sábado , 23 novembro , 2024

Crítica | Steve Jobs

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Depois de uma cinebiografia pouco atraente  lançada em 2013 (‘Jobs‘), o co-fundador da Apple volta a ter a sua vida (ou melhor, parte dela) retratada nas telonas em ‘Steve Jobs‘.

O longa se divide em três momentos: a apresentação do Macintosh em 1984, o NeXT em 1988 e o iMac em 1998. Essas três fases servem para acompanharmos as mudanças de Steve, com seus fracassos e sucessos através dos anos.



steve jobs 10

Com direção do britânico Danny Boyle (que também dirigiu ‘Quem quer ser um Milionário’) e roteirizado por Aaron Sorkin (‘A Rede Social’), o filme já começa em ritmo frenético com diálogos rápidos e intensos e nos apresenta um Steve Jobs manipulador, debochado e determinado a conseguir o que quer. O homem que nos é apresentado tem um caráter duvidoso, mas, ainda é difícil defini-lo como herói ou vilão, já que as piadas que saem de sua boca parecem suavizar sua personalidade prepotente.

O longa segue em ritmo acelerado sem se preocupar em dar muitas explicações ao público. Com diálogos tão intensos é fácil se perder no meio da conversa e se perguntar o que está acontecendo. Sendo proposital ou não, há poucos momentos para respirar no filme. As duas horas de duração parecem durar pouco mais de 30 minutos.

steve jobs 25

Quem dá vida ao título do filme é Michael Fassbender, que diferente de Ashton Kutcher em ‘Jobs’, parece ter sido a escolha certa para o papel. O ator dá vida a um homem cheio de falhas, que nunca é visto fora do ambiente de trabalho e não muda de ideia quando acredita estar certo.

Ganha destaque Kate Winslet no papel de Joanna Hoffman, a fiel companheira de trabalho de Steve que parece ser a única pessoa na qual ele ouve. Compõe o elenco também Seth Rogen (no papel de Steve Wozniak) e Jeff Daniels (interpretando o CEO da Apple, John Sculley), responsáveis por boa parte dos conflitos da trama.

steve jobs 15

Steve Jobs‘ está longe de ser uma verdadeira cinebiografia, mas funciona muito bem se visto mais como uma obra ficcional e romantizada do que um filme que busca apresentar fatos reais. O roteiro que constrói um ídolo imperfeito e busca explicações para suas atitudes duvidosas é montado de tal forma que chega a convencer.

Nunca mais verei o iMac e o iPod da mesma maneira.

 

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O longa se divide em três momentos: a apresentação do Macintosh em 1984, o NeXT em 1988 e o iMac em 1998. Essas três fases servem para acompanharmos as mudanças de Steve, com seus fracassos e sucessos através dos anos.

steve jobs 10

Com direção do britânico Danny Boyle (que também dirigiu ‘Quem quer ser um Milionário’) e roteirizado por Aaron Sorkin (‘A Rede Social’), o filme já começa em ritmo frenético com diálogos rápidos e intensos e nos apresenta um Steve Jobs manipulador, debochado e determinado a conseguir o que quer. O homem que nos é apresentado tem um caráter duvidoso, mas, ainda é difícil defini-lo como herói ou vilão, já que as piadas que saem de sua boca parecem suavizar sua personalidade prepotente.

O longa segue em ritmo acelerado sem se preocupar em dar muitas explicações ao público. Com diálogos tão intensos é fácil se perder no meio da conversa e se perguntar o que está acontecendo. Sendo proposital ou não, há poucos momentos para respirar no filme. As duas horas de duração parecem durar pouco mais de 30 minutos.

steve jobs 25

Quem dá vida ao título do filme é Michael Fassbender, que diferente de Ashton Kutcher em ‘Jobs’, parece ter sido a escolha certa para o papel. O ator dá vida a um homem cheio de falhas, que nunca é visto fora do ambiente de trabalho e não muda de ideia quando acredita estar certo.

Ganha destaque Kate Winslet no papel de Joanna Hoffman, a fiel companheira de trabalho de Steve que parece ser a única pessoa na qual ele ouve. Compõe o elenco também Seth Rogen (no papel de Steve Wozniak) e Jeff Daniels (interpretando o CEO da Apple, John Sculley), responsáveis por boa parte dos conflitos da trama.

steve jobs 15

Steve Jobs‘ está longe de ser uma verdadeira cinebiografia, mas funciona muito bem se visto mais como uma obra ficcional e romantizada do que um filme que busca apresentar fatos reais. O roteiro que constrói um ídolo imperfeito e busca explicações para suas atitudes duvidosas é montado de tal forma que chega a convencer.

Nunca mais verei o iMac e o iPod da mesma maneira.

 

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