quarta-feira , 20 novembro , 2024

Crítica | Todas as Razões para Esquecer – É preciso sofrer para chegar à felicidade

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Focando em temas atemporais que pairam sobre o universo do primeiro amor, o projeto apresenta um protagonista repleto de dificuldades em entender seus sentimentos e com uma certa síndrome ligada à solidão. Escrito e dirigido pelo cineasta Pedro Coutinho o longa deve agradar o público jovem e que se interessa pelo bom cinema nacional. Exibido no último Festival do Rio de Cinema, Todas as Razões para Esquecer é um pequeno e interessante recorte sobre a descoberta da maturidade em nossas juventudes prolongadas.

Na trama, tendo como pano de fundo uma bela trilha sonora, conhecemos o complicado Antônio (Johnny Massaro), que acaba de terminar um relacionamento com Sofia (Bianca Comparato), o grande amor de sua vida. O protagonista não consegue entender os porquês do término e começa a navegar em uma trajetória de autoconhecimento,  usando todo tipo de medida nunca antes usada por ele, como ir ao psiquiatra, usar o Tinder, remédios ansiolíticos, em busca de descobertas para melhorar seus dias.



Há um ar melancólico, tons de comédia suave, e com premissa ligads às metáforas que a vida traz. Dividido em arcos profundos, com algumas situações tragicômicas, busca por meio de diálogos expressivos dar um certo carisma ao protagonista, interpretado pelo ótimo Johnny Massaro. As idas e vindas dos coadjuvantes, pessoas que envolvem a vida do personagem principal, dão um certo ritmo ao filme sempre buscando surpreender pelas ações inconsequentes e ligadas às emoções do momento dos personagens.

O filme conversa com sucessos como 500 Dias com Ela (2009) e Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004), apesar de ter uma linha até certo ponto original a desenvolver seu protagonista de maneira coerente. A chave para uma boa sessão é compreender a relação e as exposições de Antônio com a psiquiatra que o atende, a partir dessas curtas mas intensas conversas  compreendemos melhor o quão perdido está o personagem e assim embarcamos em sua história repleta de altos e baixos.

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Na trama, tendo como pano de fundo uma bela trilha sonora, conhecemos o complicado Antônio (Johnny Massaro), que acaba de terminar um relacionamento com Sofia (Bianca Comparato), o grande amor de sua vida. O protagonista não consegue entender os porquês do término e começa a navegar em uma trajetória de autoconhecimento,  usando todo tipo de medida nunca antes usada por ele, como ir ao psiquiatra, usar o Tinder, remédios ansiolíticos, em busca de descobertas para melhorar seus dias.

Há um ar melancólico, tons de comédia suave, e com premissa ligads às metáforas que a vida traz. Dividido em arcos profundos, com algumas situações tragicômicas, busca por meio de diálogos expressivos dar um certo carisma ao protagonista, interpretado pelo ótimo Johnny Massaro. As idas e vindas dos coadjuvantes, pessoas que envolvem a vida do personagem principal, dão um certo ritmo ao filme sempre buscando surpreender pelas ações inconsequentes e ligadas às emoções do momento dos personagens.

O filme conversa com sucessos como 500 Dias com Ela (2009) e Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004), apesar de ter uma linha até certo ponto original a desenvolver seu protagonista de maneira coerente. A chave para uma boa sessão é compreender a relação e as exposições de Antônio com a psiquiatra que o atende, a partir dessas curtas mas intensas conversas  compreendemos melhor o quão perdido está o personagem e assim embarcamos em sua história repleta de altos e baixos.

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