de pensar dos personagens e cada situação que vivem, além mesmo o famoso choque cultural europeu quando visita a América. A chegada da maturidade é nítida mostrando os ensinamentos e descobertas que moldam suas próprias escolhas.

O poder da amizade é onde circula o clímax, a diferença entre o amar e o gostar, da amizade e do amor, são tabus que os personagens enfrentam sempre seguindo suas intuições. Nem tudo pode dar certo, a vida que escolhemos são somatórios das escolhas que vivenciamos. O filme se aproxima muito da realidade, a porta para o final feliz clássico dos filmes norte americanos estava escancarada mas Muccino escolhe o caminho mais honesto com o que vemos desse lado da telona.

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