quinta-feira , 21 novembro , 2024

Crítica | Supermães – série de humor que não hesita em abordar temas polêmicos

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No universo audiovisual existe uma grande variedade de séries do gênero comédia. Entretanto, muitas se enquadram em produções que já foram vistas antes, com roteiro repetitivo e situações defasadas. E é por isso que quando surgem enredos diferenciados e com seu próprio tom particular, o público tira um momento para conferir e se surpreender com a qualidade que tais histórias têm para apresentar.

Supermães (originalmente Workin’ Moms) é uma sitcom canadense, criada e estrela por Catherine Reitman (It’s Always Sunny in Philadelphia), que chegou recentemente ao catálogo da Netflix para mostrar a história de quatro bem diferentes trinta e tantos mães trabalhadoras e amigas, que tentam balancear trabalho, família e o romance no dia a dia da cidade de Toronto.



A produção, que conta com episódios de 22 minutos, apresenta bem seu universo em seu piloto e mostra de cara para o espectador a que veio. O enredo conta com uma desconstrução do que se está acostumado a conferir na TV quando o assunto são mães e recém-nascidos e demonstra de primeira suas peculiaridades. O humor aderido pela criadora é uma mistura do ácido com o impróprio e está recheado de críticas a sociedade que enxerga mulheres que recém tiveram filhos de forma conservadora.

Ademais, a série não hesita em mostrar situações de machismo sendo combatidas com o humor e os diálogos bem construídos entre as personagens. É um bate e volta espetacular quando as protagonistas conversam entre si ou com outros que fazem parte da storyline. Outro detalhe que precisa ser apontado é a rapidez com que o roteiro alterna entre situações sem perder o telespectador que precisa estar ligado 100% no que está acontecendo.

Em quesito de personagens, Kate Foster (Reitman), Anne Carlson (Dani Kind), Frankie Coyne (Juno Rinaldi) e Jenny Matthews (Jessalyn Wanlim) compõem o quadro de protagonistas sendo que cada uma possui uma personalidade própria e ímpar. A produção faz questão de explorar o enredo particular de cada uma que se ligam nos encontros que realizam de mães com recém-nascidos liderados por Val Szalinsky (Sarah McVie). É interessante acompanhar os desafios que cada uma dessas mulheres estão enfrentando, seja no ambiente familiar ou profissional, e quais meios utilizam para vencer tais obstáculos.

Em quesito técnico, a criação de Reitman possui uma direção que faz jus ao roteiro e com posicionamentos de câmeras próprios para uma sitcom. A direção de arte realiza um trabalho espetacular em representar a vida moderna e personalidade de cada uma dessas mulheres com a decoração de suas casas. E a trilha sonora também caminha juntamente com todos as partes da série de TV.

Supermães é uma produção para os apreciadores do humor ácido e impróprio começarem a assistir imediatamente. A sitcom não hesita em abordar temas importantes para a sociedade atual como machismo em ambiente de trabalho, mulheres que tiveram seus filhos recentemente, aborto, depressão pós parto, entre outros assuntos primordiais para o mundo em que vivemos atualmente.

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Supermães (originalmente Workin’ Moms) é uma sitcom canadense, criada e estrela por Catherine Reitman (It’s Always Sunny in Philadelphia), que chegou recentemente ao catálogo da Netflix para mostrar a história de quatro bem diferentes trinta e tantos mães trabalhadoras e amigas, que tentam balancear trabalho, família e o romance no dia a dia da cidade de Toronto.

A produção, que conta com episódios de 22 minutos, apresenta bem seu universo em seu piloto e mostra de cara para o espectador a que veio. O enredo conta com uma desconstrução do que se está acostumado a conferir na TV quando o assunto são mães e recém-nascidos e demonstra de primeira suas peculiaridades. O humor aderido pela criadora é uma mistura do ácido com o impróprio e está recheado de críticas a sociedade que enxerga mulheres que recém tiveram filhos de forma conservadora.

Ademais, a série não hesita em mostrar situações de machismo sendo combatidas com o humor e os diálogos bem construídos entre as personagens. É um bate e volta espetacular quando as protagonistas conversam entre si ou com outros que fazem parte da storyline. Outro detalhe que precisa ser apontado é a rapidez com que o roteiro alterna entre situações sem perder o telespectador que precisa estar ligado 100% no que está acontecendo.

Em quesito de personagens, Kate Foster (Reitman), Anne Carlson (Dani Kind), Frankie Coyne (Juno Rinaldi) e Jenny Matthews (Jessalyn Wanlim) compõem o quadro de protagonistas sendo que cada uma possui uma personalidade própria e ímpar. A produção faz questão de explorar o enredo particular de cada uma que se ligam nos encontros que realizam de mães com recém-nascidos liderados por Val Szalinsky (Sarah McVie). É interessante acompanhar os desafios que cada uma dessas mulheres estão enfrentando, seja no ambiente familiar ou profissional, e quais meios utilizam para vencer tais obstáculos.

Em quesito técnico, a criação de Reitman possui uma direção que faz jus ao roteiro e com posicionamentos de câmeras próprios para uma sitcom. A direção de arte realiza um trabalho espetacular em representar a vida moderna e personalidade de cada uma dessas mulheres com a decoração de suas casas. E a trilha sonora também caminha juntamente com todos as partes da série de TV.

Supermães é uma produção para os apreciadores do humor ácido e impróprio começarem a assistir imediatamente. A sitcom não hesita em abordar temas importantes para a sociedade atual como machismo em ambiente de trabalho, mulheres que tiveram seus filhos recentemente, aborto, depressão pós parto, entre outros assuntos primordiais para o mundo em que vivemos atualmente.

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