terça-feira , 3 dezembro , 2024

Crítica | Tulsa King – Sylvester Stallone BRILHA na pele de um carismático gângster

Imaginem um gângster daqueles das antigas mesmo, com seu terno arrumado, falando com sotaque, jogado em nossa atualidade após algumas décadas preso, onde ao alcance de um clique uma comunicação mundial acontece. Esse é o início do caminho da nova série da Paramount Plus, Tulsa King, que brinca de forma inteligente com o novo e o antigo de forma equilibrada, sem perder a profundidade dos conflitos dos ótimos personagens, trazendo para o público um protagonista carismático, um clássico anti-herói, violento, exigente, mas com um coração enorme, que precisa entender de forma rápida o mundo de hoje. O projeto marca a primeira aparição do astro Sylvester Stallone como protagonista em uma série de televisão.



Criada pelo texano Taylor Sheridan (de sucessos como Yellowstone, O Dono de Kingstown e outros sucessos), na trama, conhecemos Dwight ‘The General’ Manfredi (Sylvester Stallone) que após quase três décadas preso sem falar uma palavra sobre a família da máfia nova-iorquina da qual pertence acaba indo parar na cidade de Tulsa no estado de Oklahoma, situado no centro-oeste dos EUA, com um único objetivo de levantar um domínio criminoso na região. Aos poucos vai conhecendo outros personagens que se juntam a ele nessa jornada que também navega pelo campo pessoal, principalmente no relacionamento conturbado com a única filha.

Uma bomba pronta pra explodir? Um romântico das antigas? Quais as vantagens e desvantagens de não conhecer o mundo de hoje, repleto de tecnologias, criptomoedas? Empreendendo pelas vias da violência pois é a única forma que enxerga o sucesso, Dwight, um orgulhoso nova-iorquino, durante toda a vida antes da prisão pensando de uma forma, vai se tornando um peixe fora d’ água em uma região completamente diferente de tudo que viveu. Os coadjuvantes que cruzam seu caminho o fazem entender melhor aquele momento que vive onde vai percebendo aos poucos que precisa se descontruir sem perder sua essência. Mas como fazer isso? Várias antíteses o perseguem, violento e doce por exemplo, cabem na mesma frase desse que é um dos melhores personagens da vitoriosa carreira do ator norte-americano de 76 anos.

Ao longo dos nove episódios da primeira temporada (já renovada para uma segunda jornada), o ótimo roteiro abre espaço para uma jornada familiar repleta de conflitos e aqui por dois caminhos há reflexões. O sentido de irmandade da máfia, que se tratam como irmãos, e as quebras dos protocolos e seus sangrentos e obsessivos conflitos. Em paralelo, Dwight tem uma difícil missão de se reaproximar com a filha que tem uma visão muito negativa sobre ele. Essa última parte é algo que deve ser mais explorado nas próximas temporadas.

Tulsa King não é um retorno mas sim a estreia de Stallone no universo em expansão das séries via streamings. E que estreia! Seu personagem domina nossos olhares exalando carisma do primeiro ao último episódio. Parece seguir rumo ao sentido de um conceito contido na frase de um revolucionário da realidade: ‘É preciso ser duro, mas sem perder a ternura, jamais’.

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Crítica | Tulsa King – Sylvester Stallone BRILHA na pele de um carismático gângster

Imaginem um gângster daqueles das antigas mesmo, com seu terno arrumado, falando com sotaque, jogado em nossa atualidade após algumas décadas preso, onde ao alcance de um clique uma comunicação mundial acontece. Esse é o início do caminho da nova série da Paramount Plus, Tulsa King, que brinca de forma inteligente com o novo e o antigo de forma equilibrada, sem perder a profundidade dos conflitos dos ótimos personagens, trazendo para o público um protagonista carismático, um clássico anti-herói, violento, exigente, mas com um coração enorme, que precisa entender de forma rápida o mundo de hoje. O projeto marca a primeira aparição do astro Sylvester Stallone como protagonista em uma série de televisão.

Criada pelo texano Taylor Sheridan (de sucessos como Yellowstone, O Dono de Kingstown e outros sucessos), na trama, conhecemos Dwight ‘The General’ Manfredi (Sylvester Stallone) que após quase três décadas preso sem falar uma palavra sobre a família da máfia nova-iorquina da qual pertence acaba indo parar na cidade de Tulsa no estado de Oklahoma, situado no centro-oeste dos EUA, com um único objetivo de levantar um domínio criminoso na região. Aos poucos vai conhecendo outros personagens que se juntam a ele nessa jornada que também navega pelo campo pessoal, principalmente no relacionamento conturbado com a única filha.

Uma bomba pronta pra explodir? Um romântico das antigas? Quais as vantagens e desvantagens de não conhecer o mundo de hoje, repleto de tecnologias, criptomoedas? Empreendendo pelas vias da violência pois é a única forma que enxerga o sucesso, Dwight, um orgulhoso nova-iorquino, durante toda a vida antes da prisão pensando de uma forma, vai se tornando um peixe fora d’ água em uma região completamente diferente de tudo que viveu. Os coadjuvantes que cruzam seu caminho o fazem entender melhor aquele momento que vive onde vai percebendo aos poucos que precisa se descontruir sem perder sua essência. Mas como fazer isso? Várias antíteses o perseguem, violento e doce por exemplo, cabem na mesma frase desse que é um dos melhores personagens da vitoriosa carreira do ator norte-americano de 76 anos.

Ao longo dos nove episódios da primeira temporada (já renovada para uma segunda jornada), o ótimo roteiro abre espaço para uma jornada familiar repleta de conflitos e aqui por dois caminhos há reflexões. O sentido de irmandade da máfia, que se tratam como irmãos, e as quebras dos protocolos e seus sangrentos e obsessivos conflitos. Em paralelo, Dwight tem uma difícil missão de se reaproximar com a filha que tem uma visão muito negativa sobre ele. Essa última parte é algo que deve ser mais explorado nas próximas temporadas.

Tulsa King não é um retorno mas sim a estreia de Stallone no universo em expansão das séries via streamings. E que estreia! Seu personagem domina nossos olhares exalando carisma do primeiro ao último episódio. Parece seguir rumo ao sentido de um conceito contido na frase de um revolucionário da realidade: ‘É preciso ser duro, mas sem perder a ternura, jamais’.

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