domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Um Broto Legal – O Filme Certo Para Quem Está Ansioso por ‘Elvis’

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Sim, um dos grandes lançamentos do ano é a aguardadíssima cinebiografia do ídolo do pop rockElvis’, cuja previsão de estreia no Brasil é julho. Mas até lá, são muitos dias de espera, e, para ajudar a entrar no clima estreia no próximo dia 16 de junho nos cinemas brasileiros o filme musicalUm Broto Legal’, que é um verdadeiro esquenta para as salas de cinema!



Nos anos 1950, o rock n roll começava a conquistar os corações dos jovens ao redor do mundo. No Brasil, Cauby Peixoto e companhia cantavam nas rádios, ao mesmo tempo que grupos se juntavam para performar covers de músicas estadunidenses nos clubes e bailinhos locais. É nesse contexto que na então pequena cidade de Taubaté, no interior paulista, o jovem Sérgio (Murilo Armacollo), tenta tocar a rebeldia do rock nas festas, porém, a sociedade conservadora não gosta do seu estilo. Como castigo, seu pai (Paulo Goulart Filho) decide lhe arranjar um emprego na cidade de São Paulo, certo de que o trabalho iria corrigir o filho. O que ninguém esperava era que um caçatalentos ouvisse Sérgio cantando e decidisse apostar nele, e, em seguida, o rapaz decidisse levar para a capital a sua irmãzinha, Célia Campello (Marianna Alexandre), para cantar também, e que, juntos, os dois se tornariam um dos maiores fenômenos musicais do país.

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Surfando na onda das cinebiografias musicais que têm feito tanto sucesso entre o público na última década, ‘Um Broto Legal’ é um acerto de filme, pois joga luz sobre a vida de uma das mais potentes cantoras brasileiras, cuja história de vida está distante do público contemporâneo. Ao trazer para o audiovisual a trajetória dos irmãos Campello, o longa permite uma rememoração do público mais velho dos seus tempos de juventude, e isso é muito gostoso de se ver nas salas de cinema; ao mesmo tempo, permite que a garotada conheça o rosto por trás de duas das músicas mais tocadas em qualquer festa de aniversário, casamento ou formatura: as canções ‘Estúpido Cupido’ e ‘Banho de Lua’. Já deu para lembrar de quem estamos falando, né?

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Para tal, o roteiro de Luiz Alberto Pereira e Dimas Oliveira Jr. parte da história de Sérgio (que mais tarde se torna Tony Campello) e acaba se demorando demais por ali, uma vez que o foco do sucesso é, na real, Celly; porém, uma vez que Tony deve ter contribuído muito com informações, é bastante justo que ganhe esse espaço. Focado em contar a meteórica carreira da jovem Celly – que, aos 16 anos, estourou nas rádios brasileiras, fez turnê pelo país e ganhou programa de rádio – o longa de Luiz Alberto Pereira se fortalece na direção musical, no investimento em direitos autorais para reproduzir as canções belamente cantadas pelos protagonistas afinados de modo a conquistar os espectadores.

Contando ainda com as participações de Felipe Folgosi e Claudio Fontana, ‘Um Broto Legal’ é uma verdadeira festa no cinema. Colorido, alto-astral, muito animado e com uma direção de arte bem competente, cumpre o papel de homenagear Celly Campello e de aquecer o coração de seus fãs, hoje já senhores de idade, convidando-os a uma vez mais serem embalados pela voz do rock n roll juvenil brasileiro.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Crítica | Um Broto Legal – O Filme Certo Para Quem Está Ansioso por ‘Elvis’

Sim, um dos grandes lançamentos do ano é a aguardadíssima cinebiografia do ídolo do pop rockElvis’, cuja previsão de estreia no Brasil é julho. Mas até lá, são muitos dias de espera, e, para ajudar a entrar no clima estreia no próximo dia 16 de junho nos cinemas brasileiros o filme musicalUm Broto Legal’, que é um verdadeiro esquenta para as salas de cinema!

Nos anos 1950, o rock n roll começava a conquistar os corações dos jovens ao redor do mundo. No Brasil, Cauby Peixoto e companhia cantavam nas rádios, ao mesmo tempo que grupos se juntavam para performar covers de músicas estadunidenses nos clubes e bailinhos locais. É nesse contexto que na então pequena cidade de Taubaté, no interior paulista, o jovem Sérgio (Murilo Armacollo), tenta tocar a rebeldia do rock nas festas, porém, a sociedade conservadora não gosta do seu estilo. Como castigo, seu pai (Paulo Goulart Filho) decide lhe arranjar um emprego na cidade de São Paulo, certo de que o trabalho iria corrigir o filho. O que ninguém esperava era que um caçatalentos ouvisse Sérgio cantando e decidisse apostar nele, e, em seguida, o rapaz decidisse levar para a capital a sua irmãzinha, Célia Campello (Marianna Alexandre), para cantar também, e que, juntos, os dois se tornariam um dos maiores fenômenos musicais do país.

Surfando na onda das cinebiografias musicais que têm feito tanto sucesso entre o público na última década, ‘Um Broto Legal’ é um acerto de filme, pois joga luz sobre a vida de uma das mais potentes cantoras brasileiras, cuja história de vida está distante do público contemporâneo. Ao trazer para o audiovisual a trajetória dos irmãos Campello, o longa permite uma rememoração do público mais velho dos seus tempos de juventude, e isso é muito gostoso de se ver nas salas de cinema; ao mesmo tempo, permite que a garotada conheça o rosto por trás de duas das músicas mais tocadas em qualquer festa de aniversário, casamento ou formatura: as canções ‘Estúpido Cupido’ e ‘Banho de Lua’. Já deu para lembrar de quem estamos falando, né?

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Para tal, o roteiro de Luiz Alberto Pereira e Dimas Oliveira Jr. parte da história de Sérgio (que mais tarde se torna Tony Campello) e acaba se demorando demais por ali, uma vez que o foco do sucesso é, na real, Celly; porém, uma vez que Tony deve ter contribuído muito com informações, é bastante justo que ganhe esse espaço. Focado em contar a meteórica carreira da jovem Celly – que, aos 16 anos, estourou nas rádios brasileiras, fez turnê pelo país e ganhou programa de rádio – o longa de Luiz Alberto Pereira se fortalece na direção musical, no investimento em direitos autorais para reproduzir as canções belamente cantadas pelos protagonistas afinados de modo a conquistar os espectadores.

Contando ainda com as participações de Felipe Folgosi e Claudio Fontana, ‘Um Broto Legal’ é uma verdadeira festa no cinema. Colorido, alto-astral, muito animado e com uma direção de arte bem competente, cumpre o papel de homenagear Celly Campello e de aquecer o coração de seus fãs, hoje já senhores de idade, convidando-os a uma vez mais serem embalados pela voz do rock n roll juvenil brasileiro.

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