domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Supermães – série de humor que não hesita em abordar temas polêmicos

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No universo audiovisual existe uma grande variedade de séries do gênero comédia. Entretanto, muitas se enquadram em produções que já foram vistas antes, com roteiro repetitivo e situações defasadas. E é por isso que quando surgem enredos diferenciados e com seu próprio tom particular, o público tira um momento para conferir e se surpreender com a qualidade que tais histórias têm para apresentar.

Supermães (originalmente Workin’ Moms) é uma sitcom canadense, criada e estrela por Catherine Reitman (It’s Always Sunny in Philadelphia), que chegou recentemente ao catálogo da Netflix para mostrar a história de quatro bem diferentes trinta e tantos mães trabalhadoras e amigas, que tentam balancear trabalho, família e o romance no dia a dia da cidade de Toronto.



A produção, que conta com episódios de 22 minutos, apresenta bem seu universo em seu piloto e mostra de cara para o espectador a que veio. O enredo conta com uma desconstrução do que se está acostumado a conferir na TV quando o assunto são mães e recém-nascidos e demonstra de primeira suas peculiaridades. O humor aderido pela criadora é uma mistura do ácido com o impróprio e está recheado de críticas a sociedade que enxerga mulheres que recém tiveram filhos de forma conservadora.

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Ademais, a série não hesita em mostrar situações de machismo sendo combatidas com o humor e os diálogos bem construídos entre as personagens. É um bate e volta espetacular quando as protagonistas conversam entre si ou com outros que fazem parte da storyline. Outro detalhe que precisa ser apontado é a rapidez com que o roteiro alterna entre situações sem perder o telespectador que precisa estar ligado 100% no que está acontecendo.

Em quesito de personagens, Kate Foster (Reitman), Anne Carlson (Dani Kind), Frankie Coyne (Juno Rinaldi) e Jenny Matthews (Jessalyn Wanlim) compõem o quadro de protagonistas sendo que cada uma possui uma personalidade própria e ímpar. A produção faz questão de explorar o enredo particular de cada uma que se ligam nos encontros que realizam de mães com recém-nascidos liderados por Val Szalinsky (Sarah McVie). É interessante acompanhar os desafios que cada uma dessas mulheres estão enfrentando, seja no ambiente familiar ou profissional, e quais meios utilizam para vencer tais obstáculos.

Em quesito técnico, a criação de Reitman possui uma direção que faz jus ao roteiro e com posicionamentos de câmeras próprios para uma sitcom. A direção de arte realiza um trabalho espetacular em representar a vida moderna e personalidade de cada uma dessas mulheres com a decoração de suas casas. E a trilha sonora também caminha juntamente com todos as partes da série de TV.

Supermães é uma produção para os apreciadores do humor ácido e impróprio começarem a assistir imediatamente. A sitcom não hesita em abordar temas importantes para a sociedade atual como machismo em ambiente de trabalho, mulheres que tiveram seus filhos recentemente, aborto, depressão pós parto, entre outros assuntos primordiais para o mundo em que vivemos atualmente.

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Crítica | Supermães – série de humor que não hesita em abordar temas polêmicos

No universo audiovisual existe uma grande variedade de séries do gênero comédia. Entretanto, muitas se enquadram em produções que já foram vistas antes, com roteiro repetitivo e situações defasadas. E é por isso que quando surgem enredos diferenciados e com seu próprio tom particular, o público tira um momento para conferir e se surpreender com a qualidade que tais histórias têm para apresentar.

Supermães (originalmente Workin’ Moms) é uma sitcom canadense, criada e estrela por Catherine Reitman (It’s Always Sunny in Philadelphia), que chegou recentemente ao catálogo da Netflix para mostrar a história de quatro bem diferentes trinta e tantos mães trabalhadoras e amigas, que tentam balancear trabalho, família e o romance no dia a dia da cidade de Toronto.

A produção, que conta com episódios de 22 minutos, apresenta bem seu universo em seu piloto e mostra de cara para o espectador a que veio. O enredo conta com uma desconstrução do que se está acostumado a conferir na TV quando o assunto são mães e recém-nascidos e demonstra de primeira suas peculiaridades. O humor aderido pela criadora é uma mistura do ácido com o impróprio e está recheado de críticas a sociedade que enxerga mulheres que recém tiveram filhos de forma conservadora.

Ademais, a série não hesita em mostrar situações de machismo sendo combatidas com o humor e os diálogos bem construídos entre as personagens. É um bate e volta espetacular quando as protagonistas conversam entre si ou com outros que fazem parte da storyline. Outro detalhe que precisa ser apontado é a rapidez com que o roteiro alterna entre situações sem perder o telespectador que precisa estar ligado 100% no que está acontecendo.

Em quesito de personagens, Kate Foster (Reitman), Anne Carlson (Dani Kind), Frankie Coyne (Juno Rinaldi) e Jenny Matthews (Jessalyn Wanlim) compõem o quadro de protagonistas sendo que cada uma possui uma personalidade própria e ímpar. A produção faz questão de explorar o enredo particular de cada uma que se ligam nos encontros que realizam de mães com recém-nascidos liderados por Val Szalinsky (Sarah McVie). É interessante acompanhar os desafios que cada uma dessas mulheres estão enfrentando, seja no ambiente familiar ou profissional, e quais meios utilizam para vencer tais obstáculos.

Em quesito técnico, a criação de Reitman possui uma direção que faz jus ao roteiro e com posicionamentos de câmeras próprios para uma sitcom. A direção de arte realiza um trabalho espetacular em representar a vida moderna e personalidade de cada uma dessas mulheres com a decoração de suas casas. E a trilha sonora também caminha juntamente com todos as partes da série de TV.

Supermães é uma produção para os apreciadores do humor ácido e impróprio começarem a assistir imediatamente. A sitcom não hesita em abordar temas importantes para a sociedade atual como machismo em ambiente de trabalho, mulheres que tiveram seus filhos recentemente, aborto, depressão pós parto, entre outros assuntos primordiais para o mundo em que vivemos atualmente.

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