domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Super Velozes, Mega Furiosos

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Imagine as seguintes situações: Um namorado beija a companheira e lhe passa herpes. Um homem espanca outro até que fique inconsciente, logo em seguida o assassina com uma arma de fogo. Um pai aposta seu filho, ainda no ventre da mãe, em uma corrida de carros. Você riu de alguma dessas situações? Não? Que bom! Isso significa que você não é um psicopata e que, consequentemente, não é o público alvo desta excrecência que garante seu lugar como um dos piores filmes do ano.

É engraçado como Super Velozes, Mega furiosos parece acreditar genuinamente que suas passagens (ia chamar de piadas, mas não são) fazem o público rir. Utilizando-se de gags obvias que são estendidas quase que sempre além do seu tempo. Não só apresenta situações não engraçadas, mas com desfecho óbvio e fora de ritmo.



Durante este interminável longa, acompanhamos Paul White (Alex Ashbaugh), um policial que tenta se infiltrar na gangue de Vin Serento (Dale Pavinski), mas acaba se aproximando dos criminosos e desenvolvendo uma relação com eles, história tão simplória e rasa, que a sequência parodiada parece uma obra prima perto deste filme.

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Os primeiro minutos são, de longe, os piores momentos do longa (são tantos momentos ruins que fica até difícil decidir qual o pior). Os “diretores” nos apresentam o protagonista como um homem que dirige um carro com um desenho de unicórnio, como se mostrando esse desenho, apenas, fosse o suficiente para arrancar gargalhadas. Este primeiro momento, bem como o resto do filme, é recheado de estereótipos. O negro “Hell no!”, o latino de lenço amarrado na cabeça e o jamaicano com sotaque forte. Mais uma vez, como se mostrando esses estereótipos, apenas, fosse o suficiente para fazer-nos rir (talvez há trinta anos atrás, fosse minimamente).

E este “filme” é repleto de momentos assim. Em um momento vemos a gangue dançar. Apenas isto, um grupo de quatro ou cinco pessoas dançando. Descobri hoje que dançar é algo extremamente engraçado (sarcasmo). Não só nas ações em si, mas no modo que são filmadas e na montagem. Nunca são mostrados momentos que surpreendem o espectador, bem como estes momentos são quase todos enquadrados em planos pequenos, nunca demonstrando a relação dos personagens e os resultados das suas interações.

superfast3

A montagem contribui para a falha das suas piadas. As gags são montadas de forma muito lenta, prejudicando o ritmo do filme, bem como, estendendo algumas situações que poderiam ser mais concisas, prolongando a vergonha alheia quando cada “piada” é encerrada. Aqui fica evidente a absoluta falta de carisma dos atores (Excluindo-se Dio Johnson, que faz uma paródia do personagem de The Rock na franquia original, de quem aqui e acolá dei risadas) que nunca são precisos nas piadas e apresentam reações genéricas.

Se utilizando de piadas compostas por estereótipos e senso comum, constituindo um humor burro e ultrapassado por excelência, filmes como este tem apenas uma função: Mostrar como NÃO se fazer cinema.

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Imagine as seguintes situações: Um namorado beija a companheira e lhe passa herpes. Um homem espanca outro até que fique inconsciente, logo em seguida o assassina com uma arma de fogo. Um pai aposta seu filho, ainda no ventre da mãe, em uma corrida de carros. Você riu de alguma dessas situações? Não? Que bom! Isso significa que você não é um psicopata e que, consequentemente, não é o público alvo desta excrecência que garante seu lugar como um dos piores filmes do ano.

É engraçado como Super Velozes, Mega furiosos parece acreditar genuinamente que suas passagens (ia chamar de piadas, mas não são) fazem o público rir. Utilizando-se de gags obvias que são estendidas quase que sempre além do seu tempo. Não só apresenta situações não engraçadas, mas com desfecho óbvio e fora de ritmo.

Durante este interminável longa, acompanhamos Paul White (Alex Ashbaugh), um policial que tenta se infiltrar na gangue de Vin Serento (Dale Pavinski), mas acaba se aproximando dos criminosos e desenvolvendo uma relação com eles, história tão simplória e rasa, que a sequência parodiada parece uma obra prima perto deste filme.

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Os primeiro minutos são, de longe, os piores momentos do longa (são tantos momentos ruins que fica até difícil decidir qual o pior). Os “diretores” nos apresentam o protagonista como um homem que dirige um carro com um desenho de unicórnio, como se mostrando esse desenho, apenas, fosse o suficiente para arrancar gargalhadas. Este primeiro momento, bem como o resto do filme, é recheado de estereótipos. O negro “Hell no!”, o latino de lenço amarrado na cabeça e o jamaicano com sotaque forte. Mais uma vez, como se mostrando esses estereótipos, apenas, fosse o suficiente para fazer-nos rir (talvez há trinta anos atrás, fosse minimamente).

E este “filme” é repleto de momentos assim. Em um momento vemos a gangue dançar. Apenas isto, um grupo de quatro ou cinco pessoas dançando. Descobri hoje que dançar é algo extremamente engraçado (sarcasmo). Não só nas ações em si, mas no modo que são filmadas e na montagem. Nunca são mostrados momentos que surpreendem o espectador, bem como estes momentos são quase todos enquadrados em planos pequenos, nunca demonstrando a relação dos personagens e os resultados das suas interações.

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A montagem contribui para a falha das suas piadas. As gags são montadas de forma muito lenta, prejudicando o ritmo do filme, bem como, estendendo algumas situações que poderiam ser mais concisas, prolongando a vergonha alheia quando cada “piada” é encerrada. Aqui fica evidente a absoluta falta de carisma dos atores (Excluindo-se Dio Johnson, que faz uma paródia do personagem de The Rock na franquia original, de quem aqui e acolá dei risadas) que nunca são precisos nas piadas e apresentam reações genéricas.

Se utilizando de piadas compostas por estereótipos e senso comum, constituindo um humor burro e ultrapassado por excelência, filmes como este tem apenas uma função: Mostrar como NÃO se fazer cinema.

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